Se as comidas dos folhetos fossem comestíveis
“Se as comidas dos folhetos fossem comestíveis” mergulha no universo claustrofóbico dos irmãos, usando o espaço inóspito de uma cozinha como uma potente metáfora para as estruturas sociais que confinam e invisibilizam populações periféricas. A narrativa se desenrola de forma tensa e poética, explorando a relação fraterna como um espelho das contradições da sociedade. “Quisemos criar um ambiente que fosse ao mesmo tempo concreto e simbólico. A cozinha desativada representa o descarte, o lugar do trabalho invisível, e é dentro dela que esses dois corpos resistem e questionam seu lugar no mundo”, comenta o diretor Carlos Sobrinho.
Ficha Técnica:
Dramaturgia: Sid Lima
Direção: Carlos Sobrinho
Assistência de Direção: Mariana Ficucelli
Elenco: Jade Giovanna e Sid Lima
Desenho e operação de luz: Ariel Rodrigues
Preparação Corporal: Victor Rigonatti
Produção: 13 Luas Núcleo de Artes
Fotografias: Roger Filipe Silva
Apoio: Okupa Cultura, Secretaria de Cultura de Santo André e Dagnus Produções
Agradecimentos: Mercado Fonte Nova, Denis Leonardo, Pedro Tancini, Rodrigo Pinho, Sabrina Ronchesi e Vuka Pereira