Inf Peças
BAILEI NA CURVA
O texto teatral de Júlio Conte expõe a trajetória de sete amigos, vizinhos na mesma rua, em abril de 1964. Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade: um golpe militar em um país democrático da América Latina. A peça expõe essa vivência, desde a infância até a vida adulta, que mexeu com os sonhos e a esperança de toda uma geração. Escrita em meados dos anos 80, a peça ainda se mantém atual, tendo em vista os últimos anos de ataque às instituições democráticas do país. A peça desenha, ao mesmo tempo, um quadro divertido e implacável da realidade. Divertido sob o ponto de vista da pureza e ingenuidade dos personagens, que, durante sua trajetória, enfrentam as transformações do final da infância, adolescência e juventude. Implacável, graças às consequências de um golpe militar que vão refletir na vida adulta dessas personagens.
- Terça20h
- Sexta20h
- Sábado14h
MOQUÉM EM PYNDORAMA
Com a proposta de ampliar a diversidade de linguagens artísticas no Teatro Pyndorama, a anfitriã Companhia Antropofágica convida outros artistas para apresentar em sua sede a mostra Moquém em Pyndorama. Os espetáculos de dança e teatro adulto e infantil acontecem entre os dias 23 de novembro e 9 de dezembro. Parte das apresentações terá acessibilidade de Audiodescrição e outra de Libras. No nome do projeto, a palavra “moquém” vem do tupi antigo “moka”, uma grelha de madeira usada para defumar e preparar alimentos. A forma do Moquém é a representação de uma metáfora para a ideia de fazer o público se “alimentar” coletivamente de várias linguagens artísticas, possibilitando a articulação de diversos saberes.
OUTONO
"OUTONO" é um espetáculo que retrata os bastidores da filmagem de um longa-metragem, onde nada é o que parece. Reviravoltas inesperadas surgem a cada cena, transformando a trama em um jogo de realidades que flutua entre a ficção e o processo criativo do cinema. Eloisa Vitz constrói uma narrativa instigante, onde as relações entre os personagens são constantemente reavaliadas, revelando as fragilidades e tensões próprias dessa estação que expressa um momento de transição.
- Terça19h
- Quarta19h
- Quinta19h
- Sexta20h
- Sábado16h e 20h
- Domingo16h e 20h
APESAR DE TUDO
Em uma instalação cênica que remete a um apartamento, a trama acompanha Ana Beatriz, uma mulher de 40 anos que retorna à sua cidade natal em meio a uma profunda crise de meia-idade, após o fracasso de um projeto profissional importante. Nesse retorno, ela reencontra Ricardo, seu ex-professor universitário, uma figura crucial em sua vida, a quem não via há duas décadas. Prestes a completar 65 anos, ele também vive um momento delicado, marcado pelo fim de um ciclo importante. Em um cenário de reflexões e ressignificações, ambos compartilham os últimos acontecimentos de suas vidas, seus fracassos e perdas, e divagam sobre o futuro e o desejo de recomeçar.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
A LUTA
O monólogo teatral é baseado na terceira parte do livro Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), que transforma o ator Amaury Lorenzo em um rapsodo que conta, em uma longa prosa épica, as batalhas ocorridas em Canudos, em 1896, entre os homens e mulheres chefiados por Antônio Conselheiro e as forças militares da República, recém-proclamada no Brasil (1889). Lorenzo foi indicado aos prêmios Cesgranrio e Fita de Melhor Ator pelo trabalho, e atualmente também se destaca como o personagem Chico, da novela “Volta por cima”.
- Sábado21h
- Domingo20h30
MENINO DEUS DIONISO
O espetáculo acompanha as aventuras de Toninho, um garoto que sai de uma pequena cidade do interior do Maranhão, rumo a São Paulo, para resgatar o pai, João Antônio, que acredita ter sido engolido por um peixe e levado por um grande pássaro.
- Domingo15h e 17h
A BELA E A FERA – UM ESPECIAL DE NATAL
Na nova montagem, o príncipe se vê triste e amargurado ao ser transformado em Fera perto do Natal. Entretanto, sua vida mudará para sempre com a chegada de Bela em seu castelo, assim como o destino dos outros personagens. A Fera voltará a acreditar no milagre de Natal? Será que Papai Noel irá na festa de Natal nesta aldeia? É claro que sim; afinal, nada como as músicas mais famosas desta época do ano para encantar o público
- Sábado16h30
- Domingo15h
A(S) – ISSO NÃO É UM SOLO
Renata Costa teve seu trabalho contemplado no projeto "Cessão de Espaço", de 2024, do Centro Cultural Espaço Tápias. O espetáculo “A(s) - isso não é um solo” chega à Barra da Tijuca. Segundo Renata, “A(s) - isso não é um solo” é um exercício de vislumbrar a construção da feminilidade a partir das palavras, do pensamento e do corpo das próprias mulheres e não pela visão dos homens, como está posto em nossa sociedade e comprovado historicamente, como aponta autora, professora, teórica feminista, artista e ativista antirracista estadunidense Bell Hooks. Instigada pela escritora, Renata Costa, neste novo trabalho, se coloca em contato intenso com mulheres que conseguiram ao longo da história algum espaço de visibilidade, assim como, com aquelas que foram escondidas pelo patriarcado, invocando-as em sua dança.
- Sábado20h
- Domingo20h
MALGANDRA CIRKO
Malgranda, quer dizer pequeno em Esperanto (língua de origem do nome Suno), e consiste em um espetáculo de circo em miniatura, com pano de roda, espias, camarim e picadeiro. Apresentado pela atriz circense Helena Figueira e o palhaço e malabarista Duba Becker, possui um formato de esquetes (cenas curtas), com duração em média de 20 minutos.
- Sábado16h
AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA
No centro do palco, duas mulheres encarceradas, que discutem as próprias vidas e o sistema carcerário, emolduradas pelas canções de Chico Buarque de Holanda, o compositor brasileiro que mais exaltou as mulheres em suas canções.
- Sábado19h
BENDEGÓ
O meteorito Bendegó, o maior já encontrado no Brasil, é o símbolo central do espetáculo homônimo da Definitiva Cia. de Teatro. Resgatado da Bahia e preservado no Museu Nacional, onde sobreviveu ao incêndio de 2018, Bendegó se transforma em um emblema de resistência e memória. A partir de sua história, o espetáculo explora os incêndios — literais e simbólicos — que moldam o passado e o futuro da humanidade. Em um "museu vertical" de camadas de história e identidade, a peça reflete sobre a violência, colonização e transformação que marcam a trajetória do Brasil e do mundo.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
CONTO DE NATAL – UM BALLET DE DALAL ACHCAR
O espetáculo de ballet, com músicas de J. Offenbach, R. Drigo, J. Strauss, M. Viana, popular americana e alemã, é apresentado com movimentos, cores, luzes, figuras e formas, promovendo o prazer estético e estimulando o potencial criativo em cada espectador. A principal intenção é reforçar, para crianças de todas as idades, a importância de valores preciosos como o afeto, a empatia, a amizade e o respeito, em busca de um mundo sem guerras, mais justo e fraterno, onde a generosidade supera a ganância, a tolerância supera a ira e o sorriso devolve o amor.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado17h e 20h30
- Domingo17h
A COISA DOEU
A obra aborda as dores inerentes à existência humana, discutindo temas como identidade, percepção da finitude, prazer e impotência, além das contradições e conflitos da vida contemporânea.
- Quinta19h
CORPOMÁQUINA
Conforme explicam os integrantes do Robo.art, com o avanço das tecnologias, a automatização e a digitalização da vida, CORPOMÁQUINA se propõe a questionar qual o futuro possível dessa fusão entre o ser humano e a máquina. Durante o processo criativo, o coletivo levantou as seguintes questões: Como distinguir o que é humano e o que é máquina? Com o avanço protético, artificial e científico-tecnológico em interação com nossas vidas, qual futuro nos aguarda? A partir desses questionamentos, o agrupamento desenvolveu um sistema próprio de tradução de movimentos baseado em sensores e microcontroladores para realizar a leitura da tensão e distensão muscular do bailarino que, ao se movimentar, produz a sonoridade da obra através desse dispositivo.
- Sábado18h30
- Domingo16h
ENGRAVIDEI, PARI CAVALOS E APRENDI A VOAR SEM ASAS
Em cena, a privacidade de cinco mulheres negras é flagrada quando expõem suas trajetórias afetivas, permitindo ao público entrar em seus respectivos cotidianos. Elas tentam enxergar e modificar seus destinos, como lagartas aprendendo a voar. revelando seus medos, dores, amores e sonhos.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h