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LIMA BARRETO AO TERCEIRO DIA
Internado em um manicômio, Lima Barreto revisita sua trajetória como jovem escritor enquanto escreve Triste Fim de Policarpo Quaresma. Entre delírios e lembranças, ele dialoga com seus personagens e enfrenta os fantasmas de uma sociedade que o marginalizou. Texto de Luís Alberto de Abreu, direção de Paulo Fabiano, realização do grupo Teatro-X.
- Sexta19h30
- Sábado19h30
- Domingo18h
ECOS DA SEPARAÇÃO
Como o Atlântico Sul, que entrou pela fenda de um antigo continente há 140 milhões de anos, ou como a nuvem de areia que atravessa mais de 2 mil quilômetros do Saara às Américas, "Ecos da Separação" alarga tempo e território. Uma aparição que traz ao palco uma experiência sensorial com frames de sonhos, gestos e sonoridades que resistem ao esquecimento e convocam presenças negras. Inaê Moreira cria relações poéticas com o N'goni, rochas e rastros de si mesma, enquanto a DJ Marta Supernova constrói paisagens sonoras em tempo real.
- Sexta20h
- Sábado20h
ARGILA
Em “ARGILA”, ergue-se barro, mito e ciência numa poesia cênica que convida o público a moldar, agora, o futuro que ainda nos cabe. É possível reimaginar o mundo antes que ele desapareça? A argila, matéria milenar que guarda pegadas e aceita novas formas, simboliza a urgência de sonhar coletivamente antes que a Terra ceda ao peso de nossas pegadas.
- Sexta21h30
- Sábado18h30
- Domingo18h30
TIREM OS SAPATOS E DANCEM CONOSCO
Em sua versão presencial, o espetáculo amplia ainda mais a proposta interativa ao convidar o público a participar ativamente da cena. A experiência se dá em múltiplas camadas: o público pode escolher quais cenas deseja assistir, cumprimentar os intérpretes, entregar depoimentos, dançar junto e, em determinado momento, até tirar os sapatos e pisar descalço sobre um grande tapete vermelho. TIREM OS SAPATOS E DANCEM CONOSCO é mais que um espetáculo: é um chamado ao toque, à escuta, ao movimento e ao risco. A obra só acontece por inteiro quando cada pessoa aceita esse convite e transforma a experiência em presença.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
LAUDELINA
"Laudelina" é um solo poético-documental que entrelaça a trajetória de Laudelina de Campos Melo — mulher negra, trabalhadora doméstica e referência histórica na luta por direitos trabalhistas no Brasil — com as memórias ancestrais da atriz Rafaele Breves. Em cena, o corpo da atriz costura tempos, vozes e silêncios, evocando histórias de sua mãe, avó e bisavó, todas mulheres negras marcadas pelo mesmo ofício que mobilizou a vida e a militância de Laudelina. A peça não busca uma reconstrução biográfica, mas sim a criação de um espaço de escuta, atravessamento e permanência, onde história e intimidade se cruzam como fios de uma mesma trama. A montagem propõe ao público um mergulho em experiências que atravessam os séculos e reverberam no presente, convocando uma reflexão coletiva sobre trabalho, gênero, raça e memória.
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo18h
VERMES RADIANTES
Jill e Ollie querem contar para vocês sobre a casa dos sonhos - ou melhor, sobre como eles conseguiram a casa dos sonhos. Algumas coisas que eles fizeram para isso talvez não tenham sido legais. Tem gente que vai dizer que foram até mesmo chocantes. Mas eles vão explicar. Vocês vão entender. Vocês PRECISAM entender. Escutem a história e me digam: Vocês não fariam o mesmo?
- Quinta20h
- Sexta16h e 20h
- Sábado20h
- Domingo18h
ESTRATAGEMAS DESESPERADOS
Baseado em contos das escritoras Mariana Enriquez (Argentina), María Fernanda Ampuero (Equador) e Layla Martinez (Espanha), quatro mulheres dentro de uma casa contam histórias que atravessam o horror, a violência, o amor e a obsessão. Em vez de abrigo seguro para compartilhar essas histórias, a casa se transforma num reflexo distorcido do que um dia já foi lar.
- Quinta19h
- Sexta20h
- Sábado17h e 20h
- Domingo18h
MACUCO
Sebastião, um entregador de aplicativos às vésperas da velhice, é levado de volta à ilha onde nasceu após sonhar com um novo incêndio que ameaça sua mãe, Cleide do Ilhote. A viagem o obriga a encarar traumas antigos, disputas fundiárias, a destruição de sua comunidade tradicional e a memória de uma relação interrompida com Bernardo. Tudo guiado pelo presságio de uma revoada de macucos — pássaros em extinção que habitavam sua infância.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
ENCONTRO PAULISTA DE TEATRO DE GRUPO REFINARIA TEATRAL
O grupo Refinaria Teatral e a Cooperativa Paulista de Teatral realizarão uma nova edição da mostra Encontro Paulista de Teatro de Grupo durante os meses de julho e agosto. Ao todo serão mais de 30 ações públicas, sendo dez apresentações de diferentes grupos, 10 oficinas, além de debates e palestras!
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
ZEPELIM (OU O BALÃO QUE NUNCA EXISTIU)
O premiado “Zepelim (ou O Balão que Nunca Existiu)” fala sobre crianças à margem de uma sociedade, fala de fome, preconceito, sonhos, exploração do trabalho infantil e amizade. A fim de explorar a experiência do espectador, foram criadas cenas em que a narração se faz presente, usando como técnica o Teatro Épico de Brecht, onde em alguns momentos são propostas cenas não verbais, em outros, cenas com bonecos, tudo isso sempre amarrado com a música feita ao vivo e composta originalmente para o espetáculo. Todos os objetos cênicos e cenário foram construídos a partir de materiais de reuso/recicláveis, para dar ainda mais profundidade à essa pesquisa sobre essa menina que mora em um lixão. O espetáculo foi vencedor do Prêmio Aplauso Brasil como Melhor Espetáculo para o Público Infantil e Jovem de 2017, ano de sua estreia e desde então circula em festivais, unidades do SESC e SESI.
- Sábado12h
- Domingo12h
FILOCTETES EM LEMNOS
Com uma ferida aberta que não cicatriza, Filoctetes, herói, não herói o suficiente, é incapaz de suportar a dor. Diante da presença sem trégua de sua carne podre e de seus gritos aterradores, seus companheiros de guerra decidem abandoná-lo, no caminho para Troia. Durante nove anos, Filoctetes habita sozinho a Ilha de Lemnos.
- Quarta19h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo17h
A BOCA QUE TUDO COME TEM FOME (DO CÁRCERE ÀS RUAS)
O que significa recuperar a liberdade? Seis pessoas que passaram pelo sistema prisional brasileiro têm suas trajetórias entrelaçadas. Diante das dificuldades de reinserção social e reconstrução da própria vida, cada uma delas, a seu modo, tenta encontrar uma saída. As marcas do período atrás das grades permanecem na memória, no corpo e nos afetos. Exu, o orixá das encruzilhadas e destrancador dos caminhos, aparece como uma presença provocativa ao despertar naqueles sujeitos a fome de novos começos e a avidez por dignidade.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
FESTIVAL ALLEGRIA
O Festival Allegria oferece a cada edição uma grade de atrações, especialmente planejada, com eventos circenses múltiplos, espetáculos de teatro em vários formatos e musicais que prometem embalar crianças e adultos, reforçando a importância do acesso à cultura na primeira infância, bem como em todas as idades. São apresentações que conjugam artes cênicas (teatro, circo e intervenções) e música, distribuídas pelos espaços, em diversos horários.
ADORÁVEL VAGABUNDO
Sem diálogos verbais, é conduzido ao vivo por 12 músicos da orquestra SP Pop’s Symphonic que executam clássicos do chorinho de Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Joaquim Calado, Candido das Neves e Zequinha de Abreu, seguindo a linha de processo criativo executada pelo maestro Ederlei Lirussi. Escrito e dirigido por Roberto Gotts, a peça tem figurinos assinados por JC Monteiro e cenário criado para ser itinerante composto ora por projeção, como nos tempos do cinema mudo, ora por painéis artísticos feitos para se adaptar às diferentes casas teatrais.
- Sábado15h
SOMBRAS NO FINAL DA ESCADARIA
A trama gira em torno de uma atriz sem nome, como escolheu o autor, que, após uma estreia desastrosa, decide ocupar o teatro e anuncia que só sairá dali à força. O espetáculo que ela apresenta à plateia é uma mistura de embromação cômica e confissão emocional, alternando entre o absurdo, o humor rasgado e momentos de profundo desabafo. Aos poucos, o nonsense dá lugar a uma fala direta, dolorida e provocadora, expondo camadas de frustração, misoginia, abusos e a solidão de quem insiste em fazer arte em um país que frequentemente ignora sua cultura.
- Sábado18h
- Domingo18h