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CENA OURO – EPIDE(R)MIA
Costurando mito e cotidiano, recorrendo à figura de Medusa, a narrativa transita entre os temas da mobilidade e da imobilidade. Além disso, as ambivalências são acentuadas pela alternância entre as cores prata, fria e dura, e o ouro, solar e caloroso. A ideia é embaralhar até ressignificar compreensões estigmatizadas sobre um território – a assim chamada “Cracolândia” –, e as pessoas que ali convivem em seus múltiplos deslocamentos, disputas e fluxos.
- Quinta20h
- Sexta20h
CORO DOS SOLITÁRIOS, OU SONHAMOS SER ROBINSON CRUSOÉ
Uma atriz ou um ator, e ninguém mais: pode ser o começo de um solo como qualquer outro, mas também pode ser o terrível resultado de um naufrágio. A cada noite se sorteia um(a) integrante da Cia de Teatro Acidental para estar em cena nesta ilha deserta, mas sempre obedecendo ao roteiro decidido pelo coletivo. Esse(a) Robinson Crusoé dos palcos deverá não apenas sobreviver em condições adversas, como ainda encarnar a oposição entre indivíduo e sociedade, solidão e desejo por companhia.
- Quinta19h e 20h30
- Sexta19h e 20h30
- Sábado19h e 20h30
- Domingo18h e 19h30
A LÍNGUA MÃE
O texto, divertido e mordaz, faz uma homenagem à palavra, esta ferramenta para entender o mundo. Uma professora discute a gramática, tomando um caminho inusitado, uma reflexão sobre as mudanças impostas pela crise e pela comunicação dos novos tempos e de que forma estas mudanças contribuem para esvaziar, enganar, banalizar conceitos e influenciar nossas vidas.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
MOSTRA BONECOS SEM FRONTEIRAS
Para representar toda a versatilidade de temas, técnicas e públicos do teatro de bonecos, a Cia Caravan Maschera volta a São Paulo para realizar uma mostra gratuita no Espaço Sobrevento.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado18h e 20h
- Domingo18h
IT’S ME: ELTON
Embalados por sucessos como “Your Song”, “I’m still standing”, “Tiny Dancer", "Rocket man" e outros sucessos o espetáculo volta aos anos 90 quando Elton John se vê diante de uma triste realidade: a luta diária contra as drogas. "It's me: Elton" explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor, sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. O espetáculo aproveita este pano de fundo para abordar temas relevantes para a sociedade contemporânea como a liberdade, a opressão, a persistência e a vulnerabilidade na condição humana.
- Quinta20h30
MÃOS EMPODERADAS 2025
O projeto Mãos Empoderadas 2025 promove o empoderamento feminino a partir do encontro entre artesãs e do compartilhamento de técnicas e processos de criação e divulgação. Além das oficinas principais, que já tiveram suas inscrições encerradas, diversos espaços na Cidade Tiradentes recebem uma Mostra Cultural, com atrações gratuitas de teatro, dança e música, até dia 15 de maio.
- Quinta19h
- Sexta10h e 14h
- Sábado14h e 17h
TUDO ACONTECE NUMA SEGUNDA-FEIRA DE MANHÃ
Peça mergulha no lado obscuro e hilariante do mercado de trabalho contemporâneo. Dois atores, no papel de candidatos desesperados, enfrentam testes insanos e absurdos em busca de um papel/emprego. Parte da Trilogia “Pessoas Trabalhando”, o trabalho mistura humor e ironia para expor os limites extremos que os candidatos enfrentam e as crueldades do processo seletivo.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
MINHA VIDA: LOU ANDREAS-SALOMÉ
Com texto de Ricardo Alvarenga Hirata, direção de Fernando Philbert e interpretação de Luciana Borghi, o monólogo “Minha Vida: Lou Andreas-Salomé” traz à cena a força e a complexidade de uma vida inspiradora capaz de atravessar os tempos. Luciana Borghi, que interpreta Lou, mergulhou em uma extensa pesquisa para capturar a essência dessa mulher à frente de seu tempo, desde sua relação com grandes nomes como Nietzsche, Rilke e Freud até sua própria produção literária e teórica. O texto de Ricardo Alvarenga Hirata se baseia em anos de pesquisa e em traduções inéditas realizadas por ele, assim como Borghi que mergulhou em uma extensa pesquisa em oficinas terapêuticas de teatro no hospital psiquiátrico da UFRJ, culminando no encontro com a obra de Lou Andreas-Salomé.
- Quinta19h
O DOENTE IMAGINÁRIO
Na comédia O Doente Imaginário, Molière faz uma sátira ácida à classe médica e às relações humanas guiadas por interesses egoístas. Argan, um hipocondríaco que vive em busca de tratamentos para doenças inexistentes, é explorado por seu médico, por seu farmacêutico e sua ambiciosa esposa, Belina, que finge cuidado enquanto planeja herdar sua fortuna. Para garantir assistência vitalícia, Argan decide casar sua filha, Angélica, com um médico, ignorando os verdadeiros sentimentos dela. Com humor e sarcasmo, a peça expõe a ganância, a falsidade e os excessos da medicina em um retrato atemporal da sociedade.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
A ÚLTIMA SESSÃO DE FREUD
A trama mostra o encontro fictício entre o pai da psicanálise Sigmund Freud e o escritor C.S. Lewis em um embate verbal cheio de sarcasmo sobre o sentido da vida, a natureza humana e a fé. Com humor e sagacidade, o espetáculo promove o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa.
- Sexta20h
- Sábado17h e 20h
- Domingo17h
O HOMEM MAIS INTELIGENTE DA HISTÓRIA
Quando o renomado psiquiatra Marco Polo vai a Jerusalém participar de uma reunião na ONU, ele é desafiado a estudar a mente do homem mais famoso da história: Jesus. Marco Polo, um dos maiores ateus da atualidade, recusa-se, mas é instigado por uma plateia de intelectuais a realizar essa empreitada e aceita. É, então, montada uma mesa-redonda, composta por brilhantes profissionais para analisar a mente de Jesus sob os ângulos da ciência e, não, da religião. A partir disso, o personagem começa uma jornada épica para saber se Jesus era um mestre em ter autocontrole, gerir sua emoção, trabalhar perdas e frustrações, libertar sua criatividade e formar pensadores. Ao estudar a mente de Jesus, Marco Polo surpreende os demais participantes da pesquisa, que ficam admirados diante do inexplicável.
- Sexta20h
MIRAR: QUANDO OS OLHOS SE LEVANTAM
Quatro caminhantes percorrem lugares e histórias da América Latina em uma espécie de busca-viagem por pertencimento. O espetáculo lança mão de expedientes contemporâneos para revelar o lastro da colonização, celebrar a potência da diversidade dos povos, e refletir aspectos contraditórios do nosso continente para mirar além das fronteiras.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h
VOU LÁ NO FUNDO!
Vou Lá No Fundo! proporciona uma jornada exagerada e ácida pelos altos e baixos do amor. Tratado como um sentimento nobre, almejável e cobiçado, o espetáculo procura trazer à tona todas as partes do amor que não cabem no romance best-seller ou na novela das 19h. A peça é uma comédia misturada com sarcasmo e autocrítica para explorar as experiências românticas e sexuais da sociedade contemporânea.
- Sexta20h
- Sábado19h
OTTO LARA RESENDE OU BONITINHA, MAS ORDINÁRIA OU NO BRASIL TODO MUNDO É PEIXOTO
A distopia criada por Nelson Baskerville a partir da tragédia carioca de Nelson Rodrigues ressurge como um espelho cruel das hipocrisias brasileiras, amplificadas pelo recente avanço da extrema direita. Edgard, um homem marcado pela miséria apesar de anos de dedicação ao patrão Werneck, recebe uma proposta tentadora: casar-se com Maria Cecília, jovem rica e "bonitinha" , mas envolta em um passado controverso. O dilema entre dinheiro e moralidade o arrasta por um universo de desejos reprimidos, traições e valores distorcidos.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
TUBARÃO
O livro Tubarão é uma história de paixão e perigo, escrita em versos. Uma epopeia erótica em que a narradora se dirige diretamente à destinatária de sua obsessão. Ambas são cercadas pela presença constante de um tubarão, sempre pronto para o ataque. Na performance, trechos do livro ganham forma como composições, incorporando ritmo e musicalidade. O texto se expande como experiência sonora, e transita entre gêneros como trip hop, música eletrônica, ritmos brasileiros, música experimental eletroacústica, pop e tango. Maria Isabel e Barulhista dividem a cena. Enquanto ela encena pequenos gestos que evocam perigos sutis, ele manipula sua máquina sonora em um movimento que lembra uma dança. Alguns trechos se repetem como refrões distorcidos, enquanto outros funcionam como um duplo da artista, tocando independentemente de sua fala. O trabalho, que defende a paixão sem apaziguamento, encerra-se com um tango, dançado pelos dois artistas.
- Sexta19h