Inf Peças
DIDASCÁLIAS
A partir das didascálias de três textos clássicos do teatro, o trabalho revisita os espaços domésticos descritos nos textos e o imaginário de “casa” que carregam. Duas intérpretes jogam com as palavras e com o tempo e assim constroem outros espaços, figuras, relações. O desenrolar deste jogo de construir e desconstruir deixa a questão em suspenso: o que se pode imaginar a partir dessas palavras que foram escritas para não serem ditas?
- Segunda19h30
- Terça19h30
- Quarta19h30
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado18h
EU SOU UM MONSTRO
Escrita a partir de um acontecimento na vida do artista Francis Bacon (1909/1992) e seu namorado George Dyer, o performer pretende submeter seu público a experiência de sentir um ser idolatrado se transformar em um Monstro dentro delas. O sentimento de admiração e aversão colocados em confronto.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
O DEUS DE SPINOZA
A peça mostra a comunidade judaica incomodada com o pensamento de Baruch de Spinoza, filho de imigrantes ibéricos acolhidos em Amsterdã, que afronta os costumes e preceitos de sua religião. Na tentativa de convencê-lo a ser um bom cidadão, os Rabinos do Conselho Judaico apresentam formas de conversão. Se Spinoza não aceitar, será julgado, condenado e exilado. Ele expõe todo o seu pensamento a seu amigo, Jan Rieuwertsz, editor de livros, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por músicas sefarditas do século XVII, em língua ladina, executadas ao vivo
- Sábado20h
- Domingo18h
GUERRA
A peça constrói, na presença e com a participação do público, um corpo-cidade, um corpo em luta, um coro em formação que atravessa o campo de batalha. “Vejo essa peça como um teatro híbrido – e não puramente documental. As questões principais que são motivos de disputa nas regiões da cidade por onde passamos estão presentes e são facilmente identificadas, mesmo quando transfiguradas. Porém, elas se confundem com o subjetivo do relato pessoal dos integrantes”, explica o diretor Edgar Castro.
- Sábado20h
- Domingo19h
JORGE PRA SEMPRE VERÃO
Você tem uma chance, uma única chance: entrar num camarim e bater um papo com Jorge Verão Vera Laffond. E então, o que você diria? JORGE para sempre VERÃO é sobre a arte como possibilidade, a arte como cura. Não é uma biografia, mas é. A biografia de um artista, uma personagem, uma sociedade. Você topa abrir a porta desse camarim? JORGE pra sempre VERÃO é um Teatro de Cura. Uma não biografia sobre uma não-relação entre Jorge Laffond, Vera Verão e uma prima de Jorge. Uma ficção desenvolvida sobre uma história verídica de homofobia.
- Quarta21h
RITA LEE – UMA AUTOBIOGRAFIA MUSICAL
Diferentemente do projeto anterior, dessa vez, Mel conta a história de Rita com base no livro da cantora, lançado em 2016 e um dos maiores sucessos editoriais do Brasil. O livro narra os altos e baixos da carreira de Rita com uma honestidade escancarada, a ponto de ter sido apontado como “ensinamento à classe artística” pelo jornal O Estado de São Paulo. A ideia do novo musical surgiu quando Mel gravou a versão em audiolivro, como Rita, em 2022. O texto de Rita, numa narrativa envolvente e perfeita para um musical biográfico, conta do primeiro disco voador avistado por ela ao último porre. Sem se poupar, ela fala da infância e dos primeiros passos na vida artística; de Mutantes e de Tutti-Frutti; de sua prisão em 1976, na ditadura; do encontro de almas com Roberto de Carvalho; das músicas e dos discos clássicos; do ativismo pelos direitos dos animais; dos tropeços e das glórias.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
CARANGUEJA
Uma mulher, que não sabemos de onde vem ou a que tempo pertence, é atravessada por múltiplas vozes, que ouvimos como se estivéssemos dentro de sua cabeça. Entre elas há desde uma voz de locução de aeroporto até alguém que lê uma notícia de jornal ou um radialista que ensina uma receita de moqueca. As vozes falam de diferentes formas através do corpo da mulher e vão desenhando pistas do que está acontecendo. Uma espécie de metamorfose vai se dando ao longo da ação, levando essa mulher a viver num limiar entre humano e crustáceo, entre mulher e carangueja.
- Terça20h
- Quarta20h
ARRATÃO DE SOLOS: O PESCADOR DE ILUSÕES, MAR INQUIETO, UNIVERSO INVISÍVEL E VERDES E OUVIRDES
‘Dramaturgias Paralelas’, proposta do Núcleo de Dança e Performance Marcos Sobrinho, ocupa a Oficina Cultural Oswald de Andrade, durante todo o mês de abril, com o “Arrastão de Solos”, reunindo criações de Jussara Miller, Luciana Hoppe, Simone Mello e do próprio Marcos Sobrinho, artistas que atuam em São Paulo, mas que habitam outros eixos culturais fora dos grandes centros urbanos, tendo a natureza como elemento atravessador de suas escolhas estéticas e o meio ambiente ignição para criação. Nos mesmos dias das apresentações, as artistas ministram oficinas relacionadas aos processos de criação de suas obras.
- Segunda20h30
- Terça20h30
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado18h
CENA OURO – EPIDE(R)MIA
Costurando mito e cotidiano, recorrendo à figura de Medusa, a narrativa transita entre os temas da mobilidade e da imobilidade. Além disso, as ambivalências são acentuadas pela alternância entre as cores prata, fria e dura, e o ouro, solar e caloroso. A ideia é embaralhar até ressignificar compreensões estigmatizadas sobre um território – a assim chamada “Cracolândia” –, e as pessoas que ali convivem em seus múltiplos deslocamentos, disputas e fluxos.
- Quinta20h
- Sexta20h
CANTANDO NA CHUVA
Baseado no clássico filme de 1952, o musical Cantando na Chuva se passa em Hollywood no final da década de 1920. As estrelas do cinema mudo Don Lockwood e Lina Lamont vivenciam a impossível transição para o cinema falado, por conta da voz estridente de Lina, que arranca risadas da plateia. Enaltecida por doses certeiras de comédia, romance, dança e sapateado, a trama se aquece com a paixão inesperada de Don com a corista contratada para dublar a superestrela Lina. O musical é divertidíssimo e indicado para toda a família, com coreografias inesquecíveis, além do memorável número da canção “Singin’ in the Rain”, levado aos palcos com o desafio técnico de fazer chover em cena.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado15h e 19h30
- Domingo15h e 19h30
BÓRIS NÃO ESTÁ PRONTO
Bóris não é um indivíduo, Bóris não é um personagem, Bóris não é uma pessoa. Boris é o nome que encontramos para batizar todos os homens. Bóris é a síntese da masculinidade, um ser inacabado. O fato de 'não estar pronto' marca a esperança e seu caráter histórico, marca sua precariedade e errância. Esta negação dirige-se a possível interlocução que espera ou vaticina a finitude da masculinidade como algo rotulável e estanque. Não se trata de exaltação ou condenação, mas do mergulho humanizador nas crostas brutalizadas e, ao mesmo tempo, frágeis do mundo dos homens. “Bóris” é um vir a ser, algo em movimento, em busca de um encontro. Quatro atores se dividem em cena para apresentar fragmentos de situações exemplares da construção do ser homem, do imaginário e da cultura machista. Com foco nas fragilidades do homem, na tortura do machismo sobre a masculinidade e nas consequências da perpetuação desta mazela social e histórica, a peça se ampara na forma lírica e épica. Abre mão de personagens fixos e opta pela profusão de tipos que compõem um mosaico do macho.
- Sexta20h
- Sábado20h
ALGUMA COISA PODRE
A história se passa em 1595, na Inglaterra, antes de Shakespeare escrever Hamlet, considerada sua obra de maior destaque. Na época em que acontecem os fatos, o dramaturgo já fazia enorme sucesso com Romeu e Julieta, entre outros trabalhos. Concorrentes do Bardo, Nick e Nigel do Rêgo Soutto precisam montar uma nova peça, mas a falta de criatividade para lançar algo que faça mais sucesso que os trabalhos de Shakespeare os deixa em apuros. Nick, o mais velho dos irmãos, resolve, então, consultar um vidente para saber qual será o maior sucesso dos palcos no futuro. É aí que Nostradamus – o sobrinho – prevê que o público vai adorar peças em que a história é apresentada por meio de canções, além de muita dança. O até então desconhecido musical. Além de satirizar o gênero, a peça fala sobre a crise criativa de autores, sobre o machismo que impedia mulheres de trabalharem, a religião usada como instrumento para repressão, além, claro, de homenagear a obra de Shakespeare. Tudo isso de maneira inteligente e engraçada. O espetáculo ainda traz muitas referências a outros musicais famosos e às obras do Bardo, inclusive o próprio Shakespeare como personagem, carinhosamente chamado de Will; a destemida e feminista Bea, esposa de Nick; o sobrinho de Nostradamus; além do religioso Irmão Jeremias, que não aprova os desejos de Portia, sua filha.
- Sábado16h e 20h
- Domingo15h e 19h
BROADWAY STATION – O ESPETÁCULO
Tallulah Banks; após retornar da Europa, vive em um apartamento em Nova Iorque com Anna Davis. A atriz teve um envolvimento com Alan Bradford, o maior produtor da Televisão Americana e da Broadway. Influenciado pelo Senador Macarthy, Alan Bradford suspeita que Tallulah Banks seja ativista do Partido Comunista, em uma época de “Caça às Bruxas”, introduz o promissor e ambicioso autor Brian Keller no apartamento de Tallullah para investigá-la, com o pretexto de escrever um espetáculo marcando o retorno de sua “querida” à Broadway. Broadway Station revive o glamour de uma época dourada no competitivo circuito teatral de Nova Iorque. Um canto fúnebre a hierarquia do teatro, egos de profissionais, traições e o alto custo para permanecer em cartaz.
- Sexta21h
- Sábado18h
- Domingo18h
EI NERD! SHOW
Em meio a diversos conteúdos originais dos mundos nerd, geek, anime e gamer, que terão seus espaços dedicados no show, os fãs podem esperar uma experiência única e envolvente com muita interatividade. A ideia é que o público se sinta realmente parte do show e leve para casa lembranças inestimáveis. "Estou muito feliz de poder trazer essa novidade para os palcos, inovar, trazer uma experiência única e diferenciada para os nossos fãs. Também é uma oportunidade de nos aproximar ainda mais deles e por isso estamos muito empolgados" conta Breno.
- Sábado21h
- Domingo20h
COISAS ESTRANHAS QUE O MAR TRAZ
Num vilarejo à beira-mar, figuras solitárias cruzam suas histórias e sonhos. Como barcos à deriva, eles se aproximam, se reconhecem e reinventam um caminho em comum. Pequenas vidas marcadas por singelas tristezas e uma silenciosa esperança iluminam esta fábula sobre as diferenças e a mágica existência cotidiana. Uma poesia visual e sonora sobre os vazios das pessoas e as possibilidades de felicidade ao simplesmente ser quem se é. Num mundo marcado pela ignorância e mesquinhez, ainda existe espaço para uma jornada mais poética e humana?
- Segunda19h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h