Inf Peças
O PATINHO FEIO
O Patinho Feio conta a história de um gato malandro que troca o ovo da mamãe pata por um ovo da mamãe cisne, começando uma grande confusão no Sítio Felicidade. O Patinho Feio é um clássico dos contos infantis que reforça a ideia de que devemos ter orgulho do que somos e que devemos ter respeito pela diversidade.
- Domingo14h
NOEL, UM MUSICAL
Com direção de Marco Antonio Rodrigues, direção musical de Marco França e colaboração dramatúrgica de Samir Yazbek, o espetáculo homenageia as trajetórias de Noel Rosa e Plínio Marcos, permeadas por três períodos históricos que se conectam: a década de 1930, época de Noel Rosa, os anos 1970, auge da ditadura e período da criação da dramaturgia de Plínio Marcos, e os tempos atuais. No palco, um radialista dos anos 30, um apresentador dos anos 70 e um YouTuber trazem o clima dos botequins para relembrar os tempos de Noel Rosa, incluindo figuras emblemáticas do Rio de Janeiro, como o radialista Casé, as cantoras Marília Batista e Aracy de Almeida e o cantor Wilson Batista.
O POÇO DA MULHER-FALCÃO
O Poço da Mulher-Falcão, do poeta, dramaturgo e místico irlandês William Butler Yeats, com montagem de Emilie Sugai e Fabio Mazzoni, participação do performer Toshi Tanaka e figurinos de Telumi Hellen. Aborda a eterna busca da natureza humana pela imortalidade e a procura pelo inacessível. No enredo da peça, um velho homem e um jovem herói da mitologia celta querem beber a água que brota de um poço encantado, com intuito de encontrar a sabedoria interior divina e alcançar a imortalidade. Mas o local é protegido por uma guardiã, que, possuída por um falcão, dança de forma mágica, movendo-se como uma ave de rapina bela e ousada, frustrando o desejo dos homens.
CANTIGA MOURA – UMA FÁBULA INDO-BRASILEIRA
Em cena, o público acompanha a história de uma princesa disputada por dois cavaleiros, um cristão e outro mouro. Irani Cippiciani explica, que o conto antigo, onde o cavaleiro cristão sequestra a princesa e mata o cavaleiro mouro, foi sendo suavizado com o tempo para se transformar em um conto infantil e chega em CANTIGA MOURA – UMA FÁBULA INDOBRASILEIRA com uma nova roupagem. “Agora a protagonista da história é a princesa, que não precisa decidir com qual cavaleiro quer seguir. Ela é livre e pode até se permitir ficar sozinha, cuidando da própria vida. Desse modo, a personagem feminina protagoniza a tríade arquetípica da princesa-donzela-guerreira, que transpassa nosso imaginário popular em muitos contos, poemas e canções”.
BERNSTEIN: O LÍRICO
O programa desse Sarau terá como foco as canções do compositor e maestro Leonard Bernstein. West Side Story, On the Town, Wonderful Town e Candide fazem a base deste espetáculo marcado pela interpretação em formato lírico. O espetáculo acontece em nossa forma clássica: narração, com o afeto singular de Andres Santos Jr, que também faz a direção de palco; direção/preparação musical do maestro Flavio Lago, piano de Leandro Roverso e as vozes dos especialistas neste genial autor: o soprano Raquel Paulin e o tenor Daniel Umbelino. Com uma direção de cena intimista, o espetáculo conta com o tradicional debate no término da apresentação.
- Segunda
LIVRO-ME
Em Livro-me acompanhamos a trajetória de Dalton, um jovem perdido em seus sentimentos e questões, salvo de um linchamento por um livro. Ao se deparar com as palavras escritas em folhas que se espalham pelo mundo, ele vai encontrando sentido em sua vida. Através das palavras lidas, Dalton revisita memórias marcantes que paralisaram sua infância, como a morte de sua cachorra e as atitudes de seu pai. Será a partir do encontro com os livros que o personagem poderá transitar entre a juventude e a maturidade, ressignificando a sua história.
O SEXO DO VENTO
Para celebrar a constante inventividade da vida e como ela se transforma em amor, o ator e diretor Dude São Thiago traz um repertório diverso de músicas populares para o show O Sexo do Vento. O espetáculo se divide em quatro cenas: Denúncia, Fe-menino, o milagre e a invenção. Para Dude a poesia e a união com a música foram a melhor forma de tornar o pensamento psicanalítico mais acessível. Por isso, a curadoria do repertório buscou canções marcantes, que fizessem parte do repertório de vida de todos nós e com letras que falassem dessas sensações conflitantes, que despertem reflexões no espectador.
UM TAL GUIMARÃES
E se Guimarães Rosa fosse um personagem inventado por ele mesmo? A partir dessa pergunta, a peça Um Tal Guimarães, constrói um universo poético-ficcional em que Guimarães Rosa se vê mergulhado ao lado de algumas de suas criações que buscam se vingar do autor por terem sido criadas tal como foram. Entre elas, o casal Riobaldo e Diadorim, de Grande Sertão Veredas; personagens dos contos de Sagarana, como Lalino Salathiel, Maria Rita, Sete-de-Ouros, o burrinho pedrês ou Augusto Matraga, até as figuras presentes em Primeiras estórias, como Darandina ou Tarantão, Brejeirinha ou Nhihinha.
CIRCO DA MEIA-NOITE
Dando continuidade à sua pesquisa sobre imaginação, o Laboratório Siameses apresenta "Circo da Meia-Noite", um trabalho que desliza entre a dança, o teatro e a música para criar uma história sobre a natureza do divino nos dias de hoje. Toda noite de eclipse, quando Sol e Lua tornam-se um, um circo surge flutuando no ar. Nele, os antigos deuses encontram-se para um encontro, um espetáculo. Desta vez, contudo, o que os reúne é uma mudança dos rumos do destino: um novo dono para o circo, O Desejo.
- Sábado20h
- Domingo18h
NINAS
A peça NINAS conta a trajetória da cantora, compositora e pianista Nina Simone, ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos, com quatro apresentações nas areninhas culturais do subúrbio carioca, em outubro. O mês é dedicado à reflexão acerca das desigualdades e discriminações de gênero que ainda persistem na realidade brasileira.
KAFKA E A BONECA VIAJANTE
Referência obrigatória na literatura mundial do século XX, o escritor Franz Kafka (1883-1924) teria vivido, já no fim da vida, uma história curiosa. Ao caminhar por uma praça perto de sua casa, encontrou uma menina que chorava por ter perdido sua boneca. Sensibilizado pelo sofrimento da criança, ele passou a escrever cartas à menina como se fossem enviadas pela boneca, em que descrevia suas incríveis aventuras pelo mundo. A bela e intrigante história já foi contada em livros, contos e peças, mas até hoje não há provas de que realmente tenha acontecido – as cartas jamais foram encontradas, tampouco a dona da boneca.
META
Ávidos pela vitória, quatro finalistas de um nebuloso jogo embarcam num vale-tudo para entreter e conquistar o público, comandados por uma voz. Enquanto esperam a próxima ordem, compartilham e misturam suas próprias histórias, reais e ficcionais.
CENA OURO – EPIDE(R)MIA
No palco, diferentes agentes da região central da cidade de São Paulo se aproximam e colocam em cena as vivências deste território compartilhado. A narrativa costura a vida cotidiana à mitologia e à figura da medusa em um jogo entre o que é maleável e o que é tornado estátua no contexto.
A LIRA DOS 20 ANOS
Esta adaptação intensa narra a jornada de seis jovens idealistas que, ao explorarem as descobertas da juventude, percebem que a liberdade é um sonho que exige coragem. Eles enfrentam dilemas pessoais, o terror do regime e a pressão para agir, muitas vezes resultando em tragédias. Temas como liberdade, machismo e homofobia são abordados com uma sinceridade poderosa, demonstrando que os gritos do passado permanecem atuais e ressoam nas falas e músicas dos personagens. A memória dessa época não será esquecida, graças à nossa escuta atenta e constante.
- Sexta19h
- Sábado15h e 19h
- Domingo15h e 19h
REFÚGIO
“Refúgio”, criação do Núcleo Menos1 Invisível, que inspira-se nas discussões presentes no livro “Cosmopoéticas do Refúgio”, do filósofo e escritor francês “afropeu” Dènètem Touam Bona, para dançar a "marronagem" – arte da fuga e da camuflagem, que subverte e resiste aos mecanismos de controle contra quem ousa cruzar mares e fronteiras.