Inf Peças
VALENTIM VALENTINHO
O espetáculo narra a história de um menino prestes a completar onze anos e que sonha em ganhar coragem de presente de aniversário. Valentim vive com a mãe em uma vila de São Paulo, onde também moram seus melhores amigos. Temas como medo, bullying, opressão e racismo são tratados com muita delicadeza e responsabilidade. A trama se desenvolve com descobertas importantes para a infância sem perder a diversão e leveza. Entre confusões e reviravoltas, muito aprendizado acontece.
A MULHER COMO CAMPO DE BATALHA
A peça marca o encontro entre Dorra, que sofreu abuso sexual por cinco homens durante a guerra da Bósnia, e Kate, uma terapeuta norte-americana que tenta ajudar a primeira mulher. Ao longo dos diálogos, a relação entre terapeuta e paciente vai sendo invertida e o público acompanha a transformação das duas.
CÁLCULO ILÓGICO
No espetáculo, a atriz e dramaturga paulista Jéssika Menkel se apropria de uma dor pessoal e tenta entender esse sofrimento por meio de fórmulas e cálculos. Misturando ficção e realidade, o solo, dirigido pelo premiado diretor Daniel Herz, apresenta o sentimento de inquietação que cerca a nós, humanos, quando nos deparamos com o fim.
- Sábado15h e 18h
- Domingo15h e 18h
MEU CORPO ESTÁ AQUI
“Meu Corpo Está Aqui” é um espetáculo teatral inédito baseado nas experiências pessoais de Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes, atrizes e atores PCDs (pessoas com deficiência), em que eles próprios estão em cena falando abertamente sobre seus relacionamentos, seus corpos, seus desejos. Uma mistura de depoimentos ficcionalizados por Julia Spadaccini, também pessoa com deficiência, e Clara Kutner retratando o jogo entre as pulsões e os obstáculos que se apresentam nas descobertas e nas experiências de afeto e sexualidade em corpos PCDs. Um tema original e inédito nos palcos, que se aprofunda na reflexão desses corpos invisibilizados socialmente. No elenco, Bruno Ramos é surdo não oralizado, Haonê Thinar é pessoa amputada, Juliana Caldas tem nanismo e Pedro Fernandes tem paralisia cerebral com cognitivo preservado e é usuário de cadeira de rodas.
CONJUGADO
Sete mulheres convidam o público a adentrar seus universos com suas dores e sabores de luta. A luta de quem vive em um espaço mínimo, em uma grande cidade, com um salário muito abaixo do ideal de sobrevivência em razão das muitas dificuldades de acesso. Histórias de mulheres que produzem vida, alegria e encontros, apesar das adversidades.
- Sábado19h
- Domingo19h
AQUI TEM VIDA DEMAIS!
Aqui Tem Vida Demais! é um espetáculo para todas as idades, todas as infâncias, todas as pessoas vivas que sabem que a morte existe e pode estar por perto. Também permite que se criem espaços de trocas, diálogos, imaginação e fantasias a partir da perda, do luto, da consciência sobre a morte, do medo… sentimentos naturais quando tratamos da finitude da vida. A trama conta a história dos irmãos Maria e Mário, crianças que precisam lidar com a morte sozinhas, longe de casa. Na tentativa de compreender o porquê se morre, o que acontece quando se morre e por que há tanta morte pela vida, as crianças acabam por ter que encarar a Morte de frente, cara a cara, em diversas faces, até conseguirem elaborar o luto, a perda e a descoberta do fim.
- Domingo16h30
BEM-VINDA, AURORA – O MUSICAL
O musical conta a história de Aurora, uma mulher que, durante a arrumação de sua mudança para a casa nova, tem pela frente um grande desafio e um doloroso processo de superação. Ela precisará enfrentar seus medos e se reconciliar com o seu passado, por meio das relações que estabelece com sua família e com os amigos que a ajudarão, tanto na mudança da casa, como na do seu coração. É um musical que fala sobre luto, dor, fé, adoção, representatividade LGBTQIA+, racismo e preconceitos, e como precisamos de uma nova ótica de amor e reconciliação na vida. Os conflitos tratados no musical dialogam com os que nos defrontamos todos os dias na contemporaneidade, convidando-nos a pensar sobre a manifestação do amor como algo essencial para descobrimos o que somos em essência.
MONSTROS MARINHOS
Na trama, uma menina narra a história da sua família a partir de memórias fantásticas: uma avó que diminui de tamanho, um pai invisível, uma mãe que recolhe garrafas com mensagens do mar, um irmão sempre trancado no quarto, amigas imaginárias, fantasmas e um escafandrista. Enquanto isso, um documentário sobre um submarino russo naufragado passa sem parar na televisão.
QUEREM NOS ENTERRAR, MAS SOMOS SEMENTES!
Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes! narra o drama de uma família que tem seu filho assassinado numa ação policial durante uma manifestação pacífica. Enquanto a filha, que estava em busca de seu sonho de ser modelo internacional, é enganada e traficada para outro país e obrigada a se prostituir. Pai e mãe angustiados procuram as ossadas do filho para que possam dar a ele um enterro digno, sem saber ao certo o destino da filha.
AO SOAR DO SINO
A história de amor e de esperança de um filho e sua mãe na luta contra o câncer de mama. Essa jornada, comum às de tantas famílias, é retratada no monólogo “Ao Soar do Sino”. O espetáculo é idealizado e encenado pelo ator Daniel Pereira, que reúne no palco relato, dança, alerta e homenagem, ressignificando por meio da arte o diagnóstico e tratamento da doença.
TOM NA FAZENDA
Na trama, o publicitário Tom (Armando Babaioff) vai à fazenda da família para o funeral de seu companheiro. Ao chegar, descobre que a sogra, Ágatha (Denise Del Vecchio), nunca tinha ouvido falar dele e tampouco sabia que o filho era gay. Nesse ambiente rural e austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo truculento irmão (Gustavo Rodrigues) do falecido, estabelecendo com aquela família relações de complicada dependência. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maior a sombra de suas contradições
MUITO PELO CONTRÁRIO
Rodrigo e Gabi são pais de primeira viagem. Seu filho nasce junto com a chegada da pandemia. Depois de dois anos às voltas com fraldas amamentação, madrugadas em claro e uma rotina até então totalmente desconhecida, e agravada pelo confinamento, veem-se diante de uma relação desgastada. O romance, o sexo e a alegria da vida a dois perderam-se do radar.
VOZ DE VÓ
Clarisse Derzié Luz interpreta a Vó que está com Alzheimer e vai, com a ajuda de seus netos, em busca das suas memórias perdidas. Essa viagem, num jogo lúdico, leva a plateia a emoções afetivas e muitos desses sentimentos podem remeter a casa de cada um dos expectadores. As crianças criam mundos para as ausências da avó, buscando ressignificar as falhas, dando sentidos e preenchimentos aos buracos vazios, acalorados de fantasia.
DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA – DELIVERY
Tonho, um jovem negro, e Paco, um jovem branco, são da periferia e dividem uma residência estudantil. Tonho, um jovem negro, e Paco, um jovem branco, são da periferia e dividem uma residência estudantil. Eles têm um cotidiano ambivalente, entre a chegada na universidade e a dificuldade de permanência. Os dois ganham a vida como entregadores delivery. A mistura insuspeitada desses dois universos, verificável já hoje na vida universitária pós-cotas, dá o tom e a fisionomia de um país no qual as promessas de mobilidade social revelam o seu fundo falso no cotidiano supressivo.
- Sexta19h30
- Sábado19h30
CRIATURA, UMA AUTÓPSIA
Criatura, Uma Autópsia, espetáculo solo de Bruna Longo, é uma fricção entre o romance Frankenstein, Ou O Prometeu Moderno e a vida de sua autora Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley).