Inf Peças
MADAME BLAVATSKY
Madame Blavatsky - Amores Ocultos brinca com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, através do texto, uma incorporação mediúnica. Em cena, o espírito de Helena Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, exige retornar a um teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa história em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões.
- Quinta21h
O GUARDA-COSTAS – O MUSICAL
Rachel Marron, uma cantora e atriz muito famosa, recebe algumas cartas anônimas com ameaças e seu agente contrata como guarda-costas, um ex-agente do Serviço Secreto: Frank Framer. Em meio a novas ameaças e atentados, Frank e Rachel se apaixonam.
- Quinta
- Sexta
- Sábado
- Domingo
O CACHORRO QUE SE RECUSOU A MORRER
Um casamento por encomenda e uma tríade formada pelo pai, a mãe e a irmã mais velha, afetada mentalmente (inclusive por internações) pelo casamento sem amor dos pais. Marcas que não desvanecem e perpassam por toda a relação familiar do autor-ator, extraídas não apenas de suas memórias, mas de relatos gravados por seu próprio pai antes de falecer. Conflitos que estão em cada um de nós e ajudarão a resgatar sentimentos no público, por meio de recursos cênicos despojados, apoiados principalmente pelo trabalho de corpo e voz do ator. Assim o texto oscila entre o drama e o humor, trazendo à cena uma cultura machista, forjada em dogmas religiosos que até hoje permeiam a maioria dos lares brasileiros. Em alguns momentos, projeções mesclam imagens criadas com fotos reais antigas, assim como da casa onde tudo se passou, o que acentua o clima dos escombros da memória. A forte presença da trilha sonora, marca a cultura árabe familiar. Não faltam ao espetáculo os gestos, a mímica e as pantomimas que emprestam emoção à palavra.
PAGÚ – ATÉ ONDE CHEGA A SONDA
Jornalista, feminista, artista, escritora e desenhista, Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) nasceu em uma família burguesa paulista, mas depois, seguindo as orientações do Partido Comunista se proletarizou e foi viver em Santos e no Rio de Janeiro. Dedicou boa parte de sua vida à militância política em Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, além de ter viajado o mundo. Desde bem cedo, ela questionava os padrões patriarcais.
- Quarta
- Quinta
A HERANÇA
No Brasil, a peça tem início quando Eric (Bruno Fagundes), prestes a ser despejado de seu apartamento, se aproxima de Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini) na tentativa de se compreender durante a turbulenta ascensão de seu recém noivo, Toby, (Rafael Primot) à fama. Porém, quando Adam (André Torquato) surge em suas vidas, três gerações colidem e redefinem suas concepções sobre amor, afeto, perda, saudade e amizade.
- Quinta
- Sexta
- Sábado
- Domingo
NARCISA
A peça “Narcisa”, sobre a vida e obra da poetisa romântica fluminense Narcisa Amália, foi criada a partir de poemas, cartas, artigos de jornais, músicas e outros documentos produzidos no Rio de Janeiro do final do século XIX e início do século XX. O texto e a idealização são de Cilene Guedes, e a direção artística de Joana Lebreiro (“Mãe fora da caixa”, com Miá Mello). Em cena, as atrizes Cilene Guedes, Gabriela Estevão, Jacyara de Carvalho e Nina Pamplona.
MOLLY-BLOOM
Em cena, Leopold Bloom [Roberto Audio], icônico personagem da literatura mundial, retorna a sua casa após flanar por cerca de 16 horas pela cidade de Dublin, capital da Irlanda. Sua esposa, Molly Bloom [Bete Coelho], já está dormindo, ou finge estar. Ele, exausto, deita na cama com cautela para não a acordar e cai no sono. Molly, então, parte para sua odisseia mental, singrando o mar de seus pensamentos. Entre travesseiros e fluidos líquidos e gasosos, navega as águas do passado, a infância em Gibraltar, seu pai, os enamoramentos, o primeiro beijo, o filho morto; navega as águas do presente, o casamento, o adultério, a barriga que está ficando grandinha, a conjectura de talvez parar com a cerveja no jantar, a filha; e as águas fascinantes e traiçoeiras da libido, do sexo, do proibido.
E O ZÉ, QUEM É?
Em um país que parece fictício, dominado por um governo autoritário, um garoto é encontrado no meio da praça. Sozinho e em trapos, ele não sabe falar nenhuma língua e mal consegue andar. Todos ao redor especulam sobre a origem do menino, mas ninguém sabe de nada. Uma pessoa desconhecida não é ninguém, concluem os agentes do governo, e alguém que não é ninguém pode se tornar qualquer coisa, o que é muito perigoso. Assim, o menino sem nome vai preso por vadiagem, e, tornando-se assunto da cidade inteira, só faz aumentar a curiosidade sobre sua identidade. Depois de um mês, a Justiça faz um acordo com a cidade: solta o garoto, mas obriga toda a população a ficar responsável por ele.
WICKED
WICKED, o maior sucesso da Broadway escrito no século 21, é a história não contada das bruxas do Mágico de Oz, em referência ao clássico filme de 1939. Muito antes de Dorothy ser levada por um tornado ao mundo esmeralda, Elphaba e Glinda vivem uma das melhores histórias do teatro musical.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado15h e 19h30
- Domingo15h e 19h30
PARQUE INDUSTRIAL
O espetáculo mergulha no romance Parque Industrial, de Pagu, que denuncia as condições precárias das mulheres trabalhadoras da década de 1930. Ao embarcar nessa obra quase um século depois, onze mulheres refletem sobre os desafios políticos e sociais enfrentados ainda hoje em batalhas contra praticamente as mesmas opressões e desigualdades.
- Quarta20h30
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo19h
ENTRE GIGANTES E PIGMEUS – UM ATO DE COMPOSIçãO
Após uma longa vida de estudos, um talentoso violinista é convidado para tocar no mundo dos gigantes. Porém, o convite coloca em cheque sua vocação. Ao invés de consolidar sua carreira como violinista, ele decide tornar-se compositor. Seu sonho agora não é tocar a música na orquestra dos gigantes, mas sim fazer com que a orquestra toque a sua música. O enredo mostra a intensidade das contradições presentes na realização de um grande sonho.
O ANTIPÁSSARO
Orides Fontela é poeta brasileira nascida em São João da Boa Vista, interior do Estado de São Paulo, e falecida em 12 de outubro de 1998, aos 58 anos. Filha de pai operário e analfabeto, começou a escrever aos sete anos e lançou cinco livros de poesia ao longo da vida. Ganhadora do Prêmio Jabuti e de outros, estudou filosofia na USP, foi professora primária mas detestava lecionar, morou no Crusp e no diretório acadêmico 11 de agosto. Teve poucos amigos, era "de difícil convivência". Morou também na Cesário Mota ao lado Minhocão e teve a luz cortada diversas vezes por falta de pagamento. Foi ajudada por intelectuais que sempre a declararam uma das maiores poetas brasileiras.
TRÊS MULHERES ALTAS
Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Fernanda Nobre), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
A ÚTIMA SESSÃO DE FREUD
No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
- Sexta
- Sábado
- Domingo
HAVIA UM PAÍS AQUI ANTES DO CARNAVAL
Havia um país aqui antes do Carnaval apresenta, em dez breviários, um recorte das diversas faces do Brasil e atravessa questões sociais, políticas e ambientais da atualidade. A resistência dos territórios ameríndios, o caráter multifacetado dos cenários urbanos e as contradições dos espaços explorados pelo garimpo e destruídos pelas queimadas são alguns temas encenados na peça. O texto também homenageia alguns artistas reais como a performer amazônida Uýra Sodoma; o artista plástico do povo indígena Macuxi Jaider Esbell e a escultora de origem indígena Conceição de Freitas da Silva, conhecida como ‘’Conceição dos Bugres’’.