“Meu Remédio”, espetáculo solo de Mouhamed Harfouch, chega a São paulo com relatos íntimos e comoventes
Misturando elementos autobiográficos e ficcionais, a peça, que já na escolha do título faz referência a uma situação vivida com o seu nome de batismo – e que é explicada em cena -, apresenta um monólogo íntimo, costurado a algumas canções, entre hits e paródias, cantadas e tocadas ao vivo por ele, marcando transições importantes da narrativa, onde o autor recria personagens que representam figuras significativas nas duas primeiras décadas da sua vida, mantendo, ao mesmo tempo, a privacidade de sua própria história.
Com uma abordagem sensível e profunda, a obra convida o público a refletir sobre a importância da autocompreensão e do existir de cada um. “Meu Remédio” destaca como o nome, muitas vezes imposto, carrega histórias que conectam o indivíduo ao passado e iluminam seu futuro, e convida a todos a olhar para dentro, entender melhor a própria caminhada e perceber como a arte pode ser um remédio. Como ele mesmo afirma: “Um nome nunca é só um nome. É uma jornada, fala dos que vieram e dos que virão. Poder enxergar melhor os caminhos de fora e nossos desejos é algo que me move. ‘Meu Remédio’ foi um ponto de partida, pois aceitar quem somos é curativo e a arte salva”, finaliza.
Ficha Técnica:
Idealização, produção e texto: Mouhamed Harfouch
Elenco: Mouhamed Harfouch
Direção: João Fonseca
Figurinos: Ney Madeira e Dani Vidal
Iluminação: Daniela Sanchez
Cenógrafo: Nello Marrese
Produtora Executiva: Valéria Meirelles
Coordenação Geral: Edmundo Lippi
Assessoria: GPress Comunicação