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FAME
"Fame - O Musical" conta a história de um grupo de jovens da prestigiada High School for the Performing Arts, de Nova York, desde sua admissão, em 1980, ate sua formatura em 1984. Todas as lutas, alegrias e anseios – do preconceito a desilusão – são retratados com foco nítido, enquanto os jovens artistas navegam pelos mundos da musica, do teatro e da dança. “Fame fala exatamente sobre o que este elenco esta vivendo agora. E quase uma representação de si mesmo. A identificação é imediata. Fala de sonhos, aspirações, inspirações e sobre questões pertinentes que todos passam ao longo da carreira e, principalmente, sobre o conflito “ofício versus fama”, ou seja, aqueles que buscam se aprofundar na profissão e os que só querem ser famosos e conquistar o grande publico”, explica Caio.
HILDA E CAIO
Peça ficcional baseada em episódios e personagens reais. No início da década de 70, perseguido pela ditadura civil-militar em virtude de sua literatura homoerótica, Caio Fernando Abreu exila-se na Casa do Sol, residência campestre de Hilda Hilst em Campinas, antes de fugir para a Europa. Diante dos acontecimentos recentes, ele decide parar de escrever e acaba confrontado pela amiga, que, mesmo desencantada pela falta de leitores e pela crise editorial, acredita que os dois têm a missão de continuar produzindo literatura.
- Quarta21h
O ANDANTE
O Andante, o texto é poético e conta a história de um andarilho, catador de livros, reciclante de poesias, carroceiro das palavras. Perdido dentro de si entre o real e o imaginário. Um homem imerso em seus pensamentos e sentimentos, falando verdades de uma maneira quase filosófica. Com sua inquietação, “O Andante” provoca quem o ouve, instigando a discussão das verdades estabelecidas pela sociedade. A linguagem poética do texto, também relembra a necessidade da leitura e da arte.
- Sábado21h
HÁ MAIS REVOLTA DO QUE VÍRUS NO MEU SANGUE
Em cena, as memórias são cartografias de um corpo em movimento, revelando na trajetória concepções de um mundo fragmentado entre o consciente e o inconsciente. Misturando elementos autobiográficos dos intérpretes e cenas ficcionais, a peça revisita os 40 anos de epidemia do HIV/AIDS ao mesmo tempo que propõe um exercício de futuridade para combater as marcas sociais em torno da doença.
OTELO, O OUTRO
"Otelo, o Outro" representa um homem inventado como "negro" pelo olhar ocidental, um sujeito que se submete a esse olhar, tentando se integrar por inteiro - "de corpo e alma", como se diz. O casamento com Desdêmona - uma mulher branca da elite - é a metáfora dessa entrega incondicional a um sistema de valores e a comportamentos que o estigmatizam como "o mouro", ao mesmo tempo que se serve dele. A cegueira do ciúme é uma alegoria dessa apaixonada adesão. Sua corporeidade, portanto, é o índice e o limite que o separa irrevogável e irreversivelmente desse "Ocidente" que ele deseja literalmente incorporar. A releitura, porém, fala de uma consciência dividida que, aos poucos, mas não sem muita dor, vai percebendo a origem do conflito que a fustiga. Ela reflete também sobre os mecanismos que recalcam a ancestralidade inscrita no corpo, repugnada pela sociedade à qual o "mouro" aspira, caminhando para o desfecho trágico da morte - mas não da morte do corpo.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
MÃE FORA DA CAIXA
Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa em seu banheiro pelo resultado de um novo teste de gravidez. “A grande sacada da peça para mim se passa nesses 5 minutos em que a protagonista está no banheiro. São instantes em que cabe uma vida inteira, o mundo de pensamentos, as lembranças, os pensamentos contraditórios. É isso que acontece na cabeça e no coração de uma mãe e que tentamos trazer para a encenação”, revela a diretora Joana Lebreiro.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
A ALMA IMORAL
A peça desconstrói e reconstrói conceitos milenares da história da civilização - corpo e alma, certo e errado, traidor e traído, obediência e desobediência. Sozinha no palco, Clarice Niskier conta histórias e parábolas da tradição judaica, valendo-se somente de uma cadeira e um grande pano preto que, concebido pela figurinista Kika Lopes, transforma-se em oito diferentes vestes – mantos, vestidos, burcas. O espaço cênico concebido por Luis Martins é limpo e remete a um longo corredor em perspectiva.
QUANDO O DISCURSO AUTORIZA A BARBÁRIE
Quando o discurso autoriza a barbárie desvela, em cena, muito desse conjunto de visualidades e enunciados que sustenta a violência estatal e institucional no Brasil contemporâneo. Ao radicalizar a pesquisa ético-estética desenvolvida nos últimos anos, a Companhia de Teatro Heliópolis aposta numa encenação híbrida, apoiada no desdobramento de imagens-síntese, em que os corpos das atrizes e dos atores em diálogo com o próprio espaço cênico e suas materialidades compõem o eixo dramatúrgico principal. E assim põe em xeque a organização lógica de eventos que compõem a história oficial do Brasil.
- Sábado20h
- Domingo19h
TRINTA ANOS ESTA NOITE OU O ESPELHO NEGATIVO
Acompanhada de um músico/ator, Dulce Muniz interpreta um texto que faz a relação entre momentos significativos de sua vida e a história mais recente do Brasil. Um solo teatral que aborda como tema a dor feminina, suas manifestações e simbolismos. Junto disso, a relação da atriz com a Síndrome de Fibromialgia se mostra presente e conduz o espetáculo por outras dores e experiências, como a tortura, desaparecimento de presos políticos e a vida de mulheres, negros e indígenas.
ZEROS E UNS – UMA ÓPERA PERIFÉRICA
Durante um dia de trabalho no trem do Rio de Janeiro, dois velhos (des)conhecidos se esbarram no vagão. “Zero”, um universitário que faz arte para custear suas passagens até a faculdade, se reafirma artista para “Um”, vendedor ambulante que circula pelos transportes públicos da cidade. Suas ideologias se chocam e o conflito é imediato. Qual deles é o maestro que vai conduzir essa narrativa reflexiva, verossimilhante, cheia de musicalidade? E, além de tudo, qual deles é e qual deles pode se considerar artista nesse país?
REFÚGIO
Refúgio transforma o palco em um espaço de escuta, partilha e resistência. A montagem nasceu de rodas de conversa com o elenco — todas integrantes do Centro Cultural Bibli-ASPA — e apresenta, em português, histórias reais marcadas por opressão, violência e deslocamento forçado. Em cena, essas vivências se transformam em força coletiva, revelando a potência da arte como ferramenta de acolhimento e transformação.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
O LEGÍTIMO PAI DA BOMBA ATÔMICA
O texto, inspirado na história real do físico judeu húngaro Léo Szilárd e na sua participação na construção da primeira bomba atômica, traz para a cena as figuras de sua esposa, a médica Gertrude Weiss, e diversos personagens históricos, entre eles Albert Einstein, o presidente americano Harry Truman, o general Groves, e vários outros que direta ou indiretamente colaboraram para a construção da bomba e para seu lançamento que resultou no extermínio de centenas de milhares de pessoas em Hiroshima e Nagasaki.
VAGAMUNDO
Baltazar, Gaspar e Melchior chegam à cidade grande, e ao se deparar com a dureza da rotina urbana precisam fazer algo pra ganhar a vida e sobreviver, mas a que custo? Recheado com a figura e o jogo do palhaço, VAGAMUNDO traz leveza às questões claras e caras à existência humana: de quem e pra quem foi feito o mundo em que vivemos? Quem é o dono da vida? Quem é o dono da morte?
- Sexta20h30
VALENTIM VALENTINHO
O espetáculo narra a história de um menino prestes a completar onze anos e que sonha em ganhar coragem de presente de aniversário. Valentim vive com a mãe em uma vila de São Paulo, onde também moram seus melhores amigos. Temas como medo, bullying, opressão e racismo são tratados com muita delicadeza e responsabilidade. A trama se desenvolve com descobertas importantes para a infância sem perder a diversão e leveza. Entre confusões e reviravoltas, muito aprendizado acontece.
A MULHER COMO CAMPO DE BATALHA
A peça marca o encontro entre Dorra, que sofreu abuso sexual por cinco homens durante a guerra da Bósnia, e Kate, uma terapeuta norte-americana que tenta ajudar a primeira mulher. Ao longo dos diálogos, a relação entre terapeuta e paciente vai sendo invertida e o público acompanha a transformação das duas.