Inf Peças
MEDIDA PROTETIVA
O espetáculo conta com oito cenas independentes com música ao vivo e direção de Marcos Gomes, todas orbitando em torno de um tema crucial em nossa sociedade contemporânea: os abusos e agressões contra as mulheres. A apresentação tece uma narrativa que não apenas denuncia, mas também reflete sobre a realidade dolorosa que muitas mulheres enfrentam diariamente.
- Quarta21h
- Quinta21h
- Sexta21h
MÃE BAIANA
O espetáculo faz parte da trilogia “Matriarcas”, que deu início com o monólogo “Mãe de santo” e que terminará com a peça “Mãe preta”, num projeto idealizado pela atriz Vilma Melo e o produtor cultural Bruno Mariozz. Mãe Baiana parte da perda de um filho, fato que Helena Theodoro viveu quando seu menino de quatro anos morreu afogado. Apesar da premissa triste, as autoras preocuparam-se em não pesar o espetáculo, até porque a personagem da avó – assim como a autora – sofre, mas entende a morte. No início, a neta não compreende, mas passa a entender ao longo da história. O cenário criado por Renata Mota e Igor Liberato é composto por ambientes de uma casa, divididos entre sala, cozinha e quintal, onde avó e neta conversam, cozinham e recordam as histórias da família. No quintal, são usados dez quilos de terra e de sementes de girassol.
- Quarta21h
MENINOS
Dividida em três partes, Meninos é uma peça que reflete sobre a masculinidade contemporânea a partir de suas fraturas e de suas possibilidades de reinvenção dentro das relações familiares. Histórias permeadas pela ausência traçam novos caminhos de afeto para tios, sobrinhos, irmãos, filhos e pais.
- Domingo20h
MOSTRA DE SOLOS: A COBRADORA, PORTAR (IA) SILÊNCIO, SOBREVIVENTE E A DOENÇA DO OUTRO
Com duas peças por final de semana, a programação é realizada na Sala Multiúso do IC, em paralelo às temporadas teatrais e de shows da Sala Itaú Cultural. Dando luz a questionamentos e reflexões sociais – em formato biográfico ou ficcional –, a mostra recebe nas duas primeiras semanas A Cobradora, com a atriz Maria Alencar Rosa, PORTAR (IA) SILÊNCIO, com Jhoao Junnior, SOBREVIVENTE, com Nena Inoue, e A Doença do Outro, de Ronaldo Serruya.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
OLIVER E O MONSTRO DOS OLHOS VERDES
Uma criação de Fábio Ferretti a partir da obra Les Faux-monnayeurs de André Gide. Após a morte do companheiro, um homem entra em contato com um acervo de cartas e diários guardados por este. No material encontrado, o homem descobre fatos e acontecimentos até então desconhecidos, que ocorreram há quarenta anos e que foram determinantes para que ele pudesse encontrar seu companheiro. O material encontrado foi escrito e deixado por Eduardo, seu sobrinho Oliver e o amigo deste, Bernardo. Os fatos descritos narram a relação destes três homens, onde cada um expõe seu ponto de vista sobre os acontecimentos. A amizade de Oliver e Bernardo, a amizade de Bernardo e Eduardo e a relação amorosa entre Oliver e Eduardo são descortinadas e possibilitam ao homem, depois de quarenta anos, descobrir os meandros da sua própria história e os acontecimentos que possibilitaram a ele ser o homem que se tornou. Entre encontros e desencontros e uma tentativa de suicídio, a relação dos três é esmiuçada e o olhar de cada um deles é lançado sobre suas relações e sobre os diversos acontecimentos gerados por elas. A história destes três homens e seus relatos desencadeia nesse homem uma imagem mais clara do seu companheiro perdido.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
LET’S PLAY THAT, OU VAMOS BRINCAR DAQUILO
Criado a partir da leitura de “Torquatália”, uma antologia de obras de Torquato Neto, conduzida por Paulo Roberto Pires, a vida e obra de Torquato Neto ganham uma nova dimensão ao migrarem do universo literário para o palco teatral. No espetáculo sem quarta parede e com duração de 80 minutos, Tuca Andrada apresenta as impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta e convoca o público a interagir; perguntando, fazendo críticas e tirando dúvidas, o que o torna sempre renovado a cada noite. O espetáculo se desenvolve numa arena ou semi arena onde o público esta dentro da ação. Como se numa roda de amigos o ator começasse a contar a história de um artista inclassicável/não enquadrável, sobre qualquer aspecto, e o efeito produzido dessa obra nesse ator. Durante pouco mais de uma hora, o mundo e o tempo de Torquato Neto toma conta do ator e ele narra sua visão da história, com a ajuda apenas de um banco, sonoplastia, música, dança e com um chão coberto com poesias do Poeta.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
LATITUDES DOS CAVALOS
Dirigida por Gabriel Flores e estrelada por ele e Danilo Maia, Latitudes dos Cavalos propõe uma profunda reflexão sobre o amor e os relacionamentos. Com diálogos intensos e performances marcantes, os atores exploram temas como masculinidade, trauma, amadurecimento, passado e futuro nas relações amorosas. Produzido de forma independente, o espetáculo visa enriquecer a cena cultural ao proporcionar uma experiência profunda ao público ávido por excelentes produções teatrais. No roteiro escrito por Gabriel Flores, a trama narra os conflitos amorosos de dois homens: um tentando encerrar um relacionamento falido e o outro lutando para reconquistar o amor de sua vida. Em um encontro inusitado, eles decidem ajudar um ao outro, interpretando as respectivas mulheres na tentativa de ensaiar suas abordagens. À medida que a relação entre eles se desenvolve, ensaios e memórias do passado se entrelaçam, desafiando suas certezas e explorando futuros possíveis, enquanto aspectos fundamentais da masculinidade são expostos em cena. Gabriel Flores expandiu o projeto para novos horizontes artísticos ao lançar recentemente o livro "Latitudes dos Cavalos", que inclui a dramaturgia do espetáculo de mesmo nome, buscando alcançar um público ainda mais amplo.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL
Numa jornada que vai da infância até a vida adulta, somos apresentados a Agenor, um legista de meia-idade cujos segredos mais sombrios são ocultos por trás de uma fachada impecável. Ele recebe em seu local de trabalho, o necrotério, uma famosa cantora pop em busca de uma locação nada óbvia para seu novo clipe. A presença da estrela desperta desejos e sensações até então desconhecidos por Agenor, e o encontro toma um rumo inesperado.
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado19h30
- Domingo18h30
DESEJOS – QUANDO A VONTADE FALA MAIS FORTE
Luisa é uma jovem dama da alta casta social portuguesa da segunda metade do século XIX. Casada com Jorge, um bem-sucedido empresário, mais velho, que a tem sempre protegida na mansão do casal. Ao receber a visita da visita de um primo que conviveu até a adolescência, Luisa se anima, sem saber que Basílio é um “bon vivant”, que mesmo tendo vindo de família abastada, sempre gastou o que não tinha com suas aventuras amorosas e comerciais. Quando Basílio chega a Lisboa, Jorge, marido de Luísa, tem que viajar e os primos ficam sozinhos na velha Capital portuguesa. Basílio percebe a oportunidade e se declara com veemência àquela paixão de sua adolescência. Sem conseguir evitar, Luísa se entrega ao primo e passa a ser chantageada. O desfecho da trama é emocionante e inesperado.
- Sexta21h
QUEM?
O espetáculo tem como base os relatos dos atores durante o processo de ensaio e conta a história de “Personagem”, com “p” maiúsculo mesmo. “Personagem” é uma figura sem muitas predefinições, mas que une diferentes atores através da sua humanidade. A produção conta também com músicas autorais, e passeia por temas universais como a infância, o trabalho do artista de teatro e a morte.
- Sábado20h
- Domingo20h
DOS PRAZERES
Sozinha no palco, uma atriz obcecada por uma personagem que sonha com a própria morte e começa os preparativos para o seu funeral. Como num encontro de rios que se misturam, o monólogo entrelaça biografia e ficção. Enquanto se prepara para a morte, personagem e atriz encontram novos sentidos para a vida.
- Quinta19h30
- Sexta19h30
BICHADOS
A peça gira em torno de William que completa 45 anos e organiza uma festa de aniversário. A festa serve como metáfora para rememoração da vida deste homem, que decide rever seus acordos com o tempo, lançando luz sobre o envelhecer e a finitude.
- Quarta19h30
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado18h
BERTOLEZA
O musical, que venceu o Prêmio APCA 2020 na categoria “Espetáculo”, é uma adaptação de “O Cortiço” de Aluísio Azevedo, romance clássico da literatura naturalista brasileira, onde o protagonismo é invertido. No espetáculo, a voz agora é de Bertoleza: mulher, negra e escravizada que se relaciona com João Romão, um português ambicioso e oportunista. A montagem tem adaptação, direção e músicas de Anderson Claudir, que também assina a dramaturgia. O grande desafio foi fazer com que uma narrativa do século 19 questionasse e problematizasse as relações criadas nos dias de hoje. Por isso, o projeto iniciado em 2015 foi ganhando novos contornos.
- Quarta20h
- Quinta20h
BOM DIA, ETERNIDADE
Quatro irmãos idosos que sofreram um despejo quando crianças recebem a restituição do terreno após quase 60 anos e se encontram para decidir o que fazer. O tempo se embaralha em um jogo de cortinas e um mosaico de histórias reais e ficcionais é costurado no quintal da antiga casa acompanhado de um bom café e de um velho samba. Em cena, uma banda de quatro músicos, cada qual com mais de sessenta anos, em um jogo friccional com as narrativas dos atores/atriz d`O Bonde. Um espetáculo que descortina a realidade do passado olhando para o presente.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
GLAUCE
Em cena, Débora Duboc é Glauce, que após ser despertada por um telefonema na madrugada, imagina ter diante de si uma plateia, para quem conta um pouco de sua vida e visão de mundo, discorrendo sobre trabalho, amores e ideais políticos e humanitários. O solo é uma homenagem às atrizes Françoise Forton e Glauce Rocha.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h