Inf Peças
PALAVRA DE MULHER
O espetáculo canta e encanta, faz rir e faz chorar. Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa emprestam corpo e voz a tantas outras mulheres de Chico de Buarque (que este ano completa 80 anos) para, num clima de cabaré, falar, por meio da música, de amores, dores de amores, esperança, solidão, encontros, desencontros, sedução, felicidade, força, abandono, liberdade, sonhos e conquistas. Para além da grande beleza e qualidade artística, o espetáculo traz a discussão sobre o universo feminino para o centro do palco.
- Sábado21h
O FILHO DA RAINHA E A MÃE DO REI
Uma mãe e um filho. Ela rainha e Ele que, não sendo primogénito, não nasceu para ser rei. O primogénito amado morreu. Agora, com o tempo, a idade e a vida, a cabeça da mãe rainha lembra apenas o que a mantém viva. E esse filho rei desabrocha, cresce e corta aos poucos o cordão real que o mantinha em segundo plano, assumindo o seu posto e construindo um reinado que deixou marca nos dois continentes onde foi soberano.
- Quinta21h
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h
FRANCISCO(S)
Com coreografia de Anselmo Zolla e direção teatral de William Pereira, Francisco(s) apresenta intensa carga poética, enfocando os vários aspectos da obra dos autores: o lírico, o poético, a reflexão sobre o Brasil e sua pluralidade. Grandes estruturas cenográficas criam um espaço dinâmico, de forte impacto visual, que utiliza andaimes, praticáveis e espelhos formando caleidoscópios — uma metáfora para a poesia dos corpos que se reflete na poesia da canção. A direção musical é do maestro Wagner Polistchuk, regente da Osesp. William Pereira queria um espetáculo no qual as várias facetas de Chico Buarque pudessem ser dançadas, em um mergulho no espírito das canções. E para esta empreitada, conta com a criatividade e o talento do coreógrafo Anselmo Zolla.
- Quarta20h
- Quinta20h
A RAINHA ONÇA
Luna é uma onça com poderes mágicos que está prestes a assumir o lugar de sua mãe: a Rainha Marica. Elas vivem em um Pantanal encantado com arvores vivas, animais de todas as espécies e muitas aves que colore tudo com suas cores e cantos. Luna acaba de completar 12 anos e vai ser apresentada a todos da reserva em que vivem, pois, ao nascer ficou escondida por ser especial e há anos não nascia uma onça especial na reserva e que poderia ser a nova rainha, a nova líder maior do seu reino animal. O nascimento de Luna foi difícil, e um fato raro. Por isso ela precisou ficar escondida, tendo como guardião o Tui, um Tuiuiú muito atrapalhado e desatento, que deve fazer de tudo para que nada aconteça a próxima rainha. Mas tudo dá errado quando Luna, curiosa, sai para conhecer a sua reserva e é capturada por um caçador cruel que a prende no Circo Malvadoso S\A. É quando sua mãe sai para resgatá-la.
- Sábado15h
- Domingo15h
PEÇA FILME: NOSSA CIDADE BRASILEIRA
O enredo se passa na fictícia cidade de “Nascente”, no interior paulista, nas décadas de 1930 e 1940, quando as histórias de duas famílias se cruzam em meio à passagem inevitável e implacável do tempo. Ao redor dessas famílias, acompanhamos outras personagens típicas do interior. É no cotidiano aparentemente simples, trivial e banal que temas universais se revelam, como nascimento, amadurecimento, trabalho, religião, casamento, família, amor e morte. A obra reflete sobre a vida e a morte, os ganhos e as perdas, o micro e o macro, o simples e o elevado, sobre o tempo e as relações humanas. Citando o autor do texto original: “É uma pequena peça contendo todos os grandes assuntos; é uma grande peça com todas as pequenas coisas da vida amavelmente gravadas em si”.
- Segunda19h
ERGA OMNES
Erga Omnes é uma expressão em latim que significa “contra todos”, “frente a todos”. É muito usada no mundo jurídico para dizer que uma norma se aplica igualmente a todas as pessoas. Nesse sentido, uma invenção humana, questionável e contraditória. Erga Omnes propõe pensarmos as estruturas às quais pertencemos, aquelas que nos oferecem proteção e nos cobram obediência. O que pode um grupo diante das ficções que cria e sobre as quais se insurge?
- Sexta19h
- Sábado19h
FANTASY, UMA VIAGEM MUSICAL
A história se passa no Vale Encantado, onde os personagens das histórias mágicas moram em seus castelos. Certo dia, Aladdin percebe que a Malévola, a bruxa da Bela Adormecida, está sobrevoando o vale e, ao se encontrar com Pinóquio, Rapunzel e outros de seus colegas, descobre que mais vilões foram vistos perambulando pelo reino. Essa experiência mágica convida a criançada para enfrentar vilões poderosos e ajudar seus personagens favoritos a salvar as histórias encantadas. O musical passa para os pequenos a mensagem de que o bem sempre vence o mal, de que devemos preservar a pureza no coração das crianças e de que as pessoas precisam se unir para enfrentar situações difíceis.
- Sábado15h
- Domingo15h
MAR INQUIETO
A pesquisa de “Mar Inquieto” nasceu às margens do Atlântico, na Bahia, em 2011, no rastro do devastador Tsunami que atingiu o Japão levando, com sua magnitude, incontáveis vidas e o sentido de ordem, segurança e bem estar. No dia seguinte à tragédia de proporções monumentais, o coreógrafo japonês Tadashi Endo, durante seu laboratório de Butoh ao qual a artista participava, preferiu dançar para o grupo.
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado18h
LECI BRANDRÃO – NA PALMA DA MÃO
Nome incontornável da música brasileira, compositora e intérprete de mão cheia, Leci Brandão é uma mulher à frente do seu tempo, pioneira em tudo o que tem feito em quase meio século de carreira. Primeira mulher a integrar a Ala de Compositores da Mangueira, e segunda mulher negra a ser eleita para a Assembleia Legislativa de São Paulo, Leci assumiu a homoafetividade publicamente no fim dos anos 70, em entrevista ao jornal Lampião da Esquina, e, alguns anos depois, rompeu com a gravadora multinacional por não aceitar abrandar as letras contestadoras. É autora de sucessos atemporais como Papai vadiou, Isso é fundo de quintal, Essa tal criatura, Ombro amigo e Zé do Caroço, este último regravado por artistas tão diversos como Seu Jorge, Anitta, Mariana Aydar, Grupo Revelação e a banda de rock Canto Cego.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
MERCÚRIO
O poema Fevereiro, escrito e declamado pela poetisa portuguesa Matilde Campilho, é o ponto de partida e a inspiração para o espetáculo Mercúrio, criação idealizada por Luiz Oliveira. A voz da autora declamando o poema percorre a coreografia em diferentes momentos. A obra em cena é uma dança que revela intenções múltiplas sobre uma relação de amor, com suas inúmeras possibilidades. Na apresentação, intérpretes, espectadores e a poetisa são envolvidos em uma coreografia que conecta a poesia com a dança contemporânea.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
SENHORITA JÚLIA
Na cozinha de uma casa senhorial sueca no fim do século XIX, durante uma festa, uma representante da aristocracia se envolve com seu criado. A partir deste evento escandaloso, o que antes era uma clara e bem estruturada relação de patrão e empregado se torna uma batalha incessante pelo domínio da dinâmica de poder. Ao explorar a potência poética e surrealista deste choque, a Cia. Bípede traz ao palco uma desconstrução estética desta obra tradicionalmente naturalista, carregando a trama com um cenário desmembrado e solitário, uma luz poético-narradora e atores mascarados.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
EU NÃO SOU DAQUI
Como habitar o entre? Desenterro e celebro os ossos, enquanto crio e percorro meu caminho... Nascida na cidade de São Paulo, migra para Piracicaba em 2019 e atualmente reside em Recife -Pernambuco. Carolina Moya investiga poeticamente, neste estudo, sua própria identidade e corporeidade. Abordando suas travessias e a condição de estrangeira às tradições que pesquisa e com as quais trabalha há vinte e quatro e dezessete anos, respectivamente, o flamenco e as danças tradicionais populares brasileiras (especificamente neste estudo: cavalo marinho, maracatu rural, baião de princesas e bumba-meu-boi). Técnicas corporais basilares da criação, a partir das quais explora outras corporeidades possíveis. A dramaturgia é livremente criada a partir da estrutura do baile flamenco das Alegrias de Cádiz. Para pensar o conceito de identidade deste estudo, Carolina, apoia-se no entendimento presente no texto da antropóloga Els Lagrou, No Caminho da Miçanga - Um mundo que Faz de Contas. "A identidade é constituída pela incorporação esteticamente controlada do outro" Els Lagrou.
- Sexta19h
- Sábado19h
MUTAÇÃO DE APOTEOSE
Terceiro sinal, CaciIda Becker se prepara para encarnar Euclides da Cunha, devorado, estraçalhado, parindo uma Cacilda Cósmica que viaja em uma onírica odisseia pelas Eras geológicas e teatrais. “mutação de apoteose” conta uma história de travessias e metamorfoses. É o teatro em estado de feitiçaria, é uma f(r)icção cósmica que contracena personagens humanas, não humanas, elementos e forças da natureza, seres encantados, oceano cretáceo e inteligência artificial, criando uma bomba de imaginação. São algoritmos antigos de insurreição da terra criando atmosferas de linha direta com o público, em contracenação com um algoritmo colonial. Com direção de Camila Mota e dramaturgia de Cafira Zoé, “mutação de apoteose” é um spin-off vertiginoso criado a partir das dramaturgias de “Os Sertões” e “Odisseia CaciIda”, de José Celso Martinez Correa e Teat(r)o Oficina, com cenas inéditas e outras paragens, celebrando os 65 anos da Cia e a direção de Camila Mota, primeira mulher a dirigir um espetáculo do Oficina, abrindo caminhos para outras direções, como de Marília Piraju e Mayara Baptista, em ritos e shows encenados. Com 100 pessoas na ficha técnica girando a máquina dessa uzyna, “mutação de apoteose” é um espetáculo musical em 2 atos, um acontecimento feiticeiro que opera o terreyro eletrônico na sua máxima potência, desejando acender estados de mutação de apoteose dentro e fora de nós.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
PETER PAN – CRESCER É PRECISO
Peter Pan - Crescer é Preciso é uma adaptação teatral que mergulha na jornada emocional do protagonista e seus amigos, não apenas ao enfrentarem a transição para a vida adulta, mas também ao se depararem com a responsabilidade de cuidar do planeta e do futuro. Enquanto lidam com seus dilemas pessoais, os personagens confrontam a resistência em crescer, mas também se deparam com a urgência de preservar a Terra do Nunca, representando um reflexo do nosso próprio mundo, por meio dos sonhos e da imaginação.
- Sábado15h
- Domingo15h
O VAZIO É CHEIO DE COISA
O Vazio É Cheio de Coisa é uma homenagem ao bambu, vegetal que conduziu a carreira de Poema às artes cênicas. O bambu é oco por dentro, e, portanto, uma das interpretações possíveis para o título do espetáculo é que o bambu, embora vazio, é capaz de inspirações, usos e aplicações inumeráveis.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h