Inf Peças
FIM DE PARTIDA
No palco, Francisco Dornellas (79 anos) vive Hamm e contorna suas dificuldades motoras e cognitivas, ocasionadas por dois AVCs recentes. Para superar os desafios, Chico conta com recursos tecnológicos e o auxílio do filho, Victor Dhornelas, que vive o personagem Clov, ambos dividem a cena desde a infância de Victor. O novo “Fim de Partida” de Eid Ribeiro busca provocar uma simbiose entre o personagem da ficção beckettiana e a linguagem da palhaçaria, com duas narrativas que percorrerão caminhos paralelos, mas que se identificarão em determinados momentos, praticando um jogo de ironia e escárnio, rindo do trágico destino traçado para a humanidade. O resultado pode ser visto como um espetáculo que navega rumo ao acaso e à improvisação, mas com pontual elaboração em determinados momentos.
- Quarta19h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo17h30
SONHOS PARA VESTIR
A atriz Sara Antunes tinha perdido o pai em 2007 com quem nutria uma relação de muita beleza, um tipo especial de relação desde a barriga da mãe. Ele deixou escritos sobre hipóteses radiantes de uma vida e trocaram cartas até o fim, quando, sem ouvir mais, sem escrever e sem falar, ele se despediu em um quarto de hotel. É deste silêncio fecundo e fértil que nasceram as palavras da peça
- Sábado15h e 18h
- Domingo15h e 18h
TERRA MATADOUROS
Terra de Matadouros retrata o desequilíbrio capitalista no mercado da carne em Chicago no ano de 1930. A trama segue a história do grande industrial da carne enlatada, Pedro Paulo Bocarra, e dos feitos ingênuos de Joana Dark, que luta pelos trabalhadores afetados pelo colapso econômico. A crise é explorada através das relações entre capitalistas: criadores de gados, atacadistas e industriais da carne enlatada; trabalhadores: empregados e desempregados; religião: representada pelo Exército dos Boinas Pretas, do qual emerge a heroína Joana Dark; Partido Comunista, que surge na peça como um vestígio desarticulado da classe trabalhadora; Estado, evidenciado pela repressão armada, e a imprensa, como porta-voz política do capital.
- Sexta20h
- Sábado19h
LÍNGUA
Uma mãe prepara uma festa de aniversário para seu filho surdo que cresceu rodeado de pessoas ouvintes. O encontro, que reúne um pequeno grupo de amigos do rapaz, revela não só afetos, mas também dilemas e a diferença cultural entre eles. Além disso, convida-nos a perceber como lidamos com a distância entre aquilo que se sente e a tentativa de dizê-lo.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo20h30
UM RIO DENTRO DE MIM
Devido ao falecimento de sua mãe Ivone, as irmãs Cecília e Fernanda se reencontram após anos, com o objetivo de limpar o porão da mãe. Contudo, as duas encontram cartas que contam com delicadeza a trajetória de amor e perdas de Ivone tendo como elo a cidade do Rio de Janeiro. Embaladas por canções consagradas de nomes como Vinicius de Moraes, Aldir Blanc, Nana Caymmi, Elza Soares e Cássia Eller, as irmãs cantam o Rio que conhecemos e amamos.
- Terça20h
O CONTROLE
O espetáculo “O Controle” é uma reflexão sobre a liberdade individual em tempos de ascensão dos mecanismos de controle coletivo. Onde está a fronteira entre o aperfeiçoamento das regras civilizatórias e as tentações totalitárias de controle central. A super conexão entre indivíduos de todo planeta por meio da tecnologia digital pode ser libertadora ou aprisionadora. Estaríamos caminhando para uma espécie de “unificação das mentes”?
- Sexta21h
- Sábado21h
SAMAÚMA – ÁRVORE MÃE
Samaúma - Árvore Mãe é um espetáculo que trata das relações entre o ser humano e o meio ambiente, inspirado pelos mitos e pela realidade contemporânea, em especial a indígena em suas florestas. Feita com atores e a manipulação de bonecos, é recomendada para todas as idades. Samaúma conta a história de uma missão na Amazônia – com uma dupla atrapalhada à frente e sua chefa, a Dona - com a função de ocupar e transformar em pasto parte da mata. Mas todos saem transformados da incumbência, e a grande responsável por isto é a empatia. A peça apresenta uma leitura poética sobre símbolos e mitos ligados a árvore Samaúma, considerada por diversos povos originários como uma árvore sagrada, protetora da vida. A partir deste bastião da natureza é abordada uma mensagem sobre a necessidade de preservação da floresta, sem cair nos lugares comuns, possibilitando uma real reflexão pelo público.
- Domingo11h
ÂNIMA
“ÂNIMA” é uma história sobre mulheres que mudaram o curso da história da humanidade contada por uma tecelã. Ela entrelaça os fios da vida em busca de sua ancestralidade feminina dando voz a mulheres idealistas e pensadoras, como: Joana d'Arc, Hipátia de Alexandria, Marguerite Porete, Helena Blavatsky, Harriet Tubman e Simone Weil. Cada fio conta uma história, que escrito nas estrelas, ecoa através dos séculos.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
COMO TODOS OS ATOS HUMANOS
Filha relata ao público o seu crime, um parricídio. À medida que vai contando, ela deixa entrever agudos e finos traços de inteligência e sensibilidade, que ao mesmo tempo revelam o seu raciocínio lógico, mas também confundem, desarrumam, inquietam. Um simbólico extermínio do patriarcado e da opressão masculina exercida sobre a mulher.
- Terça20h
- Quarta20h
A HORA E VEZ
Depois de cair na emboscada liderada por Major Consilva, Nhô Augusto é dado como morto. Socorrido por um casal, consegue sobreviver. Quando se recupera, vai viver longe do Murici e decide dedicar sua vida ao trabalho, à penitência e à oração. Depois de anos de reclusão, no povoado do Tombador, decide partir. O destino o leva ao Arraial do Rala-Côco, onde o reencontro com o amigo e poderoso cangaceiro, Seu Joãozinho Bem-Bem, provoca nova reviravolta em sua vida.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
HEDDA GABLER
Hedda Gabler é um dos maiores papeis femininos da história do teatro. A peça, escrita em 1890, retrata a vida de uma mulher indecifrável, voluntariosa, inconformada e fascinante. Na volta de sua lua-de-mel, Hedda descobre que não vai suportar o que considera uma vida medíocre junto a seu marido, Jorge Tesman.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
IN EXTREMIS
A comédia dramática do premiado autor inglês Neil Bartlett é inspirada em um telegrama enviado pelo escritor irlandês Oscar Wilde para uma amiga em 1895, apenas há uma semana de começar o julgamento que custaria a sua reputação, sua liberdade, sua família e em seguida sua vida.
- Sábado20h
- Domingo18h
LEÃO ROSÁRIO
Leão Rosário é um espetáculo solo para ator, vozes e objetos inspirado em “Rei Lear”, obra prima da maturidade de Shakespeare e, no artista Arthur Bispo do Rosário. A trama trazida para a ancestralidade africana e ambientada na costa Atlântica de uma África atemporal conta a história de um velho rei que, ao abdicar e dividir seu vasto reino entre as filhas, toma uma decisão insensata com trágicas consequências. Com esta encenação, Adyr Assumpção celebra 50 anos de teatro.
- Segunda19h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado17h
- Domingo17h
COMUM
A temporada faz parte das comemorações de 20 anos do Grupo Pandora de Teatro e marcam também os 60 do golpe militar, que ocorreu em 1º de abril de 1964, quando forças conservadoras, elites empresariais e Forças Armadas deram um golpe de Estado que levou o Brasil a uma ditadura de 21 anos. Inspirado na descoberta da vala clandestina do Cemitério Dom Bosco no bairro de Perus em 1990. Um jovem em busca de informações sobre o desaparecimento de seus pais, dois coveiros envolvidos com a criação da vala e uma estudante que se aproxima do ativismo político. 1970/1990 épocas distintas se entrelaçam e evidenciam causas e consequências.
- Quinta20h
- Sexta20h
ANGU
A trama conta seis histórias paralelas vivenciadas por pessoas negras gays, ou bixas pretas, buscando subverter o olhar social fetichista que as objetifica, criminaliza e hiperssexualiza.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h