Inf Peças
MONSTROS MARINHOS
Na trama, uma menina narra a história da sua família a partir de memórias fantásticas: uma avó que diminui de tamanho, um pai invisível, uma mãe que recolhe garrafas com mensagens do mar, um irmão sempre trancado no quarto, amigas imaginárias, fantasmas e um escafandrista. Enquanto isso, um documentário sobre um submarino russo naufragado passa sem parar na televisão.
QUEREM NOS ENTERRAR, MAS SOMOS SEMENTES!
Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes! narra o drama de uma família que tem seu filho assassinado numa ação policial durante uma manifestação pacífica. Enquanto a filha, que estava em busca de seu sonho de ser modelo internacional, é enganada e traficada para outro país e obrigada a se prostituir. Pai e mãe angustiados procuram as ossadas do filho para que possam dar a ele um enterro digno, sem saber ao certo o destino da filha.
AO SOAR DO SINO
A história de amor e de esperança de um filho e sua mãe na luta contra o câncer de mama. Essa jornada, comum às de tantas famílias, é retratada no monólogo “Ao Soar do Sino”. O espetáculo é idealizado e encenado pelo ator Daniel Pereira, que reúne no palco relato, dança, alerta e homenagem, ressignificando por meio da arte o diagnóstico e tratamento da doença.
TOM NA FAZENDA
Na trama, o publicitário Tom (Armando Babaioff) vai à fazenda da família para o funeral de seu companheiro. Ao chegar, descobre que a sogra, Ágatha (Denise Del Vecchio), nunca tinha ouvido falar dele e tampouco sabia que o filho era gay. Nesse ambiente rural e austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo truculento irmão (Gustavo Rodrigues) do falecido, estabelecendo com aquela família relações de complicada dependência. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maior a sombra de suas contradições
MUITO PELO CONTRÁRIO
Rodrigo e Gabi são pais de primeira viagem. Seu filho nasce junto com a chegada da pandemia. Depois de dois anos às voltas com fraldas amamentação, madrugadas em claro e uma rotina até então totalmente desconhecida, e agravada pelo confinamento, veem-se diante de uma relação desgastada. O romance, o sexo e a alegria da vida a dois perderam-se do radar.
VOZ DE VÓ
Clarisse Derzié Luz interpreta a Vó que está com Alzheimer e vai, com a ajuda de seus netos, em busca das suas memórias perdidas. Essa viagem, num jogo lúdico, leva a plateia a emoções afetivas e muitos desses sentimentos podem remeter a casa de cada um dos expectadores. As crianças criam mundos para as ausências da avó, buscando ressignificar as falhas, dando sentidos e preenchimentos aos buracos vazios, acalorados de fantasia.
DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA – DELIVERY
Tonho, um jovem negro, e Paco, um jovem branco, são da periferia e dividem uma residência estudantil. Tonho, um jovem negro, e Paco, um jovem branco, são da periferia e dividem uma residência estudantil. Eles têm um cotidiano ambivalente, entre a chegada na universidade e a dificuldade de permanência. Os dois ganham a vida como entregadores delivery. A mistura insuspeitada desses dois universos, verificável já hoje na vida universitária pós-cotas, dá o tom e a fisionomia de um país no qual as promessas de mobilidade social revelam o seu fundo falso no cotidiano supressivo.
- Sexta19h30
- Sábado19h30
CRIATURA, UMA AUTÓPSIA
Criatura, Uma Autópsia, espetáculo solo de Bruna Longo, é uma fricção entre o romance Frankenstein, Ou O Prometeu Moderno e a vida de sua autora Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley).
A HORA DO LOBO
“A Hora do Lobo” conta a história de uma mulher, Graça, que foge do Brasil em 2020, quando o fascismo se torna mais visível e assustador. Ela sai do seu país, como muitos outros imigrantes, em busca de um novo lugar. Uma nova possibilidade de vida. Estamos em um teatro. No palco, os personagens de “Dogville” retomam a história do filme - a sua própria história - com o desejo de mudá-la, de não repetir os erros do passado. Eles se propõem uma experiência; refazer o filme ao vivo e provarem, a si mesmos e aos outros, que são capazes de aceitar “o outro”, o “estrangeiro”. Graça aceita participar da experiência. O filme, que está sendo feito ao vivo, começa a ser invadido pelos fantasmas do passado e a experiência, onde teatro e cinema se misturam, se transforma, pouco a pouco, em um laboratório humano implacável.
JAMES BALDWIN – PODE UM NEGRO SER OTIMISTA?
O espetáculo James Baldwin - Pode um negro ser otimista? parte da pesquisa sobre o pensamento crítico do autor afro-americano James Baldwin (1924 -1987) para refletir sobre o contexto político e social brasileiro a partir da ótica intelectual negra. O projeto faz parte do projeto PANORAMA BALDWIN: Tinta Preta para Escrever sobre um Mundo Esbranquiçado, contemplado pela 3ª Edição do Edital de Apoio à Cultura Negra na Cidade de São Paulo.
MARIA FIRMINA DOS REIS, PRESENTE!
Maria Firmina dos Reis, Presente! é um drama lítero-musical. Em cena, a atriz Lena Roque, o pianista Roberto Mendes Barbosa e o percursionista André Gonçalves. Peça-invocação da presença da negra Maria Firmina dos Reis, autora do romance “Úrsula” (1859), onde os pensamentos de seus textos e poemas são corporificados, em uma reconstrução poéticoficional do que seria um encontro do público, com a escritora e professora maranhense falecida em 1917. O que se busca é um entrelaçamento de pensamento entre passado, presente e futuro, com o objetivo de criar uma expansão e reconstrução de uma imagem viva de Maria Firmina dos Reis, hoje, apontando para o amanhã.
MUNDARÉU DE MIM
Mundaréu de Mim se passa durante uma festa de Carnaval, comum a todos os brasileiros. Todo ano, durante todo o carnaval e na quarta-feira de cinzas, as pessoas que já partiram deste plano - mas não morreram, “viraram saudades”, como explica a montagem - podem voltar a caminhar entre os vivos, uma vez que na multidão e com fantasias não serão vistas.
JACINTA – VOCÊ SÓ MORRE QUANDO DIZEM SEU NOME PELA ÚLTIMA VEZ
A peça é baseada no caso real de Jacinta Maria de Santana, mulher negra brasileira que, após sua morte, teve o corpo embalsamado e exposto como curiosidade científica, sendo usado em trotes estudantis por quase trinta anos na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na cidade de São Paulo. O espetáculo integra o projeto ‘Trilogia do Resgate’, da Companhia do Pássaro, que pretende resgatar do apagamento personalidades históricas com trajetórias emblemáticas no Brasil.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
G.A.L.A.
Embalado por uma trilha sonora eclética, G.A.L.A. nos coloca diante de um mundo totalmente surreal, tropicalista inventado, com o desabafo existencial da personagem que dá nome à peça. Uma mulher num barco à beira do naufrágio, sozinha como a população do mundo pós pandemia, que duela com o autor-diretor dizendo que “Beckett não está mais lá”. O nome G.A.L.A. faz referência a elegância da personagem em uma noite de gala, mas é também levemente inspirada na musa Gala Dali, de Salvador Dali.
ELIZABETH COSTELLO
Para atravessar um enigmático portão, uma escritora deve apresentar a uma banca de juízes, uma declaração de crença. Ela discorre sobre temas como os direitos dos animais, a filosofia, a poesia, as humanidades, a antiguidade clássica e a natureza.