Inf Peças
ELA
Ao voltar de um show, a multiartista Ela (Jeyne Staflett) espera sua mulher Marie em seu quarto de hotel. Rodeada por delírios surrealistas, como em um pesadelo, ela tenta desesperadamente comunicar-se com seu relacionamento tóxico. Ela, destruída emocional e fisicamente, toma uma decisão que mudará seu destino para sempre.
TRAVA BRUTA
Em Trava Bruta, a artista paranaense Leonarda Glück parte de sua experiência transexual para apresentar um manifesto cênico. Ela propõe uma ponte e um contraponto entre o contexto artístico e a atual conjuntura política e social do Brasil no campo da sexualidade. Sozinha em cena, discute a relação da cultura com a transexualidade, enfatizando como é ser uma artista trans no país de hoje e de que forma a sociedade reage a um corpo que provoca repulsa e desejo.
E.L.A
A peça segue a proposta curatorial de 2024 do projeto, que é apresentar espetáculos voltados para o público adulto e que abordem questões sociais importantes na atualidade, apontando para um teatro que busque insurreições em cena. Desta forma, temas como racismo, transfobia e o corpo não padrão são trazidos à tona para visibilizar vozes apagadas da sociedade e do teatro. Em cena, Jéssica investiga cenicamente seu próprio corpo como ferramenta política, estética e ética, potencializando outros corpos e buscando uma visão sensível sobre diversidade e multiplicidade. A artista se baseia em sua pesquisa teórica e em seu próprio corpo para uma encenação que une performance e depoimentos, questionando o corpo em si e as percepções sobre ele.
- Sexta19h
- Sábado17h30
O SEMINARISTA
Inspirado no clássico “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, o espetáculo se apoia no trecho do livro em que o protagonista, Bento Santiago, se encontra preso no seminário por conta de uma promessa feita por sua mãe. O que ele mais almeja é dar adeus à vida de padre e poder voltar para os braços de sua amada Capitu. Mas tudo muda de sentido quando o jovem seminarista cria laços mais profundos com seu colega de quarto, Escobar. Teriam os dois seminaristas se apaixonado? O triângulo amoroso mais famoso da literatura nacional ganha novas camadas nesta peça escrita por Cleto Araújo. Através de um recorte do livro que marcou a literatura nacional, temas como sexualidade e gênero se sobressaem e levam o público à novas possibilidades e interpretações.
DEPOIS QUE VOCÊ ABRIR OS OLHOS
Em cena, a atriz Nanda Ruano dá vida a Dramatilde, Infantine, Raivaneide e Benedita, que, junto com o público, vão descobrindo que há vários jeitos de ver o mundo, que as baratas nunca serão o símbolo da paz, e que tudo é perfeitamente posto no seu aleatório lugar. A trajetória da atriz e sua experiência com a síndrome do pânico são o pano de fundo desse monólogo com música ao vivo, que aborda a superação da doença, e propõe um olhar delicado sobre as angústias contemporâneas, salientando a importância de falarmos sobre nossas dores emocionais e sobre saúde mental.
VACA
VACA parte do universo das amantes – ou da condição das amantes ao longo da história: essa figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa. É a saga e peregrinação de uma mulher que está em constante busca pela identidade animal a qual foi destinada.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
CAMUS E O TEÓLOGO – UM ENCONTRO IMPROVÁVEL
Baseada em fatos reais, a peça traz dois pontos de vista diametralmente antagônicos: o do filósofo ateu e o do homem de fé. O público se verá diante de pontos convergentes e divergentes, que os conduzem entre reflexões e questionamentos sobre temas, como a origem do homem, o paradoxo entre a existência de Deus e os males do mundo, o sofrimento, a falta e a busca pelo sentido da vida, o poder, a guerra, a liberdade e o amor. A inteligência e a elegância dos diálogos trazem temas filosóficos presentes na vida de todos e comprovam que é possível florescer uma amizade entre pessoas com convicções tão distintas. A peça estimula o respeito à divergência e instiga o público a ponderar sobre como todas as verdades são relativas e como ninguém detém o monopólio da razão absoluta.
O QUE MEU CORPO NU TE CONTA?
Em atividade há quase três anos, o Coletivo Impermanente tem como ênfase de trabalho a pesquisa da linguagem de Autoficção e Teatro Narrativo. Durante o processo de investigação e construção das cenas e da dramaturgia dessas narrativas íntimas, o diretor se atentou ao fato de que a maioria das histórias contadas por artistas de diversos estados brasileiros, agora reunidos em São Paulo, passava pela experiência de cicatrizes físicas e metafóricas. O elenco, composto por 20 atores, se reveza de 12 em 12 atuantes a cada apresentação. No espaço cênico há 12 quadrados de 2x2m delimitando onde cada um deles ficará, formando um tabuleiro. O público escolhe em qual nicho assistirá a cada rodada de quatro minutos, passeando pelo tabuleiro todas as vezes que o sinal tocar, além de outros dispositivos de jogo.
TODAS AS COISAS MARAVILHOSAS
Aos seis anos de idade, um menino descobre que sua mãe sofre de depressão. A partir daí, ele começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra "motivos" para continuar viva.
NINGUÉM SABE MEU NOME
O monólogo reflete sobre os códigos racistas tácitos da sociedade, seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo. Em meio a isso, o desafio de uma mãe preta de meia idade, Iara, para educar e orientar seu filho pequeno, Menino, diante de uma sociedade que não o reconhece como igual, mesmo em um país, o Brasil, que tem a maior população preta do mundo fora do continente africano. Em cena, Ana Carbatti, de inúmeros papéis no teatro, na televisão e no cinema, se multiplica em muitas vozes e corpos, cujas expressões são as premissas do projeto.
A ÚLTIMA CENA
De onde vem nosso medo da morte? E se falar sobre nossa condição finita fosse uma prática do cotidiano? Num encontro improvável, quatro homens se aproximam da morte: um coveiro, um senhor de 80 anos, um palhaço portador de esclerose múltipla, um jovem viúvo de 40 anos. Guiados pela diretora, mergulham em seus medos e fantasias sobre o morrer e, com humor e sensibilidade, questionam-se sobre aquilo que os une: a vulnerabilidade. Uma peça que aspira a sensibilidades diversas, abrindo caminhos para a reflexão sobre hiatos entre viver e morrer comuns a todos nós.
A GOLONDRINA
Inspirado no ataque terrorista homofóbico que aconteceu no Bar Pulse, em Orlando (EUA), em junho de 2016, o espetáculo mostra o emocionante encontro de Ramón (Luciano Andrey), sobrevivente de um ataque semelhante, com Amélia (Tania Bondezan), uma severa professora de canto, que também tem sua história ligada a esse trágico evento. Os personagens vão revelando detalhes de suas histórias, que se entrelaçam como num quebra-cabeças.
QUEREM NOS ENTERRAR, MAS SOMOS SEMENTES!
O espetáculo narra o drama de uma família que tem seu filho assassinado numa ação policial durante uma manifestação pacífica. Enquanto a filha, que estava em busca de seu sonho de ser modelo internacional, é enganada e traficada para outro país e obrigada a se prostituir. Pai e mãe angustiados procuram as ossadas do filho para que possam dar a ele um enterro digno, sem saber ao certo o destino da filha.
OS MUNDOS DE CHICO XAVIER
Espetáculo de João Signorelli encena o Reencontro do reconhecido médium Chico Xavier com Bezerra de Menezes, (interpretado por Carlos Meceni) no momento em que Chico desencarna e acorda com Bezerra no Plano Espiritual. Um encontro inusitado entre duas entidades, que na linguagem do amor, falam sobre as dificuldades de lidar com nosso íntimo. Trazem a importância da escuta, das inspirações, e intuições. Um encontro cósmico e uma explosão amorosa na eternidade do tempo.
ALMARROTADA
Hoje é a milésima vez! Viver uma vida em função do outro e procurando a si mesma. Almarrotada é uma investigação sobre solidão "acompanhada" de tantas mulheres casadas no Brasil e no mundo.