A obra coreográfica OLHA PRA MIM, da Sutil Companhia de Dança, de Curitiba (Paraná), destaca-se por sua cenografia singular
Desde sua estreia em 2018, OLHA PRA MIM tem instigado reflexões profundas sobre o olhar, a presença e a vulnerabilidade. A utilização do domo geodésico permite uma experiência imersiva, onde o espaço cênico se torna parte ativa da narrativa corporal. Essa escolha cenográfica destaca-se por sua originalidade e profundidade simbólica, ampliando o impacto emocional da performance. Concebido por Max Delly, o domo não apenas delimita o espaço cênico, mas funciona como um espaço simbólico de refúgio, exposição e encontro. A estrutura, ao mesmo tempo aberta e protetora, permite que os bailarinos investiguem a relação entre interior e exterior, entre o visível e o oculto, reforçando a dramaturgia corporal da obra.
Ficha Técnica:
Direção, Concepção e Coreografia: Ádia Anselmi
Elenco: Ádia Anselmi e Rubens Vital
Música Original: André Abujamra, David Thomaz e João Leão
Cenografia: Max Delly
Figurino: Rodrigo Avilla
Iluminação: Kenny Rogers
Assessoria de Imprensa: Nossa Senhora da Pauta