Inf Peças
BARBA AZUL – SOLO DE LíGIA FONSECA
A peça se passa em um programa televisivo de culinária, onde a apresentadora começa a contar, através dos ingredientes e modo de preparo da receita, a história ancestral “Barba Azul”. Trata-se, na verdade, de um pano de fundo para revelar uma relação de abuso marital sofrida por ela. Os ingredientes têm os nomes dos personagens do conto, que, por sua vez, estão no lugar dos personagens reais da história vivida. Cada parte do conto conta um pouco mais sobre o que ela, até então, escondia.
COMO POSSO NÃO SER MONTGOMERY CLIFT?
A peça se passa no momento em que, exausto do assédio e pressão dos meios de comunicação e da indústria cinematográfica, Clift decide abandonar o cinema para voltar ao teatro e realizar o sonho de montar "A Gaivota", de Tchekov. Monty, como era conhecido na intimidade, enfrenta as sequelas do acidente de carro que desfigurou seu rosto, além dos conflitos com a sua homossexualidade, a conturbada vida familiar e as relações com os colegas de profissão.
A RECEITA
Durante 40 minutos a plateia acompanha quadro a quadro, as diversas atmosferas e odores de uma conversa realizada em vários ambientes domésticos relacionados diretamente a subalternização dessa mulher em situação "do lar" e bem próximo também do imaginário da negra escravizada. O solo compartilha as medidas de uma receita de libertação e do momento em que a mulher resolve tomar as rédeas da própria vida, para dar um basta ao abandono pessoal e sair da sua situação de opressão.
ALMA DESPEJADA
A peça conta a história de Teresa (Irene Ravache) que, depois de morta, faz sua última visita à casa onde morava. Transitando entre passado e presente, rememora sua vida de professora de classe média, apaixonada por palavras. Revisita histórias e pessoas importantes como a melhor amiga, a funcionária que trabalhou em sua casa por 30 anos, os dois filhos e o marido, homem simples e trabalhador que se tornou um empresário bem-sucedido, ascendendo socialmente.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
CRIATURA, UMA AUTÓPSIA
Criatura, Uma Autópsia, espetáculo solo de Bruna Longo, é uma fricção entre o romance Frankenstein, Ou O Prometeu Moderno e a vida de sua autora Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley).
SONHOS ROUBADOS
"Sonhos Roubados" é a história de uma mulher que espera seu amante, trancada em seu apartamento por muito tempo. Enquanto espera, ela observa seus vizinhos pela janela - e passa a inventar e encenar suas histórias no espaço do seu confinamento, vivenciando situações de solidão e violência, mas também de erotismo, sarcasmo e humor ácido, em um jogo que a seduz e a absorve. Nessas histórias ela vai encontrar fragmentos de si própria, iluminando também territórios ocultos do relacionamento abusivo em que ela se descobre.
- Sexta21h30
- Sábado18h30
- Domingo18h30
NOTÍCIAS DE NAUFRÁGIOS
Na trama, um homem volta à sua pequena cidade depois de 20 anos. Deixou para trás uma mulher grávida e um filho que ele não conhece. Seus antigos amigos já não o reconhecem e a maioria tem julgamentos severos a seu respeito. Mas todos esperam que ele tenha explicações para o seu desaparecimento e dos motivos que o levaram a ficar ausente por tanto tempo e, acima de tudo, esperam que ele se penitencie em relação a sua esposa e o filho que abandonou.
UM DIA FELIZ
Em 1997, durante a histórica cobertura do velório da Princesa Diana, os ex-namorados Reinaldo e Edilene se encontram para acompanhar os acontecimentos na casa da moça, em Magé. Personagens ficcionais que representam circunstâncias sociais e geopolíticas reais e históricas – Enquanto uma onda de assassinatos ocorre na Baixada Fluminense, a realeza britânica rouba os holofotes midiáticos brasileiros.
“OROBORO” – PROJETO DESVELANDO ENCRUZILHADAS
Amara vem sendo assombrada por visões que não consegue comunicar a outras pessoas. Ao reencontrar seu irmão Akin, depois de muito anos de separação, ela estabelece um vínculo que traz ao presente acontecimentos do passado, como a loucura da mãe, a separação da família e os cuidados de seu tio Benin. É nesse retorno conflituoso do que parecia esquecido que ela começa a compreender suas visões como um pedido do mundo dos mortos. A peça se enreda em tempos e mitos cruzados, com referências à mitos sobre orixás diversos e tragédias gregas clássicas.
COISAS QUE VOCÊ PODE DIZER EM VOZ ALTA
As desilusões de uma menina do interior, de um lugar qualquer; de uma menina que gosta de meninas, simples assim. Mas que para dizer isso em voz alta terá que ultrapassar preconceitos e limites maiores do que o seu quintal.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado19h
- Domingo18h30
VIENEM POR MÍ
Sobre o que temos que falar, nós, as travestis? é a pergunta central do espetáculo "Vienen por Mí" com concepção e interpretação de Fábia Mirassos e texto da chilena Claudia Rodriguez. Questionando preconceitos e estereótipos, ao mesmo tempo que enfrentando as contradições de ser um corpo travesti, "Vienen por Mí", surpreende por transitar com delicadeza em meio a um mundo barbaramente misógino. Acidez, humor e sensualidade são ingredientes de um prato que se come frio, como toda estratégica vingança. Mas "Vienen por Mí" surpreende também porque acrescenta a esse preparo, o amor. O amor travesti. E também o sonho, a criatividade, como nos contam os depoimentos de todas as travestis a quem Fábia convida para responder à pergunta norte do espetáculo. Renata Carvalho, Ave Terrena e Maria Léo Araruna. Vozes que se somam a esse coro travesti convidando à conversa, à partilha e a uma nova possibilidade de ver e contar a história travesti.
- Quarta19h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
CLÔ, PRA SEMPRE!
Na obra, Clodovil expõe pensamentos e momentos da sua vida, de onde veio as inspirações para suas criações e dos mais de 40 anos de vida pública, mesclando moda, televisão, amigos, família, seu único amor e seu primeiro mandato como deputado federal. Fala detalhes sórdidos da infância e da adolescência e explica o por que sempre foi uma criança quieta e sem amigos.
PRA VOCÊ LEMBRAR DE MIM
O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa e progressiva, que causa atrofia do cérebro, levando à demência em pacientes, normalmente mais idosos. A peça não busca a figura de um homem sucumbindo à doença, mas o olhar para a figura do familiar que cuida do doente. “Já é sabido que o paciente com esse tipo de demência sofre, mas validarmos as angústias e preocupações dos familiares desse paciente é algo necessário e justo.
- Quinta20h
PANO DE BOCA – A ÚLTIMA LEITURA
O texto é estruturado em três planos. No primeiro, dois personagens indefinidos, palhaços inacabados - Pagão (Francisco Silva) e Segundo (Cristiano Sales) -, reivindicam vida dentro da cabeça do autor, em crise criativa. No segundo, a atriz Magra (Dhiovana Souza) dialoga com alguém que não se vê sobre os acontecimentos que motivaram a desintegração de um grupo. E no terceiro, o próprio grupo tenta reabrir o teatro em uma reunião convocada por alguém não identificado. A peça se funde em uma discussão sobre a criação, a exclusão e o sagrado no teatro. Os atores transitam por linguagens diferentes como o realismo, o circo e um quase surrealismo, diferenciando os planos do texto, que fluem para um caminho único.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
MACACOS
No solo, com o palco nu e munido apenas de um batom como objeto cênico, o ator enfrenta o desafio de retratar o preconceito contra os povos pretos a partir do relato de um homem-negro que busca respostas para o racismo do cotidiano, além de trazer pontos importantes da história de sua comunidade. A dramaturgia foi criada a partir do caso do goleiro Aranha, do Grêmio, ofendido pela torcida tricolor gaúcha em 2014.
- Sábado20h
- Domingo19h