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Dramaturgia
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MANHATTAN
Manhattan se passa na Nova York dos anos 50. Na corrida pelo Oscar de 1956, o famoso Sr. Williams está pressionado pelos seus produtores e pelo estúdio para entregar o mais breve possível o novo roteiro do longa-metragem. No mesmo prédio onde ele vive, mora o famoso ator John Puccini, grande amigo e parceiro de trabalhos de grande sucesso. Juntos, Sr. Williams e John Puccini curtem a vida badalada e glamourosa de Nova York. E o escritor precisa de muita paciência para receber diversos artistas que o aguardam na entrada do prédio, como as atrizes Deise e Cindy. Já a ciumenta Emily, ex-noiva de John Puccini, tenta arruinar qualquer pessoa que se aproxime de John, inclusive o próprio Sr. Williams.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h
ELEFANTE
Elefante conta a história de uma família que vive numa época em que ninguém mais envelhece e, portanto, não se morre de causas naturais. A partir dos 30 anos, todos passam a tomar um medicamento conhecido apenas como Pílula, e permanecem jovens e com saúde plena por séculos. O conflito se estabelece quando um dos personagens rompe com a cultura estabelecida e decide parar de tomar a Pílula. Ele se retira do convívio familiar e vai morar no único país onde as pessoas ainda envelhecem.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo17h
ZONA DE CONFORTO
Em um palco grandiosamente montado com efeitos de luz, recursos cênicos e sonoros, Albani traça uma linha em que questiona os motivos que levam o ser humano (supostamente, a espécie mais inteligente do planeta Terra) a querer sair da sua zona de conforto. E afinal, o que é a zona de conforto? Hoje o mundo está repleto de coachs, mensagens motivacionais amplamente reverberadas pela mídia e pelas empresas, atividades turísticas e esportivas que nos colocam em risco... E por quê? Se o próprio dicionário define: Conforto - Aquilo que fortalece ou revigora / sensação de prazer, de bem-estar ou de comodidade (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa).
- Quinta21h30
AS COISAS QUE PERDEMOS NO FOGO
Baseado no conto homônimo da escritora argentina Mariana Enriquez, As Coisas Que Perdemos no Fogo traz uma realidade distópica na qual mulheres passam a se atirar em fogueiras voluntariamente, como forma de protesto às violências a que são submetidas.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
FÊNIX – ONDE NASCEM OS SONHOS
Os bailarinos da Clarin Cia. de Dança, oriundos de comunidades do Rio de Janeiro e São Paulo, possuem experiências diversas em dança, da capoeira ao balé, passando pelo funk, breaking e outras danças populares brasileiras, que formam a base da concepção coreográfica de Fênix Com uma postura de resistência à miséria e à violência, Fênix busca encontrar a força da vida na invenção festiva, denunciando a necropolítica enquanto afirma a vida, valorizando o que mobiliza corpos em coletivo e a pluralidade de ritmos e movimentos.
- Sábado15h
TAMBÉM GUARDAMOS PEDRAS AQUI
“Também guardamos pedras aqui” é um espetáculo baseado no livro homônimo da poeta e atriz Luiza Romão, publicado pela Editora Nós e vencedor do Prêmio Jabuti de Livro do Ano e Livro de Poesia em 2022. Com direção de Eugênio Lima, a encenação estrutura-se a partir da linguagem do spoken word (palavra falada) e do jogo entre a performance dos poemas ao vivo, imagens projetadas (fotografias, intervenções urbanas e vídeos de arquivo sobre o tema) e bases musicais gravadas (coro de vozes, samples e trilha original). A dramaturgia reconta a Guerra de Troia desde uma perspectiva feminista a fim de pensar a fundação da literatura e do teatro ocidental. Ao recuperar figuras apagadas da historiografia oficial (como Cassandra, Ilíone, Ifigênia, Polixena, entre tantas outras), o espetáculo discute os violentos estratagemas do patriarcado e diferentes formas de subjugação do sistema colonial.
- Sexta20h
- Sábado20h
MEDIDA PROTETIVA
O espetáculo conta com oito cenas independentes com música ao vivo e direção de Marcos Gomes, todas orbitando em torno de um tema crucial em nossa sociedade contemporânea: os abusos e agressões contra as mulheres. A apresentação tece uma narrativa que não apenas denuncia, mas também reflete sobre a realidade dolorosa que muitas mulheres enfrentam diariamente.
- Quarta21h
- Quinta21h
- Sexta21h
MÃE BAIANA
O espetáculo faz parte da trilogia “Matriarcas”, que deu início com o monólogo “Mãe de santo” e que terminará com a peça “Mãe preta”, num projeto idealizado pela atriz Vilma Melo e o produtor cultural Bruno Mariozz. Mãe Baiana parte da perda de um filho, fato que Helena Theodoro viveu quando seu menino de quatro anos morreu afogado. Apesar da premissa triste, as autoras preocuparam-se em não pesar o espetáculo, até porque a personagem da avó – assim como a autora – sofre, mas entende a morte. No início, a neta não compreende, mas passa a entender ao longo da história. O cenário criado por Renata Mota e Igor Liberato é composto por ambientes de uma casa, divididos entre sala, cozinha e quintal, onde avó e neta conversam, cozinham e recordam as histórias da família. No quintal, são usados dez quilos de terra e de sementes de girassol.
- Quarta21h
MENINOS
Dividida em três partes, Meninos é uma peça que reflete sobre a masculinidade contemporânea a partir de suas fraturas e de suas possibilidades de reinvenção dentro das relações familiares. Histórias permeadas pela ausência traçam novos caminhos de afeto para tios, sobrinhos, irmãos, filhos e pais.
- Domingo20h
MUNDO SUASSUNA
Mundo Suassuna oferece um tabuleiro de histórias no qual a mítica do sertão nordestino é o fio condutor, celebrando a força encantada do Brasil profundo. Montado em seu cavalo Pantero (referência ao Cavalo Marinho, brincadeira nordestina com origens ibéricas), esse príncipe sem rei (um Suassuna órfão de pai, interpretado por Guryva Portela), carrega seu caderno e anota nele a vida, representando o viajante imaginário que precisa reencontrar a cultura popular. Em sua jornada o Cavaleiro atravessa a Cidade e o Sertão, enfrenta a Morte, decifra enigmas e é guiado pela Santa Compadecida. Sua aventura é escrita e documentada e o livro é a sua obra, que será coroada na Festa do Meio-Dia.
- Domingo12h
NOITE DE BRINQUEDO NO TERREIRO DE YAYÁ
Maria é uma menina rainha e guerreira de seu reisado que está prestes a viver um dos momentos mais desafiadores de sua vida: entregar sua coroa onquistar outro lugar nesse tradicional folguedo. Não bastasse o desafio de crescer, coisas estranhas acontecem no terreiro de Yayá, sua Avó, o que convoca a menina a uma jornada pelo sertão. Na travessia, ela segue com uma trupe de artistas dos confins. Juntos, cruzam arraiais cheios de encantarias, roçados assombrados por injustiças, histórias de dar medo e uma noite sem fim. Nesse rito de passagem inspirado nas tradições dos folguedos e saberes dos terreiros, num diálogo com os reisados e as congadas brasileiras, a luta é contra o esquecimento e os muitos apagamentos. A heroína descobre como guerrear e festejar, contar com a ajuda de seres encantados e desvendar a sabedoria ancestral das encruzilhadas, lugar de encontro e aprendizagem.
- Domingo11h
PALAVRA DE MULHER
O espetáculo canta e encanta, faz rir e faz chorar. Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa emprestam corpo e voz a tantas outras mulheres de Chico de Buarque (que este ano completa 80 anos) para, num clima de cabaré, falar, por meio da música, de amores, dores de amores, esperança, solidão, encontros, desencontros, sedução, felicidade, força, abandono, liberdade, sonhos e conquistas. Para além da grande beleza e qualidade artística, o espetáculo traz a discussão sobre o universo feminino para o centro do palco.
- Sábado21h
PEQUENO CIRCO DAS ATRAPALHADAS
Trancadas em um circo fantasma, as palhaças Celinha, Clowndette e Mussarela relembram a relação trágica com o Patrão, um tirano que sempre muda de humor nos bastidores. Com músicas originais e dramaturgia própria inspirada nos quiprocós do circo-teatro, elas reinventam a realidade e criam um espetáculo de variedades com números circenses apoteóticos.
- Sábado20h
- Domingo19h
MOSTRA DE SOLOS: A COBRADORA, PORTAR (IA) SILÊNCIO, SOBREVIVENTE E A DOENÇA DO OUTRO
Com duas peças por final de semana, a programação é realizada na Sala Multiúso do IC, em paralelo às temporadas teatrais e de shows da Sala Itaú Cultural. Dando luz a questionamentos e reflexões sociais – em formato biográfico ou ficcional –, a mostra recebe nas duas primeiras semanas A Cobradora, com a atriz Maria Alencar Rosa, PORTAR (IA) SILÊNCIO, com Jhoao Junnior, SOBREVIVENTE, com Nena Inoue, e A Doença do Outro, de Ronaldo Serruya.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
FRANCISCO(S)
Com coreografia de Anselmo Zolla e direção teatral de William Pereira, Francisco(s) apresenta intensa carga poética, enfocando os vários aspectos da obra dos autores: o lírico, o poético, a reflexão sobre o Brasil e sua pluralidade. Grandes estruturas cenográficas criam um espaço dinâmico, de forte impacto visual, que utiliza andaimes, praticáveis e espelhos formando caleidoscópios — uma metáfora para a poesia dos corpos que se reflete na poesia da canção. A direção musical é do maestro Wagner Polistchuk, regente da Osesp. William Pereira queria um espetáculo no qual as várias facetas de Chico Buarque pudessem ser dançadas, em um mergulho no espírito das canções. E para esta empreitada, conta com a criatividade e o talento do coreógrafo Anselmo Zolla.
- Quarta20h
- Quinta20h