Laço Vermelho traz histórias reais sobre HIV aos palcos de São Paulo
Em cena, a dança se une ao teatro e à música para criar um abrigo poético, onde é possível existir com verdade, mesmo em meio à dor. O laço vermelho deixa de ser só símbolo. Representa o HIV como atravessamento, narrativa coletiva, marca que não impede a vida. A obra é dividida em 12 cenas e costurada por canções emblemáticas como Bicho de Sete Cabeças (Geraldo Azevedo), Mulher do Fim do Mundo (Elza Soares), Mal Nenhum (Cazuza), Mulher (Linn da Quebrada) e Divino, Maravilhoso (Ney Matogrosso), entre outras.
Nota de contexto: HIV hoje Cerca de um milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Com o avanço da medicina e o acesso gratuito ao tratamento pelo SUS, a maior parte dessas pessoas vive com saúde, trabalha, se relaciona, ama e não transmite o vírus. Quando o tratamento é seguido corretamente, o HIV se torna indetectável, o que significa intransmissível. Mesmo assim, o preconceito persiste. Muitas pessoas ainda vivem o diagnóstico em silêncio, com medo do olhar do outro. Este espetáculo nasce desse atravessamento. Não para falar de dor, mas para lembrar que há vida. E que onde há vida, há dança, há voz, há corpo presente.
Ficha Técnica:
Criação: Jon Diegues
Direção: Duda Oliveira
Produção/Design: Rubens Silva
Intérpretes de Libras: Efraim Canuto e Leticia Lima
Ensaiador: Leandro Affonso
Assistentes de produção: Chico Tomaz, Letícia Oliveira e Uli Dias
Elenco: Alikah, Angela Dizioli, Duda Oliveira, Jon Diegues, Leandro Affonso, Pietra D’ofá e Rubens Silva
Programação confirmada:
06/06 – CEU São Mateus
07/06 – Centro Cultural Grajaú
13 e 14/06 – São Sebastião – SP
17/06 – CEU Perus
18 e 19/06 – Campinas – SP
26 e 27/06 – Praia Grande – SP
28/06 – Centro Cultural Olido (encerramento)
*Demais informações sobre datas e endereços serão divulgados nas redes sociais da companhia: @ciaestrelasdoamanha