Trilogia em Dança-Tragédia CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas, do Rio Grande do Norte, apresenta trilogia de espetáculos no Sesc Santo Amaro
A Trilogia em Dança-Tragédia propõe uma discussão de temáticas acerca da estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade das pessoas pretas, de toda comunidade LGBTQIAPN+, pessoas com transtornos mentais, pessoas com deficiência, mulheres, dos povos originários e pessoas que vivem e/ou convivem com o HIV ou AIDS.
Dias 22 e 23 de agosto – Quinta e Sexta Horário: 20h
Sobre Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão
Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão é uma peça em dança-tragédia ficcional, porém autobiográfica, que foi livremente inspirada em fatos reais. A obra narra as perspectivas de seis diferentes indivíduos que vivem há sete anos encarcerados no porão de uma casa conhecida como Hospício da Praia Vermelha. O espetáculo é a peça final da Trilogia em Dança-Tragédia criada pelo Coletivo CIDA e tem como consonância uma linha coreográfica e dramatúrgica que traz como referência a vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, homem preto, artista plástico nordestino, considerado gênio por alguns e louco por outros. O espetáculo insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte na sociedade.
Classificação Indicativa: Auto Classificação 14 anos (A14) Duração: 65 minutos
Dia 24 de agosto – Sábado Horário: 19h
Sobre Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome
Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome não é uma obra sobre Stella, mas sim, para Stella. Livremente inspirada nas poesias de Stella do Patrocínio, mulher preta que viveu por quase 30 anos em ambiente manicomial, a peça propõe uma discussão sobre o que pode – ou não – ser considerado dança e/ou teatro, além de questionar a estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade das pessoas pretas, LGBTQIAPN+, pessoas com transtornos mentais, pessoas com deficiência, mulheres, dos povos originários e pessoas que vivem e/ou convivem com o HIV/AIDS. A peça coreográfica questiona de maneira sutil e avassaladora as duras realidades enfrentadas pelos grupos sociais historicamente marginalizados ou excluídos. Os distintos marcadores sociais apresentados na obra ressaltam – por meio das alteridades – as complexidades do existir.
Classificação Indicativa: Auto Classificação 16 anos (A16) Duração: 46 minutos
Dia 25 de agosto – Domingo Horário: 18h30
Sobre Corpos Turvos
Primeira peça coreográfica da trilogia, o espetáculo Corpos Turvos é uma urgência da sobrevivência, um pedido por empatia, um grito de socorro para que os corpos presentes deixem de ser números. Corpos Turvos inaugura uma criação que pensa coreograficamente de modo a não excluir a pessoa com deficiência, contrariamente, se constrói a partir das possibilidades de cada corpo que dança.
Classificação Indicativa: Auto Classificação 16 anos (A16) Duração: 42 minutos
Ficha Técnica:
Concepção, Direção Coreográfica e Direção Artística: René Loui
Interlocução Coreográfica e Dramatúrgica: Jussara Belchior
Intérpretes Criadores: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araujo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira
Captação e Operação de Som: De Oliveira Produções Musicais
Trilha Sonora Original: René Loui e Fabián Avilla Elizalde
Acessibilidade: Coletivo CIDA
Roteiro, Tradução e Interpretação para LIBRAS: Brígida Paiva / Edécio Karam
Roteiro Audiodescrição: Arthur Moura e René Loui
Locução Audiodescrição: Nara Kelly
Audiovisual: Coletivo CIDA
Captação de Imagens e Edição: Wallace Santos
Imagens de Divulgação: Brunno Martins e Renato Mangolin
Web Designer e Peças Gráficas: René Loui
Identidade Visual: Casulo Cria
Designer de Iluminação: Leila Bezerra
Operação de Iluminação: Flávio Torreão
Produção Executiva e Coordenação Financeira: Arthur Moura
Produção Artística: René Loui
Produção SP: Natalia Nolli
Assessoria de Comunicação: Cecília Oliveira
Assessoria de Comunicação SP: Angelina Colicchio e Diogo Locci
Elaboração de Projeto: Arthur Moura e René Loui
Prêmios da Trilogia: Prêmio Funarte – Dança Acessível – Acessibilidança 2021, Prêmio Sesc de Artes Cênicas 2022, pelo Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro 2022, Edital Sesc Pulsar 2022 e pelo Prêmio Funarte Circulação das Artes – Edição Centro-Oeste
Patrocínios de Criação: Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual 2021; Prêmio Sesc de Artes Cênicas 2022 e Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro 2022
Realização: Coletivo CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas
*Demais Ações
No dia 25 de agosto, domingo, entre 11h e 13h, o Coletivo ministrará também no Sesc Santo Amaro a Oficina Práticas Performativas na Dança – oficina é gratuita e as inscrições acontecem no dia da aula, 30 minutos antes, com vagas limitadas.;
No dia 27 de agosto, terça-feira, às 21h, o Coletivo CIDA fará parte da abertura do MIDsp 2024 – Mostra Internacional de Dança de SP que será realizado no Itaú Cultural, com a exibição do espetáculo Corpos Turvos;
Nos dias 28 e 29 de agosto, quarta e quinta-feira, o Coletivo exibe a Trilogia em Dança Tragédia no Cine Theatro Central, na cidade de Juiz de Fora/MG, como parte integrante do Ocupa Dança 2024.
*Ingressos disponíveis uma semana antes com vendas presencial e on-line.
*Local para retirada: alinhar com a assessoria do SESC Santo Amaro
*Acessibilidade: LIBRAS e Audiodescrição