CAZUZA – NUNCA SOFRI POR AMOR

ONHEAMA, que significa “eclipse” em língua tupi, transporta o público para uma história épica protagonizada por Iporangaba, um jovem guerreiro indígena que precisa resgatar o sol engolido pela terrível onça Xivi. Por meio do encanto das marionetes de fio e da música, a peça apresenta tradições, lendas e origens indígenas, contando também com a ajuda de seres míticos da mitologia amazônica, como o Boto-cor-de-rosa e a Iara.

Ao longo de toda a sua trajetória, Nara assumiu um compromisso intenso com a liberdade e se eternizou como uma das grandes personalidades brasileiras do século passado. Zeze Polessa revive agora o mito desta mulher pioneira, que marcou época, quebrou tabus, lançou modas e esteve no centro de movimentos como a Bossa Nova, o Tropicalismo, os grandes festivais, o resgate do samba e as canções de protesto durante a ditadura militar. Escrito e dirigido por Miguel Falabella, ‘Os olhos de Nara Leão’ traz de volta a cantora, que volta do passado – ou do futuro – para dividir com a plateia as suas lembranças e reflexões, além de reviver seus muitos sucessos como ‘A Banda’, ‘Diz que fui por aí’, ‘Corcovado’, ‘Marcha da Quarta-Feira de Cinzas’, ‘Opinião’, ‘Acender as Velas’ e tantos outros.

Após um crime horrível de ******* seguido de ****** e *******, o Brasil inicia uma operação para prender todos os homens maníacos do país. Entretanto, mesmo após o sucesso da varredura, casos de misoginia continuam surgindo e o primeiro julgamento de homens bons do mundo entra em vigor. O espetáculo problematiza a patologização de homens agressivos e coloca em pauta os índices de violência contra a mulher: seriam fruto de exceções monstruosas ou consequência direta da forma como a masculinidade é construída?