Inf Peças
LESTE
Experiência híbrida com várias linguagens artísticas, o filme-instalação surge a partir da peça de teatro iídiche Um Sonho de Goldfadn. A obra multimídia conta a história de um teatro em risco, quando o diretor de um velho teatro em Varsóvia resolve tirar de seu repertório todas as peças iídiche depois que o ator principal é preso pela polícia política. Num delírio fantasmagórico, o contrarregra convoca então os próprios personagens e paisagens vindos do Leste Europeu das peças de Goldfadn, pai do teatro iídiche, para salvar o teatro.
A MULHER E UM CORPO
O relato de um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo no programa Roda Viva, da TV Cultura é o disparo de A Mulher e um Corpo, solo da atriz Bete Correia. A montagem com dramaturgia de Kiko Marques e direção de Eric Lenate traz à cena a figura de uma mulher ao lado de um corpo desconhecido em decomposição coberto por sacos de lixo em uma comunidade periférica de São Paulo. Em tom de suspense, o público vai descobrindo as nuances da história dessa mulher, que luta contra as tentativas de retirarem o cadáver que está ao seu lado.
NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H O MUSICAL
Ney Matogrosso – Homem com H explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de "viado". Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.
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STALKING – UM CONTO DE TERROR DOCUMENTAL
“Stalking - um conto de terror documental” é uma peça true crime baseada em um caso real de perseguição: no ambiente de trabalho, uma mulher começa a sofrer uma relação de assédio que transforma sua vida em um verdadeiro conto de terror. Em clima de deboche do patriarcado, a linguagem do espetáculo flerta com o universo do terror e dos contos de fadas, mapeando estruturas que precisamos desarmar para combater o machismo patriarcal tão fortemente enraizado em nossa sociedade.
AMADEO
Amadeo, de Côme de Bellescize, estreou em 2012 no Théâtre de la Tempête, em Paris. Baseia-se num caso real, o do jovem Vincent Humbert, que ficou tetraplégico, além de cego e mudo depois de um acidente automobilístico. Movendo apenas o polegar direito, conseguiu escrever um livro com o jornalista Frédéric Veille - Eu peço o direito de morrer. A repercussão foi tão grande que se proibiu na França o excesso terapêutico, permitindo ao paciente o uso de cuidados paliativos e até o direito de parar alguns tratamentos.
CORO DOS AMANTES
Poema teatral sobre a passagem do tempo, sobre o sentir físico e emocional da morte próxima e a possibilidade de mudança que ela traz, porque ainda " temos tempo". A obra traz uma reflexão profunda sobre o modo de vida asfixiante vivido nas grandes cidades, fazendo-nos pensar sobre a urgência de nos reconectarmos com a natureza. Apresentando-a não como um simples objeto de conhecimento, mas como um lugar da experiência e da celebração da vida.
O BEIJO NO ASFALTO
Um atropelamento. Um homem cai no asfalto, em plena Praça da Bandeira, Rio de Janeiro. Na sua agonia, pede um beijo a outro homem que correu em seu auxílio. O beijo acontece, o atropelado morre, a multidão ao redor testemunhou. A partir desse acontecimento, uma tragédia se desenrola. O beijo no asfalto desmascara, com visceralidade, as raízes da sociedade brasileira, suas características, vícios e estigmas mais profundos.
O GUARDA-COSTAS – O MUSICAL
Rachel Marron, uma cantora e atriz muito famosa, recebe algumas cartas anônimas com ameaças e seu agente contrata como guarda-costas, um ex-agente do Serviço Secreto: Frank Framer. Em meio a novas ameaças e atentados, Frank e Rachel se apaixonam.
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O CACHORRO QUE SE RECUSOU A MORRER
Um casamento por encomenda e uma tríade formada pelo pai, a mãe e a irmã mais velha, afetada mentalmente (inclusive por internações) pelo casamento sem amor dos pais. Marcas que não desvanecem e perpassam por toda a relação familiar do autor-ator, extraídas não apenas de suas memórias, mas de relatos gravados por seu próprio pai antes de falecer. Conflitos que estão em cada um de nós e ajudarão a resgatar sentimentos no público, por meio de recursos cênicos despojados, apoiados principalmente pelo trabalho de corpo e voz do ator. Assim o texto oscila entre o drama e o humor, trazendo à cena uma cultura machista, forjada em dogmas religiosos que até hoje permeiam a maioria dos lares brasileiros. Em alguns momentos, projeções mesclam imagens criadas com fotos reais antigas, assim como da casa onde tudo se passou, o que acentua o clima dos escombros da memória. A forte presença da trilha sonora, marca a cultura árabe familiar. Não faltam ao espetáculo os gestos, a mímica e as pantomimas que emprestam emoção à palavra.
PAGÚ – ATÉ ONDE CHEGA A SONDA
Jornalista, feminista, artista, escritora e desenhista, Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) nasceu em uma família burguesa paulista, mas depois, seguindo as orientações do Partido Comunista se proletarizou e foi viver em Santos e no Rio de Janeiro. Dedicou boa parte de sua vida à militância política em Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, além de ter viajado o mundo. Desde bem cedo, ela questionava os padrões patriarcais.
- Quarta
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- Quarta
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A HERANÇA
No Brasil, a peça tem início quando Eric (Bruno Fagundes), prestes a ser despejado de seu apartamento, se aproxima de Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini) na tentativa de se compreender durante a turbulenta ascensão de seu recém noivo, Toby, (Rafael Primot) à fama. Porém, quando Adam (André Torquato) surge em suas vidas, três gerações colidem e redefinem suas concepções sobre amor, afeto, perda, saudade e amizade.
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NARCISA
A peça “Narcisa”, sobre a vida e obra da poetisa romântica fluminense Narcisa Amália, foi criada a partir de poemas, cartas, artigos de jornais, músicas e outros documentos produzidos no Rio de Janeiro do final do século XIX e início do século XX. O texto e a idealização são de Cilene Guedes, e a direção artística de Joana Lebreiro (“Mãe fora da caixa”, com Miá Mello). Em cena, as atrizes Cilene Guedes, Gabriela Estevão, Jacyara de Carvalho e Nina Pamplona.
INFÂNCIA
Infância é a transcrição cênica e musical a partir do livro homônimo de Graciliano Ramos, publicado em 1945. Nestas memórias, o alagoano traz à tona seus primeiros anos de vida até o despertar da puberdade vividos no interior dos Estados de Alagoas e Pernambuco. Em meio à dura vivência com a família e marcado por uma difícil alfabetização, surge página a página uma criatura interessada nos vários personagens à sua volta e no mundo das letras.
- Segunda
- Terça
- Quarta
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MOLLY-BLOOM
Em cena, Leopold Bloom [Roberto Audio], icônico personagem da literatura mundial, retorna a sua casa após flanar por cerca de 16 horas pela cidade de Dublin, capital da Irlanda. Sua esposa, Molly Bloom [Bete Coelho], já está dormindo, ou finge estar. Ele, exausto, deita na cama com cautela para não a acordar e cai no sono. Molly, então, parte para sua odisseia mental, singrando o mar de seus pensamentos. Entre travesseiros e fluidos líquidos e gasosos, navega as águas do passado, a infância em Gibraltar, seu pai, os enamoramentos, o primeiro beijo, o filho morto; navega as águas do presente, o casamento, o adultério, a barriga que está ficando grandinha, a conjectura de talvez parar com a cerveja no jantar, a filha; e as águas fascinantes e traiçoeiras da libido, do sexo, do proibido.
EU DE VOCÊ
Idealizado e criado pela atriz Denise Fraga, pelo produtor José Maria e pelo diretor Luiz Villaça, EU DE VOCÊ mostra histórias reais, costuradas com pérolas da literatura, música, imagens e poesia. “Que seria de nós sem os poetas? E o que seria deles sem a vida comum? É dessa mistura que surge a ideia de nosso Eu de Você. O que tem em comum a Cris, o Paulo Leminski e o Zezé di Camargo? Tchekhov, eu e Francisco? Pelo que a avó do Felipe estava chorando enquanto os Beatles compunham mais uma canção? O que fará o Wagner quando ouvir o que Chico Buarque fez com o seu também coração partido? Costumo dizer que a arte ajuda a gente a viver, que quem lê Dostoievski e Fernando Pessoa, no mínimo, vai sofrer mais bonito. Porque sofrerá com companhia, sofrerá com a cumplicidade dos poetas. Entenderá que fazemos parte de algo maior, que pertencemos à roda da humanidade, seus dilemas eternos e sua fatídica imperfeição” – ressalta Denise Fraga.
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