Pela primeira vez no Brasil, a companhia luso-angolana mostrará – de graça – a performance criada em parceria com o cineasta brasileiro Felipe M. Bragança
Um viajante do tempo tenta retornar ao dia do “Massacre de Mueda” em 1969, onde mais de 300 moçambicanos foram mortos pelo exército português, mas se vê preso dentro das memórias de um filme. Com a ajuda de um ator esquecido, de uma mulher cyborg e do fantasma de uma cantora, o viajante do tempo tenta retomar o fio de suas memórias e responder à pergunta: para onde vai um futuro que nunca chega? Uma fábula futurista sobre as ruínas do tempo e do cinema.
Ficha Técnica:
Criação: Felipe M. Bragança, Teatro Griot e Catarina Wallenstein
Texto final e direção: Felipe M. Bragança
Elenco: Zia Soares, Daniel Martinho, Gio Lourenço, Catarina Wallenstein e Matamba Joaquim
Música original: Selma Uamusse, Milton Gulli e 40D
Figurinos e adereços: Ana Carolina Lopes e Vitor Gonçalves
Artes gráficas: Luang Dacach
Assistência de encenação (Brasil): Felipe Dutra
Cenografia e adereços adicionais (Brasil): Tainá Medina
Com trechos do filme Mueda – Memória e Massacre, de Ruy Guerra
Financiamento: DGARTES – República Portuguesa
Apoio: Cinemateca do MAM – RJ e Duas Mariola Filmes