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FUMAÇA
Depois que Alex recebe uma mensagem privada do seu namorado que morreu, ele parte numa jornada seguindo pistas e enfrentando perigos numa tentativa de descobrir a verdade. Um thriller queer cheio de humor ácido que convida a plateia a refletir sobre autoexposição, drogas, paranoia, vida e morte na era do Instagram. Quando a privacidade já não existe mais, onde vamos parar?
- Sábado20h
- Domingo19h
PASSADO PRESENTE ZENTURO
Em 2441 uma festa de ano novo marca o reencontro de um grupo de pessoas com laços de amizade do passado. No futuro, viver o “agora” é uma doença, mas tem quem ouse viver o presente. Feliz ano novo! Um brinde à nossa capacidade de perceber que alguma coisa está acontecendo.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
O MAL DITO
O Porão Cultural, na Barra Funda, recebe em novembro dois espetáculos teatrais. Nos dias 28 e 29, às 21h, acontece a apresentação de “O Mal Dito”, trabalho autoral de Fransérgio Araújo. A criação busca personalizar a atuação, revelando um intérprete radical do texto e uma dramática selvagem, na qual o estar em cena se torna um exercício de exposição extrema — o “nervo exposto”, expressão cultuada pelo poeta revolucionário Maiakóvski. A peça acompanha um homem atormentado pela própria existência, que reflete sobre a crueldade humana e a busca por sentido, entre angústia, fé e revolta diante das leis da criação.
- Sexta21h
- Sábado21h
O TERRITÓRIO DO SAMBA
A encenação apresenta a história de uma escola de samba que enfrenta dificuldades, após ser rebaixada. Uma proposta surge prometendo mudar seu destino, mas também pode ameaçar sua tradição. A comunidade se une para decidir o futuro, lutando entre a resistência e a transformação. O espetáculo coloca em cena o orgulho, a história e o sonho de um território inteiro.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
AURORA – UMA HOMENAGEM À OBRA DE PAULO MENDES
Aurora traz um pouco de Minas e de Rio de Janeiro, um Brasil de poetas, cancioneiros, da Bossa Nova, os românticos! O espetáculo conta e celebra a vida e a obra do grande escritor mineiro, Paulo Mendes Campos. Crônicas inteiras, fragmentos, cartas, as colunas dos periódicos, seus amigos, amores, sua prosa tão poética. E através de diferentes linguagens, música, projeção, performance, os atores contam, encenam e recriam no palco suas lindas palavras e crônicas.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
SABIUS, OS MOLEQUES
Na trama, um planeta Terra que sucumbiu à humanidade comete suicídio e cai de sua órbita em uma cratera de outro mundo. Ali, cinco sábios, historicamente de eras distintas (caracterizados pelos seus respectivos períodos históricos), depõem a respeito dos momentos que antecederam ao “acidente” sofrido pela Terra e discutem entre si. Eventualmente são interrompidos por fragmentos de algumas coisas preciosas concebidas pela humanidade – música, pintura, literatura etc. –, relíquias despedaçadas que sobraram de todos os tempos condensados, perdidas no espaço, mas que ficam se repetindo em looping durante suas discussões.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
LOKONA
O espetáculo exerce a função de comunicólogo da Loucura, personagem protagonista. Convidada a participar de um talk-show, a Loucura, encarnada numa mulher, expressa o desejo em confluir linguagens e levantar discussões sobre tecnologia, velocidade no acesso de informações e dinamismo da vida moderna.
- Segunda21h
- Terça21h
- Quarta21h
A PALMA
Misturando comicidade a momentos de extrema tristeza e desolação, os personagens passeiam por diferentes universos, espaços e situações que nascem do mesmo lugar: o apartamento de Vânia. Ao mesmo tempo íntima e universal, A PALMA se constrói como uma experiência que ultrapassa a narrativa linear e se expande em movimentos fragmentados, ecos de memórias e aparições inesperadas, revelando como o ofício de atuar é atravessado pelo ato de sonhar, por fantasias, traumas e pelo desejo incessante de estar em cena, de ser aplaudido e receber palmas.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
ESCUTE AS FERAS
O espetáculo Escute as feras apresenta uma livre adaptação do livro homônimo da antropóloga francesa Nastassja Martin – publicado na França em 2019 e no Brasil em 2021 pela Editora 34. Na obra, a autora tem seu rosto desfigurado por um urso pardo em um encontro inesperado na região de Kamchatka, na Sibéria, experimenta transformações físicas e espirituais e se vê às voltas com questões filosóficas sobre as relações entre a humanidade e a natureza. Sonhos, delírios provocados por intervenções médicas e memórias em meio aos vulcões: é preciso acreditar nas feras.
- Quarta20h
- Quinta20h
CORDEL FABULOSO
A peça narra a história de Cora e Nina, duas garotas que carregam um baú pesado, repleto de histórias. Elas percebem que, ao dividir os contos com a plateia, a bagagem se torna mais leve. Em sua jornada, as meninas retratam três fábulas de Esopo, que remetem a conceitos morais e propõem reflexões sobre dilemas do cotidiano. A montagem nasce do ritmo e da fala popular, misturando música, poesia e humor inspirados nas histórias que atravessam gerações.
- Sábado16h
HUMANAMENTE INVIÁVEL
Em um bar à beira do fim do mundo, entre uma saideira e outra, personagens discutem e desabafam diante de um colapso que já não é futuro, é presente. Nesse contexto, o apocalipse não veio com estrondo, mas com silêncio, cansaço e distração. A peça é um mergulho coletivo na “fossa” brasileira – um país que tem muito passado pela frente – e na busca exausta por sentido num presente saturado de distrações. É um trabalho sobre tentar e tentar de novo, mesmo quando já não se acredita. Humanamente Inviável é uma tragicomédia distópica sobre gênero, algoritmos, atenção e a falência emocional do presente. Entre ruídos internos e métodos de reeducação afetiva, resta a pergunta: o que ainda nos faz humanos?
- Segunda20h30
- Sábado16h
- Domingo16h
VOCÊS NÃO ENTENDERAM NADA
O espetáculo é uma estranha comédia na qual um casal aguarda por uma babá para irem a um jantar com outro casal, que eles não suportam, em uma maçante obrigação social burguesa. Durante a espera, destilam seu ódio um pelo outro, suas frustrações e fracassos e, ao invés da babá esperada, quem toca a campainha é uma Santa que “desce” à terra como jovem crente, personagem semelhante a uma pregadora de Exército da Salvação. Diante da figura inesperada, despejam sobre ela toda sorte de preconceito e objetificação do corpo feminino, levando a Santa à humilhação profunda e, pela maldade de ambos, a sua própria redenção.
- Segunda20h
- Sábado20h
- Domingo20h
A CASA QUE ESPERA
Uma mulher e um homem deixam a casa dos pais, buscando construir a própria paternidade e a própria casa, que um dia verá a partida dos filhos em busca dos seus sonhos e destino. Na mala de todos os que partem, fragmentos de lembranças e pequenos objetos evocam os afetos que transformam casas em lares.
- Sábado11h e 15h
- Domingo11h e 15h
MAR FANTASMA
Duas crianças estão perdidas no fundo do mar e enfrentam a presença de uma figura autoritária, o Boca Grande. Mergulhadas no mundo fantástico do oceano, elas se divertem com os seres que vivem por lá, enquanto buscam rememorar suas histórias perdidas. Elas não sabem como chegaram ali, entre outras lembranças desaparecidas.
- Domingo12h
FIM DE FESTA: UM MERGULHO PARA REMIXAR A REALIDADE
"Fim de Festa: Um mergulho para remixar a realidade" é uma experiência auditiva binaural (som 360°) que tem como tema a masculinidade tóxica. É um espetáculo imersivo sensorial, no qual o público é protagonista da cena, convidado a sair do lugar de voyeur para participar de uma experiência dentro do acontecimento imersivo. O espetáculo narra de maneira não linear um momento de ruptura. Em um apartamento em ruínas, o público ouve (com fones de ouvido e mp3 players) as vozes de dois homens que acordam no dia seguinte de uma festa de despedida. Tudo está fora do lugar. É o fim da festa do patriarcado. Memórias embaralhadas, sensação de paulada na cabeça e os ecos daquilo que se recorda do que não existe mais. Ao adentrar o espaço, o público se depara com os resquícios do que aconteceu na noite anterior. Agora ele faz parte da obra, pois é convidado a construir os sentidos a partir dos espaços que vão sendo revelando aos poucos pela luz e pelo seu próprio deslocamento, como um arqueólogo.
- Sábado19h e 21h
- Domingo19h e 21h
