Inf Peças
BURAQUINHOS OU O VENTO É INIMIGO DO PICUMÃ
Um menino negro, nascido e criado em Guaianases, zona leste de São Paulo, vai à padaria a pedido da mãe, no primeiro dia do ano, e leva um “enquadro” de um policial. A partir daí, começa-se uma saga pela sobrevivência, o que o leva a uma maratona pelo mundo, passando por países da América Latina e da África. Pelo caminho, ele encontra vários personagens – arquétipos sociais – que costuram os acontecimentos da história. Ao longo do percurso, o menino é atingido por 111 tiros de arma de fogo do policial que o persegue. Buraquinhos que se abrem sem pudor e o vento que espanta o picumã. Uma denúncia ao genocídio da população negra com fortes tintas de realismo fantástico
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
NISE EM NÓS
Eis aqui nosso gesto de escuta: mais uma travessia entre o passado e o presente, entre a ciência e a arte, entre a lucidez e o delírio que nos cura. Inspirado na trajetória da médica psiquiatra Nise da Silveira — mulher nordestina, revolucionária e profundamente humana — o espetáculo propõe uma reflexão sensível sobre o afeto como metodologia e o cuidado como revolução. A obra celebra os 120 anos de nascimento de Nise da Silveira e lança o olhar adiante — para o futuro da saúde mental, para o direito ao delírio e para a construção de um Brasil mais sensível, onde o amor não seja exceção, mas método.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado18h
RAÍZES DE MIM
Contemplado pelo edital Pró-Carioca, o espetáculo é um misto de cena, rito e conversa com o público, onde o ator vai costurando histórias, entrelaçando memórias reais a outras imaginadas. Neste processo, cria também um espaço de confissão, onde relata as descobertas sobre si mesmo e trata de temas como o racismo sofrido cotidianamente, em um difícil exercício de olhar para si mesmo. “Escrever algo que falava de mim me travou em muitos momentos. Vários assuntos foram bem difíceis de tratar. Construir esse espetáculo me fez lidar com vários sentimentos e me abriu novas possibilidades. A gente fala com muito cuidado sobre lembranças e sobre a importância de aproveitar o tempo, de compartilhar as histórias. É um monólogo, mas eu não estou sozinho”, acredita Silcler, que ficou conhecido pelo grande público em papéis na TV, como o jornalista Libério na novela “Novo Mundo”.
- Terça20h
- Quarta20h
JOB
Jane (Bianca Bin) é uma funcionária exemplar de uma grande empresa de tecnologia, especialista em filtrar conteúdo impróprio na internet. Após acumular anos e anos sendo testemunha do ambiente tóxico das redes, ela tem um colapso na firma em que trabalha, acaba sendo afastada de seu cargo e obrigada a frequentar o consultório de um terapeuta (Edson Fieschi). A partir deste encontro, a trama de ‘Job’ se desenrola em um thriller psicológico que arrebatou a Broadway desde a sua estreia em 2023 e chega agora ao Brasil, no Teatro Vivo.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
RAPSÓDIA – O MUSICAL
Nesta versão, o espetáculo, que existe há 12 anos e só havia passado pelo Rio de Janeiro, mantém sua marca registrada – humor ácido, estética expressionista e experiência sensorial – mas ganha uma nova roupagem ao ser apresentado para uma plateia ainda maior e em um palco italiano tradicional. Mesmo nesse formato, a proposta é manter a atmosfera imersiva e a proximidade entre elenco e público: parte dos espectadores terá a oportunidade de assistir à sessão diretamente no palco, tornando a vivência ainda mais intensa.
- Quinta20h30
BAQUAQUA
Inspirado na única autobiografia conhecida de um africano escravizado em território brasileiro, o espetáculo BAQUAQUA narra a trajetória real de Mahommah Gardo Baquaqua, nascido no reino de Bergoo (atual Benin), capturado na década de 1840 e traficado para o Brasil. Após escapar da escravidão, Baquaqua reconstrói sua vida entre Nova York, Haiti, EUA e Canadá, onde publica suas memórias antes de desaparecer misteriosamente. Integrante da ‘Trilogia do Resgate’, o espetáculo denuncia o apagamento histórico das populações negras e atualiza, a cada temporada, sua denúncia contra o racismo estrutural.
- Sábado20h
- Domingo19h
AMOR ASSASSINO
"Amor Assassino" é um espetáculo teatral inspirado na obra de João do Rio (Paulo Barreto), um renomado dramaturgo, jornalista e cronista brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras. O espetáculo aborda a vida e a obra de João do Rio, um homem mestiço, de origem humilde e homossexual, que superou preconceitos e alcançou ascensão social através do jornalismo. A peça explora a sociedade carioca retratada nos escritos de João do Rio, desde os mais ricos aos mais pobres. Utilizando uma estética inspirada em Brecht, "Amor Assassino" busca expor as relações de poder entre as classes sociais, mantendo os atores constantemente em cena, alternando entre personagens e espectadores, e promovendo o distanciamento crítico necessário para que o público reflita sobre as questões sociais apresentadas. Ficha Técnica: Texto e Idealização : André Correa Direção: André Correa Elenco: Lu Castro, Mauricio Constantino, Claudia Batocchio, Vanessa Lima, Monique Peretti, Zah Borghetti, Dedé Duarte,Felipe Marcondes,Carlos Fagundes, Ana Paula Brito, Eric Urpia,Yasmin Bata, Leonardo Zanchin,James Melchiori, Bruno Munhoz. Figurino: Lu Castro- Ateliê Werner Celso Coreografia: Lu Castro Desenho de Luz: Arthur Guilhermme Trilha Sonora e Operação de Som: Teia Teatro Cenário: Teia Teatro Fotos : Dani Mota Gestão de Midias: Nofile Creative Produção Executiva: Editora Salor Direção de Produção: Mauricio Sanches Apoio: Só Danças , Fredão Moda Masculina , Cantina Luna de Capri
- Sábado18h
PASSOS
Livremente inspirado no dorama (drama coreano) Navillera, a peça conta a história de Aurélio, um homem de 70 anos que sempre amou dançar, mas nunca conseguiu seguir essa paixão por ter que sustentar sua família. Quando se aposenta, resolve se matricular em uma escola de dança. Por conta da idade, enfrenta preconceitos de seu próprio professor, o jovem Hugo, que o provoca constantemente sobre seus limites físicos. O embate de gerações entre Aurélio e Hugo, promove grandes reflexões sobre seus comportamentos, ao mesmo tempo que faz Aurélio criar coragem para mudar radicalmente sua vida e, por consequência, das pessoas ao seu redor.
- Sexta20h
- Sábado19h
- Domingo18h
O DIA EM QUE VÃO EMBORA
Em cena, uma jovem escritora em crise criativa é surpreendida por uma festa surpresa indesejada, organizada por seus próprios personagens. Entre memórias difusas e ideias inacabadas, a Autora revisita fragmentos de textos, diálogos abandonados e esquecidos - ecos de si mesma. Quando seus personagens ganham vida e autonomia, invertendo os papéis e tomando as rédeas da narrativa, a Autora se vê confrontada por sua própria criação – forçada a encarar o que vinha evitando: o passado, as perdas e os bloqueios que a impedem de seguir escrevendo.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
OS ANJOS VÃO PARA O CÉU
Os Anjos Vão Para o Céu, faz parte do volume IV de "Doze Peças de Mário Bortolotto" que condensa a essência da dramaturgia do autor, apresentando um panorama de sua obra que mergulha fundo na solidão, na marginalidade e nas feridas abertas da alma humana. As peças reunidas nesse livro, à semelhança de seu trabalho geral com o Grupo Cemitério de Automóveis, transitam por ambientes urbanos decadentes – bares sujos, apartamentos em ruínas, esquinas perigosas – onde personagens desiludidos e à deriva buscam, de alguma forma, dar sentido à própria existência. Bortolotto constrói diálogos incisivos e diretos, que revelam a brutalidade e a poesia do cotidiano de seus tipos, muitas vezes anti-heróis que habitam as franjas da sociedade. A obra é um retrato visceral de uma humanidade que insiste em sobreviver, mesmo diante de suas próprias mazelas e da indiferença do mundo, solidificando o estilo inconfundível do dramaturgo, que equilibra o humor cínico com a melancolia profunda.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo20h
CARUKANGO
“Carukango” é uma realização do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC) e traz ao palco a trajetória do líder quilombola moçambicano Carukango, que enfrentou a escravidão do seu povo, protoganizado pelo ator e cantor Darling Mendonça. Com dramaturgia baseada em sua biografia, a montagem se destaca por incorporar manifestações culturais afro-brasileiras como candomblé Ketu-Nagô, Maculelê e os cantos vissungos de tradição afro-brasileira, entoados por escravizados de diversas etnias oriundas do interior de Minas Gerais.
- Quinta19h
AONDE ESTÁ VOCÊ AGORA?
A trama acompanha a trajetória de Pedro e Gabriel, dois garotos que apesar das diferenças sociais, desenvolvem uma profunda amizade, mas se separam na juventude, mantendo contato apenas através de memórias, pensamentos e um “Livro da Sorte”. A história se desenrola ao longo de sete anos, com passagens entre as cidades de Vila Velha, no Espírito Santo, e Nova Iorque, nos Estados Unidos, nas décadas de 80 e 90. Os flashbacks revelam momentos marcantes da juventude e os sonhos que os uniram.
- Quinta20h30
ABSOLVIÇÃO
As confissões de um homem movido por um propósito obsessivo: caçar abusadores de crianças e fazer justiça com as próprias mãos.
- Segunda18h30
- Quarta18h30
GOTA D’ÁGUA
A encenação, marcada por uma estética crua e poética, utiliza músicas como "Gota d’Água" e "Basta um Dia", de Chico Buarque, para aprofundar reflexões sobre desigualdade social, relações afetivas, violência estrutural e o lugar da mulher negra na sociedade brasileira. Neste contexto, a figura de Joana, interpretada por Evana Jeyssan, é ressignificada: uma mulher negra traída por um homem branco, confrontando as complexidades do racismo, do abandono e da resistência.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
NAVALHA NA CARNE
A peça narra a história de Neusa Sueli, uma prostituta (Bárbara Salomé) confrontada por seu cafetão, Vado (Murilo Inforsato), ao retornar de uma noite de trabalho. Em meio a acusações e tensões, ela é forçada a lidar com o abuso, a violência e a desconfiança, enquanto a luta pela sobrevivência se torna um jogo brutal de poder e verdade. Uma obra crua e contundente sobre os limites da dignidade humana e as relações de dominação.
- Sábado19h
- Domingo18h30