DANÇA PARA TAKAO

O espetáculo investiga a ideia de contágio em episódios que ficaram conhecidos como “histeria coletiva”, atualmente chamada de “doença psicogênica de massa”. Partindo da hipótese de que essa psicopatologia pode ser disparada em ambientes muito opressivos, o que isso diz sobre situações da nossa modernidade? A composição coreográfica é quase como um passeio pela Idade Média que se relaciona de forma distópica com a contemporaneidade.

Após ler um livro, uma criança se coloca para dormir. Neste momento, as personagens da história ganham vida, dando início a uma grande aventura pelas águas do imaginar. Entre encontros e desencontros, surge um personagem suspeito, que pode atrapalhar essa diversão. Mas nada pode deter essa viagem ao mundo do imaginar, quando a criatividade é o fio condutor da aventura. Embarquem conosco, nestas águas repletas de cores e imaginação.

Havia um grupo de pessoas que tentava criar, repetidamente, um chão para dançar. Para produzi-lo, lançavam mão de fragmentos de uma história, que podia ser da dança ou não. A cada tentativa, um novo chão surgia, abrindo caminho para outro futuro possível. No entanto, o chão tanto quanto o futuro são instáveis e seguem se transformando constantemente pelo esforço do grupo, revelando o poder do trabalho humano de construir coisas e destruí-las simultaneamente.