Nova peça do Coletivo Comum, eXílio reflete sobre os impasses das migrações contemporâneas
Atualmente, mais de 110 milhões de pessoas no mundo, segundo dados oficiais, foram obrigadas a se deslocar por causa de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e perseguições de todo tipo (políticas, religiosas, étnicas, por orientação sexual). Elas estão sujeitas a violências anti-imigração, como estupro, discriminação, humilhação. Muitas perderam suas vidas. A experiência do exílio também pode ser vivida dentro do próprio país, como no caso das ditaduras e nos processos de desumanização. eXílio é um trabalho teatral, proposto pelo Coletivo Comum, que parte desta atualidade brutal, mas também da perspectiva de que as fronteiras são criações históricas, portanto, podem ser alteradas e suprimidas.
Ficha Técnica:
Roteiro: Fernando Kinas, com a colaboração de Beatriz Calló e elenco
Direção: Fernando Kinas
Elenco: Fernanda Azevedo, Maria Carolina Dressler, Renata Soul, Renan Rovida e Roberto Moura
Assistência direção: Beatriz Calló
Cenografia: Julio Dojcsar
Iluminação e operação de luz: Dedê Ferreira
Figurino: Beatriz Calló, com a participação do Coletivo Comum e pessoas em condição de migração e refúgio
Treinamento e direção vocais: Roberto Moura
Pesquisa musical e trilha: Fernando Kinas, com a colaboração de Eduardo Contrera
Assessoria dramatúrgica: Tercio Redondo (Bertolt Brecht e o exílio)
Interlocução crítica: Clóvis Inocêncio (Berna), Beatriz Whitaker, Leneide Duarte-Plon, Dominique Durand e Cimade (Paris), Organon Art Cie (Marseille), Jean-Michel Dolivo (Lausanne), Rabii Houmazen (Marrocos e São Paulo), Museu da Imigração do Estado de São Paulo, Arro (Afeganistão e São Paulo), Padre Assis (Cabo Verde e São Paulo)
Desenho e operação de som: Lienio Medeiros
Programação visual: Casa 36|Camila Lisboa
Fotografia: Fernando Reis
Serralheiro: Fernando Lemos (Zito)
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto|Márcia Marques, Daniele Valério e Carol Zeferino
Produção: Patricia Borin
Realização: Coletivo Comum