A Bailarina Fantasma faz quatro apresentações no Espaço 28, no Bom Retiro
A peça-instalação foi criada a partir da icônica e polêmica escultura francesa ‘A Bailarina de 14 anos’, do escultor Edgar Degas, em fricção com os relatos autobiográficos da bailarina brasileira Verônica Santos. Com dramaturgia inédita de Dione Carlos, o espetáculo revela um corpo fraturado por violências físicas e simbólicas e também por tentativas de apagamento da visibilidade de uma bailarina clássica negra. A obra propõe uma espacialidade imersiva onde a performer e a dramaturga ritualizam um diálogo íntimo e, diante do público, elaboram um plano de vingança.
Ficha Técnica:
Idealização e Direção de Produção: Fernando Gimenes
Produção: Plataforma – Estúdio de Produção Cultural
Atuação: Verônica Santos
Dramaturgia: Dione Carlos
Pianista: Natália Nery
Encenação e Instalação Cênica: Wagner Antônio
Diretora Assistente: Isabel Wolfenson
Mediação Artística-Psicanalítica: Rafael Costa
Equipe Técnica Performativa: Laysla Loysle, Ijur Sanso, Lucas JP Santos, Camila Refinetti, Denis Kageyama, Guilherme Zomer, Marina Meyer
Acessibilidade: Sina – Acessibilidade e Produção
Designer Gráfico: Murilo Thaveira
Fotos: Helton Nóbrega e Noelia Nájera
Redes Sociais: Jorge Ferreira
Fisioterapeuta: Claudia Carahyba
Professora de Balé: Aurea Ferreira
Assistente de Produção: Bruno Ribeiro
Técnico de Gravação em Áudio: Fabrício Zava
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Carol Zeferino e Daniele Valério
Programação complementar
Para ampliar os assuntos trazidos em A Bailarina Fantasma, haverá uma programação extra, com bate-papos e oficinas.
Após as apresentações dos dias 22 e 23 de novembro, a equipe envolvida no espetáculo promoverá encontros públicos, para expandir referências e pesquisas para pessoas que se interessem pelo tema da interseccionalidade de linguagens artísticas e das artes visuais para criação de obras teatrais inéditas.
Na sexta-feira (22/11), acontece a conversa “Teatro das Matérias”, com a artista plástica, escultora e artista intermídia Laura Vinci, sobre sua pesquisa e obra, recentemente lançada em livro, homônimo, pela editora Nara Roesler.
No sábado (23/11), o artista visual Ramo participa do encontro “Ramificar e Vilanizar”, em que trata do conceito de “vilanismo” e de sua obra e pesquisa para a criação da exposição “Ramificar”. Ramo é vilão, artista visual, educador e gestor cultural.
Nos dias 23 e 24 de novembro, (sábado e domingo), das 14h às 17h, acontece a oficina “Por uma Prática Curatorial Mediadora e Colaborativa em Artes Cênicas”, com Felipe de Assis, artista da cena, Mestre em Artes Cênicas pela UFBA, pesquisador e curador do Centro Cultural Futuros – Arte e Tecnologia (RJ) e do Festival Internacional FIAC BAHIA (BA).
As inscrições são gratuitas e os encontros contarão com acessibilidade em Libras – Língua Brasileira de Sinais.
*O público acompanha a cena autonomamente. Não haverá um local pré-determinado para se sentar. A intérprete e a equipe técnica performativa acompanham o público por um ambiente imersivo no novo local desta segunda temporada, o Espaço 28, menor que o do Porão do CCSP.
*Todas as sessões contarão com acessibilidade em Libras – Língua Brasileira de Sinais.