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MOSTRA MULHERES EM CENA 8ª EDIÇÃO

Mostra Mulheres em Cena chega a sua 8ª edição e, em São Paulo, acontece no Sesc Santo Amaro

Com o desejo de fomentar o trabalho de mulheres nas artes cênicas e criar um espaço para encontros, trocas, debates e ações poéticas, a Mostra Mulheres em Cena realiza a sua 8ª edição. A programação conta com sete espetáculos e acontece no Sesc Santo Amaro, de 1º a 4 de outubro, sempre às 20h. Em São Paulo, a proposta é reunir artistas que já realizaram apresentações em edições anteriores da mostra. Criada em 2018 pela coreógrafa Vanessa Macedo, a mostra tem promovido discussões relacionadas a gênero, representações e performatividades do feminino. Desde a primeira edição, o projeto recebeu 84 trabalhos de dança, performance e teatro e realizou uma série de ações formativas, fóruns e um intercâmbio com artistas de várias regiões do país.

Ficha Técnica:

Idealização e curadoria: Vanessa Macedo
Realização: Cia Fragmento de Dança
Coprodução e cocuradoria Rio de Janeiro: Lígia Tourinho
Coprodução e cocuradoria Curitiba: Gladis das Santas
Direção de produção: Luciana Venancio – Movicena Produções
Assistência de produção: Gabriela Ramos e Maitê Molnar
Coordenação técnica: Pipe Oliveira
Designer gráfico e social mídia: Leticia Mantovani
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Artistas: Bruna Betito, Cia Fragmento de Dança (Maitê Molnar e Vanessa Macedo), Eliana de Santana / E² Cia de Teatro e Dança, Fábia Mirassos, Gladis das Santas, Grupo Vão e Lígia Tourinho.
APOIO: ONG FINAC, PPGDan/UFRJ, Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Casa Hoffmann e UNESPAR

Programação:

Terça-feira, 1º de outubro 20h

VACA, com Bruna Betito
Sinopse: VACA é um solo teatral que tem como ponto de partida o universo das amantes – ou da condição das amantes ao longo da história: essa figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa. O trabalho parte da autobiografia da atriz, mas já de início, deslocada para um universo onírico, surreal e mitológico, a partir dos seus sonhos com o Apocalipse, que são narrados e dramatizados, misturando realidade documental, ficção e uma dose de sarcasmo. Duração: 60min. Classificação: 18 anos
Ficha Técnica: Direção, atuação e dramaturgia: Bruna Betito | Dramaturgismo: Debora Rebecchi | Orientação cênica: Janaína Leite | Preparação corporal: Thiane Nascimento | Adereços em arame: Ítalo Iago | Videografia: Vic Von Poser | Vídeo final: Tati Caltabiano | Iluminação: Daniel González | Operação de luz: Felipe Mendez | Operação de som: Carlos Jordão | Figurino: Silvana Carvalho | Atores-Contrarregras: Emilene Gutierrez e Rafael Costa | Direção de Produção: Aura Cunha | Elephante Produções | Produção executiva: Aura Cunha – Elephante Produções

Quarta-feira, 2 de outubro 20h

NO HAY BANDA, com vão
Sinopse: Subitamente es artistas surgem no espaço em meio ao público e performam através do dispositivo de dublagem Lipsync hits remixados dos anos 90. Interessades pelo universo paradoxal da cultura pop, que é ao mesmo tempo massificadora e provocadora, a playlist selecionada tensiona essa relação a partir de um recorte nacional e internacional que dá destaque a músicas interpretadas por mulheres. Os top hits contagiantes costuram em sua dramaturgia elementos do contexto cultural dos anos 90, momento com forte presença da televisão e seus programas de auditório e maior abertura às influências norte-americanas provenientes do avanço neoliberal nos aspectos político e econômico. No hay banda é tudo playback mobiliza a sensação ambígua de familiaridade e incômodo que vaza e desloca, de um estado festivo para um estado ácido, nossas percepções e referências. Duração: 30min. Classificação: livre
Ficha Técnica: direção e concepção: vão | criação: Isis Andreatta, Juliana Melhado, Julia Viana, Patricia Árabe e i. gonçalves | elenco nesta apresentação: Isis Andreatta, Juliana Melhado, Patricia Árabe e i. gonçalves | trilha sonora: Gustavo Lemos | produção executiva: vão e Rafael Petri – MoviCena Produções

Tudo que é imaginário existe e é e tem – Uma dança para Estamira
Sinopse: Com este solo de dança, Eliana de Santana traz para a cena um vislumbre da força das palavras de Estamira, personagem da vida real apresentada no documentário “Estamira” de Marcos Prado. No seu depoimento, Estamira toca em várias feridas sociais como a sedução pelo capital, o prestígio sem obra, a indiferença com o outro e o silêncio autorizante diante do horror nesses tempos de apagamento de toda singularidade. Seu testemunho não é apenas opinião, podemos ver no documentário sua trajetória trágica e entender a força de sua fala. “Ciente sentimentalmente” e portadora de grande lucidez, catadora de lixo no jardim Gramacho no Rio de Janeiro, Estamira (como tantos outros brasileiros) foi barbaramente abandonada pelo sistema vigente, mas nos deixou através de suas palavras, filmadas e transcritas, um testemunho maior, um legado, sua visão de mundo. Duração: 45min. Classificação: 14 anos
Ficha Técnica: Direção geral e interpretação: Eliana de Santana | Direção de arte, espaço cênico e iluminação: Hernandes de Oliveira | Trilha sonora: E² Cia de Teatro e Dança | Produção: Corpo Rastreado

Quinta-feira, 3 de outubro 20h

Vienen por mí, com Fábia Mirassos
Sinopse: Sobre o que temos que falar, nós, as travestis? é a pergunta central do espetáculo “Vienen por Mí” com concepção e interpretação de Fábia Mirassos e texto da chilena Claudia Rodriguez. Questionando preconceitos e estereótipos, ao mesmo tempo que enfrentando as contradições de ser um corpo travesti, “Vienen por Mí”, surpreende por transitar com delicadeza em meio a um mundo barbaramente misógino. Acidez, humor e sensualidade são ingredientes de um prato que se come frio, como toda estratégica vingança. Mas “Vienen por Mí” surpreende também porque acrescenta a esse preparo, o amor. O amor travesti. E também o sonho, a criatividade, como nos contam os depoimentos de todas as travestis a quem Fábia convida para responder a pergunta norte do espetáculo. Renata Carvalho, Ave Terrena e Maria Léo Araruna. Vozes que se somam a esse coro travesti convidando à conversa, à partilha e a uma nova possibilidade de ver e contar a história travesti. Duração: 50min. Classificação: 16 anos
Ficha Técnica: Idealização e Performance: Fábia Mirassos | Texto: Claudia Rodriguez | Tradução: Carol Vidotti e Malú Bazan | Direção: Janaina Leite| Assistente de Direção: Emilene Gutierrez | Desenho de Luz: Henrique Andrade | Desenho de Luz original (primeira temporada): Aline Santini | Sonoplastia: Ultra Martini | Direção de arte e Designer Gráfico: Renan Marcondes | Áudios em off: Ave Terrena, Claudia Rodriguez, Maria Leo Araruna e Renata Carvalho. | Concepção de figurino: Fabia Mirassos e Amanda de Moura | Confecção de figurino: Amanda de Moura e Adriana Vianna | Fotos: Hugo Faz | Direção de Produção: Carol Vidotti

Maria samambaia faz 50 anos ou desaparece na selva, com Gladis das Santas
Sinopse: Maria Samambaia faz 50 anos ou desaparece na selva diz sobre como não foi possível se tornar uma cantora, uma patinadora do gelo ou uma mãe maravilha e a dança aparece como mudança de rumo e celebra uma trajetória de vida onde fazer aniversário é assoprar uma vela, dublar a música preferida, brindar com as pessoas que importam ou apenas e simplesmente perceber o que se perde, esfarela com o tempo: os sonhos, desejos, músculos, memórias. Se comemora o que, às vezes, morre em vida, escapa, desaparece e há quem diga, se transforma, encontra outras potências. Duração: 60min. Classificação: 18 anos
Ficha Técnica: Criação e Performance: Gladis das Santas | Colaboração: Ludmila Aguiar, Mabile Borsatto, Raquel Bombieri, Ronie Rodrigues e Danilo Silveira. | Projeto de som: Fabio Cadore. | Projeto de luz: Fábia Regina e Erica Mityko. | Projeto audiovisual: Lidia Ueta, Ulisses Candal e Paulinha Kozlowski.

Sexta-feira, 4 de outubro 20h

Pedras Soltas, com Lígia Tourinho, direção e dramaturgia de Regina Miranda
Sinopse: Peça-filme com dramaturgia e direção de Regina Miranda e atuação de Lígia Tourinho, trabalha sobre a obra de Patrícia Galvão, escritora, jornalista, tradutora e dramaturga, amplamente conhecida como Pagu, a “musa do Modernismo brasileiro”. Voltando-se principalmente para seus desenhos e escritos prisionais e para a experiência corporal advinda do isolamento e torturas que sofreu, Lígia Tourinho traz para a cena a mulher radical, que se revolta e resiste sem entregar os pontos à loucura e à impotência. Mais do que um diário de sobrevivência, a performance expressa a situação limite em que a autora se encontrava com frequência. Duração: 25min. Classificação: 16 anos.
Ficha Técnica: PERFORMANCE: Dramaturgia e Direção: Regina Miranda, a partir de fragmentos da obra de Patrícia Galvão | Pesquisa: Lígia Tourinho e Regina Miranda | Interpretação: Lígia Tourinho | Figurino: Luiza Marcier | Desenho de Luz: Gil Santos
Ficha Técnica – FILME: Roteiro e Direção: Regina Miranda | Interpretação: Lígia Tourinho | Participação Especial: Flávio Lauria | Figurino: Luiza Marcier | Direção de Fotografia e câmera: Vanessa Lauria | Edição: Vanessa Lauria e Luiz Guimarães de Castro | Making Off: Luis R. Cancel | Música: Último Desejo, de Noel Rosa (dom. público) | Interpretação ao piano: André Loddi | Direção de Arte e Locação: Alexei Waichenberg | Agradecimentos: Alexei Waichenberg, Aline Bernardi, Luis R. Cancel e Luiza Marcier. | Produção Executiva: Regina Miranda e Lígia Tourinho | Realização: Cia Regina Miranda e Atores Bailarinos

No te Vayas, com Cia Fragmento de Dança
Sinopse: Numa busca incansável por si mesmo, tateamos o impossível. Talvez um outro tempo se anuncie, dizendo que não há fim, é sempre meio de caminho. Procura. Em No te Vayas, dois corpos testemunham a força do invisível. E lá, num espaço-sensação que não se define na forma, nem no tempo, criam seu pacto de transcendência. Sugerem ser duplo e avesso um do outro. Espelho. Sombra. É possível que o mito da alma gêmea faça sentido. Nele, em busca de uma resposta sobre o que é o amor, cria-se a narrativa de que, no princípio, éramos seres de quatro braços, quatro pernas e duas cabeças. Ao desafiarmos os deuses, fomos cindidos ao meio e
condenados a viver à procura da nossa metade. Não há confronto, nem celebração. Dançamos a incompletude que se camufla na brevidade do toque. Do encontro. Da desesperança. Duração: 30min. Classificação: 12 anos
Ficha Técnica: Concepção, coreografia e direção: Vanessa Macedo | Assistente de direção e coreografia: Maitê Molnar | Elenco: Maitê Molnar e Vanessa Macedo | Edição e montagem de trilha sonora: Lua Oliveira e Fernando da Mata | Iluminação: Fellipe Oliveira | Figurino: Daíse Neves | Produção: Luciana Venancio (Movicena Produções)

Detalhes da peça

Status

Encerrada

Temporada

De 01/10/2024 até 04/10/2024

Dias

  • Terça20h
  • Quarta20h
  • Quinta20h
  • Sexta20h

Duração

minutos

Valor

R$50 (inteira) / R$25 (meia) / R$15 (credencial plena)

Região

São Paulo /

Teatro / Espaço

Sesc Santo Amaro
R. Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo/SP - 04752005

Estacionamento

No local

Cafeteria

Sim

Telefone

(11) 5541-4000

E-mail

relacionamento.santoamaro@sescsp.org.br

L

Classificação indicativa

Classificação Livre para todas idades

Galeria de fotos
Fotos por Divulgação,Mayra Azzi,Pipe Oliveira,Divugação,Hernandes de Oliveira,Laio Rocha,Hugo Faz
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MARÉ CHEIA – UMA HOMENAGEM A CLARA NUNES

Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, a voz que converteu o canto em instrumento de conciliação e fez da própria arte um mecanismo capaz de propor reflexões sobre identidade de gênero, etnia e credo. Como boa guerreira, lutou arduamente nos palcos e fora deles, por acreditar em uma sociedade plural. Aos seis anos, Clara, já órfã dos pais, cantava ladainhas em latim no coro da igreja. Em pouco tempo, a jovem deixou a profissão de tecelã e passou a se apresentar como cantora nas rádios de Belo Horizonte. Após mudar-se para o Rio de Janeiro, Clara Nunes conheceu o mar e se apaixonou. Conheceu a Escola de Samba da Portela e foi abraçada pelo azul e branco. Passou a ter contato com as religiões de matrizes africanas, o que fez com que o seu canto tomasse novos rumos, deixando um legado atemporal. Para os compositores portelenses o verbo “clarear” não significa apenas o alvorecer. É, sobretudo lembrar desse ser de luz, que navegava além da palavra escrita e cantada.

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  • Sexta21h
  • Sábado20h
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  • Sábado20h
  • Domingo18h
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  • Quarta20h
  • Quinta20h
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