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O MONSTRO DA PORTA DA FRENTE
Na história, a menina Laura brinca de criar filmes com seu celular em um galpão abandonado, onde no passado funcionava o cinema de seu bairro. Laura percebe que o galpão e grande parte de sua vizinhança foram vendidos para os Srs. Compasso e Descompassado, que querem ocupar o bairro com lojas que vendem produtos de plástico. Um misterioso personagem que habita o cinema abandonado, o Lanterninha, ajuda Laura a criar um filme para conscientizar os moradores do bairro da importância de manter o cinema vivo e evitar que a vizinhança tenha que mudar de suas casas.
- Domingo15h e 17h
NEBULOSA DE BACO
Inspirado na obra do Nobel de Literatura Luigi Pirandello, e em relatos de “histórias reais”, o espetáculo traz à cena uma atriz que não consegue chorar. Ajudada por outra atriz mais experiente, ela se prepara para atuar em uma peça sobre a conflituosa relação entre uma filha e o seu pai. Uma peça dentro de outra (uma dramática, a outra cômica) em que, como em nossos dias, são constantemente embaralhadas as noções entre o que é real e o que é inventado, entre o que é verdade e o que é mentira, entre o que é e o que parece, mas não é.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado17h
- Domingo17h
DO RÉ MIKA SHOW
Sucesso em todo o país, o espetáculo traz, além dos personagens favoritos da criançada, um repertório com os maiores sucessos do desenho e também músicas conhecidas pelo grande público, como "Pop Pop", "A Dona Aranha", "Borboletinha" e "Fui No Mercado" Uma viagem lúdica no tempo que promete divertir pais e filhos, cheia de adereços cênicos e efeitos visuais para encantar os olhos de crianças e adultos.
- Sábado15h
- Domingo15h
CABARÉ TERTÚLIA
A peça é um cabaré, no qual dois palhaços chegam com duas malas como se fossem dois viajantes, e convidam os artistas a fazerem seus números. Eles não utilizam falas, usam o corpo de forma lúdica e cômica para interagir com os convidados que passeiam por técnicas como parada de mão, acrobacia, roda Cyr, arremesso de facas, malabarismo e palhaçaria. Cabaré Tertúlia nasceu das habilidades e afetividades artísticas dos participantes. A palavra "Tertúlia", que significa reunião de amigos, foi escolhida para representar o espírito de coletividade e afeto presente na montagem.
- Sábado16h
- Domingo16h
EM BUSCA DA GOTINHA PRECIOSA
Em consonância com a Década do Oceano, campanha da ONU voltada à proteção dos ecossistemas marinhos, o espetáculo ‘Em Busca da Gotinha Preciosa’ convida o público para uma jornada épica pelos oceanos do mundo. Dois cientistas utilizam seus conhecimentos sobre a água, elemento vital, para conduzir as crianças por aventuras emocionantes, superando obstáculos por meio da ciência. Além disso, as apresentações teatrais abordam temas como preservação do meio ambiente, uso consciente da água e reciclagem, ampliando o entendimento das crianças sobre questões ambientais.
- Sábado11h30 e 15h
- Domingo11h30 e 15h
SONHO ENCANTADO DE CORDEL, O MUSICAL
O espetáculo é inspirado no enredo “Uma Delirante Confusão Fabulística”, de 2005, criado por Rosa Magalhães para a Imperatriz Leopoldinense, escola de samba do Rio de Janeiro, que prestou homenagem a Hans Christian Andersen em seu centenário. A peça narra a vida do famoso autor e os contos de fadas por ele criados, envolvidos pela rica tradição da literatura de cordel e ambientados no Nordeste do Brasil. Nesse reino de fantasia, Rosa e Andersen se envolvem em uma aventura épica, onde reis vaidosos, imperadores sábios e a poderosa Rainha da Neve competem pelo título de Maior Monarca de Todos os Tempos. Por meio de desafios, músicas e danças, a jovem cordelista descobre que os sonhos e a criatividade são as forças mais poderosas que existem, capazes de transformar o mundo e nossas vidas. "Sonho Encantado de Cordel, O Musical" é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela CAIXA Vida e Previdência, patrocinado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
- Sábado11h30
- Domingo11h30 e 15h
UM TEMPO CHAMADO YAYÁ
A narrativa da vida de Yayá é contada em diferentes ambientes da casa, criando um paralelo entre os cômodos e a fragmentação de sua psique, em uma tentativa de reunir as partes de sua vida que foram desmembradas, e reconstruir sua subjetividade. Cada cômodo representa uma parte de sua memória, dividida em temas específicos: infância marcada por perdas, adolescência caracterizada pela solidão, e a fase adulta, explorada em duas vertentes - a busca pela liberdade e autonomia, a experiência da doença, o confinamento, a partir de um olhar sensível sobre o resgate da identidade de Yayá. As cenas são apresentadas simultaneamente em cada cômodo, interligadas por tempos distintos. Ao mesmo tempo, uma monitora que está no tempo presente atua como narradora das memórias e da casa onde ficou confinada, propondo questionamentos sobre a história de Yayá e de tantas outras mulheres internadas em manicômios.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h
POR QUE DESDÊMONA AMAVA O MOURO?
Uma inusitada história de amor na década de 1930 entre Helen, uma solitária atriz de Hollywood, famosa e símbolo sexual, e o jovem, Kip, um roteirista talentoso, parece ser mais um romance que se repete entre tantos. Tennessee Williams, entretanto, apresenta um homem negro de sucesso e uma mulher branca promíscua às voltas com uma paixão avassaladora por ele. Ela precisa lutar contra seu próprio preconceito e é obrigada a assumir seu desejo e sua paixão por Kip.
- Sexta21h
- Sábado20h
- Domingo18h
O JULGAMENTO DE ZÉ BEBELO
O Julgamento de Zé Bebelo é um recorte do livro Grande Sertão: Veredas, escrito por João Guimarães Rosa. A passagem ilustra a transição do período da República Velha - o sistema de coronéis (1889-1930), para o Governo Provisório e Constitucional de Vargas (1930-1937), onde o escritor mineiro traça um panorama do “Sistema Jagunço”.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
ALFORRIAS DE PAPEL
Embora a história se passe em tempos diferentes, Alforrias de Papel teve como base uma pesquisa minuciosa do ponto de vista da classe trabalhadora no Brasil do século XIX, com foco especial nas personagens femininas do livro "O Cortiço". Durante essa época, o movimento naturalista representava a classe trabalhadora como um grupo passivo e subordinado dentro de uma estrutura social complexa e frequentemente incompreensível. No entanto, Alforrias de papel busca inverter essa lógica, dando voz e ferramentas para que aqueles que foram silenciados pela estrutura social possam expressar seus pontos de vista e ter suas questões discutidas. Na encenação, uma das personagens, nomeada de Espectro, surge já na primeira cena, questionando a capacidade do capitalismo de se adaptar e se adequar aos contextos históricos e culturais de cada época. A falsificação de uma carta de alforria no texto original ganha contornos atuais ao espelhar a multiplicidade de formas que o capitalismo adota para legitimar suas práticas e manter seu domínio.
- Quarta21h
- Quinta21h
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h
A PALAVRA QUE RESTA
As dores e os dilemas de um homem que precisou ocultar a própria sexualidade por décadas, para sobreviver em meio a uma sociedade provinciana e heteronormativa, são levadas para o palco em "A Palavra que Resta", versão para o teatro do premiado livro do escritor cearense Stênio Gardel — vencedor do National Book Awards na categoria literatura traduzida. O potente romance de estreia de Gardel percorre os conflitos familiares do protagonista, Raimundo Gaudêncio de Freitas, e as relações que ele estabeleceu depois de fugir de casa e cair na estrada, bem como as catarses e ressignificações impostas pelo destino. A encenação de Herz, que também assina a adaptação, inova na condução das vozes dos personagens: os seis atores em cena se revezam em todos os papéis. O espetáculo da Cia Atores de Laura, que celebra 32 anos de existência, traz no elenco Ana Paula Secco, Charles Fricks, Leandro Castilho, Paulo Hamilton e Verônica Reis — e a atriz convidada Valéria Barcellos.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
PARADISAEIDAE
Formada por 16 bailarinos que ocupam todo o espaço da cena, e através da dança rompem a estrutura tradicional de palco e plateia. A performance oferece uma experiência sensorial rica, marcada por movimentos fluidos, improvisações e uma fusão de sons e luzes. Cada bailarino, representando a Aves-do-Paraíso, expressa sua individualidade em um ambiente onde se cruzam e interagem. A narrativa do espetáculo evoca sentimentos de liberdade e angústia, refletindo a complexidade da condição humana. A intensidade dos sons e a presença física dos bailarinos criam uma atmosfera que provoca reações diversas nos espectadores. As referências à contracultura e ao anti-heroísmo enriquecem a experiência, promovendo um diálogo entre arte e vida.
- Terça20h
- Quarta20h
- Quinta20h
EDITAL
Edital é uma montagem que dubla a burocracia e uma burocracia que dubla as artes do espetáculo. Em cena o artista/produtor se confunde, concorda e diverge de si mesmo e acaba propondo reflexões sobre arte hoje, pela lógica de financiamento e da produção cultural vigente. Nesse show sem glamour, é instaurada uma estética caótica no palco, entre laptop, impressora, projetor e alguma dispersão. A proposta é problematizar algumas relações na cadeia criativa e produtiva das artes cênicas brasileiras.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
A PESTE
Dizem que “quando os ratos abandonam o navio, alguma desgraça está para acontecer”! Isso poderia ser verdade com uma cidade inteira? Chega o momento em que os habitantes de Orã, que até então queixavam-se apenas de um mal-estar desagradável, e que disfarçavam sua inquietação com gracejos e piadas, começam a entender que, com tantos ratos mortos, alguma coisa realmente ameaçadora está para acontecer na cidade. Neste monólogo, baseado no livro de Albert Camus, o doutor Bernard Rieux conta como a pequena cidade de Orã luta para sobreviver ao terrível e devastador flagelo da peste.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
MEMORIAL DO FUTURO RECENTE
No corredor das memórias esquecidas, uma criança cujos pais foram torturados, volta já adulto aos porões da ditadura. Seu corpo fora do tempo percorre o trajeto doloroso e obscuro, iluminado apenas pelos lampejos da voz inconformada que, apesar de tudo, insiste em se lembrar. Diante dos olhos fechados dos interlocutores, sua história familiar se confunde com um período sombrio da História do Brasil. Um memorial da existência marcada por abandono, perda, luto e pelos horrores de um regime de exceção.
- Quinta21h
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h