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PORTO ALEGRE EM CENA: A MULHER QUE QUERIA SERE MICHELINY VERUNSCHK E IDADE É UM SENTIMENTO

Itaú Cultural recebe a edição paulista do festival Porto Alegre em Cena, com dois espetáculos gaúchos inéditos na cidade

De 17 a 20 de abril (quinta-feira a domingo), a Sala Itaú Cultural recebe o 31º Porto Alegre em Cena, festival que chega a São Paulo em uma itinerância para além do Rio Grande do Sul, movida pela busca de manter a produção teatral gaúcha ativa e em circulação, após as enchentes sofridas no ano passado. Na capital paulista, serão apresentados os espetáculos A Mulher que queria ser Micheliny Verunschk e Idade é um Sentimento, ainda inéditos na cidade

A programação tem início no dia 17 (quinta-feira), às 20h, com a Cia Stravaganza em A mulher que queria ser Micheliny Verunschk, a ser reapresentada no dia seguinte no mesmo horário. O romance de Wilson Freire, ganha o palco com atuação de Sandra Possani e direção de Adriane Mottola, colocando em cena uma mulher que conhece a dor desde pequena. Ela foi abusada na adolescência. Crescida, quis ser escritora.
A personagem acha que as pessoas aprendiam a ler olhando as letras, com as palavras pulando dos livros para dentro dos olhos e saindo pela boca, em uma revelação da ingenuidade de uma garota educada em um ambiente masculino, em zona portuária. Nas poucas saídas de seu mundo particular, seu contato com o exterior é por meio dos homens. Eles passam por sua vida, mas logo se vão em seus navios.
Como um porto sem cais e em constante imobilidade, ela vê a passagem da vida sumindo no mar. No entanto, a sua imaginação é gigantesca e ela gosta de garatujar letras e garranchos, procurar e alimentar ideias, chafurdar frases, em busca de inspiração para contar a sua própria história e um pseudônimo de escritora à altura dessa enorme tarefa.

No sábado e no domingo, respectivamente às 20h e às 19h, é apresentado o espetáculo interativo Idade é um Sentimento. Encenado pelas atrizes Gabriela Munhoz e Paola Kirst, sob direção de Camila Bauer, o texto da escritora canadense Haley McGee propõe reflexões sobre a passagem do tempo e as infinitas possibilidades de fazer escolhas e modificar rumos enquanto se está vivo. A peça é um chamado para aproveitar o tempo da vida, com uma narrativa que costura o texto com escolhas do espectador sobre quais recortes de vida da personagem devem ser contados. Assim, reflete sobre ritos de passagem, a trajetória para a vida adulta, a gloriosa e melancólica vulnerabilidade da vida e a incapacidade de controlá-la.

Ficha Técnica:

Peça: A Mulher que queria ser Micheliny Verunschk
Atriz: Sandra Possani
Diretora: Adriane Mottola
Texto: Wilson Freire
Dramaturgistas: Fernando Kike Barbosa, Adriane Mottola, Angela Spiazzi, Sandra Possani
Diretora de Movimento e Assistente de Direção: Angela Spiazzi
Cenografia: Rodrigo Shalako
Figurino: Liane Venturella
Iluminação e Videografia: Ricardo Vivian
Cena Sonora: Álvaro RosaCosta
Música: El Tiempo Teje Histórias (Álvaro RosaCosta)
Arranjo, Violão e Charango: Beto Chedid
Voz: Simone Rasslan
Edição e Percussão: Álvaro RosaCosta
Maquiagem Miriã Possani
Designer Identidade: Visual Pingo Alabarce
Redes Sociais: Duda Cardoso
Fotos: Vilmar Carvalho
Projeto: Amora Produções Culturais, Adriane Mottola, Sandra Possani
Produção: Duda Cardoso
Realização: Cia Stravaganza
Peça: Idade é um Sentimento
Texto: Haley McGee
Tradução: Diego Teza
Direção: Camila Bauer
Com: Gabriela Munhoz e Paola Kirst
Direção de movimento: Carlota Albuquerque
Cenografia: Elcio Rossini
Desenho de luz: Ricardo Vivian
Colaboração artística: Helena Varvaki
Produção executiva: Santiago Vieira
Produção assistente: Michelle Perceval

Detalhes da peça

Status

Encerrada

Temporada

De 17/04/2025 até 20/04/2025

Dias

  • Quinta20h
  • Sexta20h
  • Sábado20h
  • Domingo19h

Duração

60 minutos

Valor

Gratuito - Reservas de ingressos na plataforma INTI

Região

Centro / São Paulo

Teatro / Espaço

Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Bela Vista, São Paulo/SP - 01311000

Estacionamento

Rua Leôncio de Carvalho, 108

Cafeteria

Não

Telefone

1121681777

E-mail

atendimento@itaucultural.org.br

14

Classificação indicativa

Não apropriado para menores de 14 anos

Galeria de fotos
Fotos por Vilmar Carvalho,Isadora Quintana
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CHÃO DE PEQUENOS

Baseada em histórias reais, a dramaturgia é resultado de uma pesquisa com famílias e pessoas envolvidas com o tema da adoção. No palco, os atores Felipe Oládélè e Ramon Brant constroem uma fábula sobre afeto, empatia e pertencimento, tocando em temas urgentes da sociedade brasileira. “O espetáculo é, antes de tudo, sobre amizade, cuidado e o desejo de ser visto em um mundo anestesiado”, comenta Brant, que também assina a concepção da obra Com base no teatro físico e na dança contemporânea, Chão de Pequenos articula linguagem corporal e discurso político para refletir sobre a invisibilidade de crianças negras nos processos de adoção. O texto conta com colaborações da escritora Ana Maria Gonçalves, autora do romance Um Defeito de Cor, e da atriz e dramaturga Grace Passô, responsável pela provocação dramatúrgica.

de 22/05/2025 a 31/05/202560 minà partir de R$ 15Em breve
  • Quinta18h
  • Sexta18h
  • Sábado18h
Sesc 24 de Maio

NEBULOSA DE BACO

Inspirado na obra do Nobel de Literatura Luigi Pirandello, e em relatos de “histórias reais”, o espetáculo traz à cena uma atriz que não consegue chorar. Ajudada por outra atriz mais experiente, ela se prepara para atuar em uma peça sobre a conflituosa relação entre uma filha e o seu pai. Uma peça dentro de outra (uma dramática, a outra cômica) em que, como em nossos dias, são constantemente embaralhadas as noções entre o que é real e o que é inventado, entre o que é verdade e o que é mentira, entre o que é e o que parece, mas não é.

de 24/04/2025 a 08/06/202590 minà partir de R$ 15Em cartaz
  • Quinta19h
  • Sexta19h
  • Sábado17h
  • Domingo17h
CCBB SP- Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

O FUTURO DA HUMANIDADE

A trama tem como ponto de partida o movimento do jovem psiquiatra idealista Marco Polo (Pedro Pilar), que se rebela contra os métodos de tratamento psiquiátrico impostos por seus superiores, onde o uso de psicotrópicos se sobrepõe à terapia psicológica. As suas teorias terapêuticas pessoais evoluem e sustentam uma abordagem humanizada e individualizada da saúde mental. Ao conhecer Falcão (Kadu Moliterno), um morador de rua e com distúrbios mentais, Polo encontra uma razão para essa missão. Paralelamente, luta pelo amor de Anna (Thalita Drodowsky), uma mulher insegura e problemática, que esconde um grande segredo. A direção é assinada por Rogério Fabiano. E a adaptação é de Cury, com Ingrid Zavarezzi.

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  • Sábado20h
  • Domingo19h
Teatro Santo Agostinho

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