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DORA
A peça é o resultado de um longo processo de pesquisa da atriz Sara Antunes, que compartilha trechos de escritos e cartas trocadas entre a guerrilheira Maria Auxiliadora Lara Barcelos e sua mãe, recriando um campo de comunicação entre o confinamento e a possibilidade da utopia.
- Segunda18h30
- Terça20h
ISABEL DAS SANTAS VIRGENS E SUA CARTA À RAINHA LOUCA
Convento do Recolhimento da Conceição, Olinda, 1789. Isabel das Santas Virgens está enclausurada, acusada de loucura e rebeldia por lutar pela sua autonomia numa sociedade patriarcal colonial. Ela escreve uma carta à Rainha Dona Maria I, conhecida como a Rainha Louca, com quem se sente irmanada na opressão pelo mundo dos homens. Tida por muitos como também lunática, Isabel relata os destemperos e injustiças praticados pelos homens da Coroa – e por outros tantos – contra mulheres, escravizados e todos que se encontravam em situação de vulnerabilidade.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
GALILEU
A peça é uma história de obsessão e racionalidade científica, trava um verdadeiro embate entre os interesses políticos da Igreja Católica e o povo. Protagonizada por Bela Fausferr, Carol Soares e William Prado, a montagem reflete ainda sobre a atemporalidade das recessões mundiais, o valor da liberdade e a linha tênue entre o altruísmo e a martirização. ‘Galileu’ é uma adaptação de ‘Vida de Galileu’ de Bertolt Brecht. A Cia. Manga com Leite propõe seu recorte da obra com um paralelo nos dias atuais e anos pandêmicos de Covid-19, retratando a história de Galileu Galilei, o matemático, astrônomo e físico italiano que construiu em 1609 um telescópio com mais capacidade do que os que existiam na época.
- Quinta20h30
ANTROPOFAGIA GANG LIM
"Antropofagia Gang Lim" é uma obra sobre a relação entre personagens mitológicos sul-coreanos e brasileiros. Uma experiência Antropológica entre as tradições das duas culturas, uma fusão e reconstrução dos mitos tecendo uma leitura contemporânea das tradições.
- Sábado20h
- Domingo18h
TUDO EM VOLTA ESTÁ DESERTO
“Tudo em volta está deserto” inspira-se em eventos ocorridos no ano de 1971 para contar a história de um grupo guerrilheiro que assassina um empresário financiador da ditadura em resposta à prisão, tortura e massacre daqueles que foram considerados subversivos pelo sistema. Revezando drama e narratividade, a peça aborda os antecedentes e as consequências do ato para as pessoas do grupo. Essa “história principal” é atravessada por outras personagens e situações vividas na cidade de São Paulo, que permitem explorar a atmosfera repressiva dos ‘anos de chumbo’ com maior amplitude. Mesmo tendo muitas correspondências com o real, a peça se mantém no terreno ficcional. Não pretende ser documentária, mas busca capturar aquele tempo e provocar interesse por um período recente e tão importante para a história do Brasil.
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo18h
SHAKESPEARE APAIXONADO
A peça, que tem origem no filme homônimo – com Joseph Fiennes, Gwyneth Paltrow e Judi Dench – tem adaptação original para os palcos de Lee Hall, um dos mais premiados autores ingleses da atualidade e responsável também pelo roteiro de Billy Elliot, vencedor do Tony Award de Melhor Texto de um Musical em 2009. Antes de chegar a São Paulo, Shakespeare Apaixonado ganhou produções encenadas em Londres, Nova York, Japão e África do Sul, sempre com grande êxito de público e crítica. "A adaptação teatral de Lee Hall expande o drama romântico do filme e cria uma obra que precisa ser conhecida pelo público brasileiro. Ao lado da trama amorosa, se ergue uma comédia de época, muito divertida e sofisticada", comenta Rafael Gomes. "Um espetáculo de raro dinamismo e grandiosidade, em uma produção teatral com 22 atores em cena e que merece ser vista por seu ineditismo", completa o diretor vencedor dos prêmios APCA e Shell. Um trio de renome encabeça o elenco: Rodrigo Simas interpretará um jovem cheio de sonhos, William Shakespeare, que, após um bloqueio criativo, encontra na aristocrata Viola de Lesseps (representada nesta montagem por Carla Salle) sua musa inspiradora. Lady Viola, por ser comprometida e também por não poder exercer o ofício de atriz, se veste em trajes masculinos para participar dos ensaios junto a Shakespeare, visto que, naquela época, as mulheres não tinham permissão para atuar. O trio se completa com a grande atriz Ana Lúcia Torre, que interpreta a Rainha Elizabeth I.
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado15h e 19h30
- Domingo15h e 19h30
CHEGO ATÉ A JANELA E NÃO VEJO O MUNDO
Graciliano Ramos e Nise da Silveira são presos durante a ditadura Vargas. Nesta situação de restrição absoluta, acabam se conhecendo e nasce uma amizade que se estende até o final da vida entre o escritor, um dos mais importantes do país, autor de Vidas Secas e São Bernardo, e a psiquiatra que revolucionou o tratamento psiquiátrico no Brasil com a inserção da arte na vida dos internos em manicômios. São duas personalidades muito diferentes que têm em comum o afeto, a compreensão de suas condições e o tamanho do mundo.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
BABILÔNIA TROPICAL – A NOSTALGIA DO AÇÚCAR
Um bilhete escrito por uma mulher em Pernambuco no início do século XVII está guardado até hoje no Arquivo Nacional dos Países Baixos. Nele, Anna Paes, uma dona de engenho descendente de portugueses, presenteia Maurício de Nassau com seis caixas de açúcar branco, assim que ele chega para governar o que era na época o Brasil holandês, em 1637. A vida dessa mulher se torna objeto de investigação de um grupo de artistas de teatro. Mas, conforme os intérpretes investigam o contexto em que esse bilhete foi escrito, emergem questões de classe, gênero e raça, revelando que o passado talvez não esteja tão remoto assim.
O QUE NOS MANTÉM VIVOS?
A peça é uma espécie de continuação de O QUE MANTÉM UM HOMEM VIVO?, clássico dos palcos brasileiros criado em 1973 por Renato Borghi e Ester Góes como obra de resistência à ditadura militar. A peça se estrutura em quatro unidades temáticas: "Todo dia morre gente", “Deus acima de todos”, “Pátria armada” e “Luta amada”, com o intuito de se lançar criticamente sobre a ameaça fascista que tem assombrado o Brasil nos últimos anos.
- Sábado20h
- Domingo19h
O SISMO
Antes de chegar à cidade de Corinto, Jasão já tinha atravessado mares, vencido dragões e derrotado exércitos inteiros. Não sem a ajuda de Medeia, a mulher que ele acaba de abandonar com seus dois filhos para se casar com a princesa de Corinto. Enquanto Jasão se alegra com a ascensão ao poder, Medeia planeja uma resposta para o ultraje que sofreu.
O OVO DE OURO
Contada em diferentes momentos, a trama revela a vida de Dasco Nagy, que foi Sonderkommando e sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, interpretado agora por Duda Mamberti. Em cena, dois planos são apresentados – a realidade e a alucinação – para retratar a relação do protagonista Dasco Nagy quando jovem (Luccas Papp) com seu melhor amigo Sándor (Leonardo Miggiorin), com a prisioneira Judit (Rita Batata) e com o comandante alemão Weber (Ando Camargo). No presente, Dasco é entrevistado, já em idade avançada, por uma jornalista, narrando os acontecimentos mais horrorosos que viveu no campo de concentração e descrevendo a partir do seu ponto de vista os horrores e tristezas da Segunda Guerra Mundial.
O SAMBA DA PAULICEIA E SUA GENTE
Os moradores da Vila Primavera, uma comunidade fictícia do samba paulistano, estão prestes a serem despejados para darem lugar ao “progresso da cidade”. Durante os momentos finais, eles resolvem fazer uma despedida regada a muito samba. Para isso, buscam Madrinha, a líder comunitária e mais antiga moradora da Vila Primavera, e, a partir das memórias dela, fazem um percurso pela história do samba de São Paulo e das transformações urbanas na cidade, reflexo de diversos despejos impostos ao povo.
- Sexta17h
- Sábado16h
- Domingo16h
O REI LEÃO
O espetáculo conta a história poderosa de Simba em sua jornada de um pequeno filhote ansioso para se tornar rei até o encontro com seu majestoso destino nas Terras do Reino.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado15h e 20h
- Domingo15h e 20h
DIADORIM
Espetáculo livremente inspirado em Diadorim, personagem emblemática de Grande Sertão: Veredas, que pretende dar vazão a questões contemporâneas de sua existência ficcional refletindo sobre as possibilidade da mulher.
PÉRSIA
A dramaturgia conta as histórias de iranianos que precisaram deixar seu país, por diferentes motivos, e encontraram no Brasil um novo lar: são personagens que, como aves migratórias, atravessam continentes em busca de novas paisagens, confessam seus medos, seus sonhos, suas aflições, em palavras ditas e cantadas. Ao longo do espetáculo, os atores e as atrizes preenchem o deserto de suas memórias com pequenas casas, que lembram casas de passarinhos, e criam pequenos mundos: podem ser um bairro, uma cidade ou um país. É o único objeto em cena e evoca as tantas moradas que deixaram para trás e ainda carregam consigo.