
Ministério da Cultura e Volkswagen Financial Services apresentam Leonardo Brício e Kadu Garcia em DOM QUIXOTE.
A peça faz uma leitura contemporânea dos desafios e perigos enfrentados por Dom Quixote: cavalos e lanças, moinhos de vento e dragões se apresentam hoje na forma de grandes metrópoles e a luta para sobreviver em meio a uma profusão de crises, smartphones e superpopulação. Mas nós, novos Quixotes das grandes cidades, seguimos movidos pela capacidade de sonhar, pelo amor, pela empatia e a busca pela felicidade.
Comemorando 45 anos de carreira e 60 de idade, o ator Leonardo Brício dá vida ao emblemático personagem de Miguel de Cervantes numa montagem com adaptação especial do imortal Geraldo Carneiro, direção de Fernando Philbert e produção de Carlos Grun. Ao lado de Brício, como Sancho Pança, o ator Kadu Garcia. Dom Quixote estreia dia 24 de março em São Paulo, no Teatro Renaissance.
SOBRE DOM QUIXOTE DE LA MANCHA
Criado por Miguel de Cervantes (1547-1616) como uma sátira aos romances de cavalaria da época, a obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, homem de meia idade que, de tanto ler romances de cavalaria, decide se tornar um cavaleiro andante. Munido de uma armadura enferrujada e um cavalo, recruta Sancho Pança como seu fiel escudeiro. Quase tudo em sua jornada é fruto de sua imaginação: luta contra moinhos de vento que pensa serem dragões e vive em busca da amada Dulcineia, mais uma invenção de sua mente sonhadora.
Dom Quixote, com 126 capítulos publicados em duas partes – a primeira em 1605 e a segunda em 1615 -, tornou-se a maior obra da literatura espanhola, o segundo livro mais lido da História, e o terceiro mais traduzido do mundo, além de ser considerado por muitos como o primeiro romance moderno. Salvador Dali, Pablo Picasso, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Cândido Portinari e tantos outros artistas se inspiraram em Dom Quixote, obra que tem se mostrado atual por tratar de temas universais e profundos do ser humano.
2023: O NOSSO DOM QUIXOTE
Mas agora, em 2023, os desafios e perigos já não se apresentam sob a forma de cavalos ou lanças, tampouco moinhos de vento ou dragões. Em seu lugar, grandes metrópoles e a luta para sobreviver em meio a uma profusão de crises, smartphones e superpopulação. Ainda assim, nós, novos Quixotes nas grandes cidades, seguimos movidos pela capacidade de sonhar, pelo amor, pela empatia e a busca pela felicidade que Cervantes retratou. nos 126 capítulos da maior obra de ficção de todos os tempos.
A Montagem
“Todos nós, em algum momento da vida, nos miramos na figura poética do cavaleiro da triste figura e nos reconhecemos combatendo dragões, gigantes invisíveis em moinhos de vento. Está em nosso coração humano o sonho de se aventurar em combates pelo amor e a justiça. Quantas vezes nos perdemos de nós mesmos nestes combates? Quantas vezes nossa lucidez se desfaz na névoa de ilusões que nos golpeam forte a ponto de nos derrubar? É sobre este coração de Dom Quixote que o espetáculo lança o olhar e, claro, o coração.”, reflete o diretor, Fernando Philbert.
A montagem substitui elementos tradicionais da história original por outros que se aproximam dos nossos tempos, numa abordagem contemporânea e esteticamente moderna. O cenário de Natalia Lana ocupa o palco com tecidos gigantes que remetem a grandes velas de um navio. Espalhados pela cena, cordas e elementos metálicos remetem a equipamentos de navegação. Há projeções que retratam os variados desafios enfrentados pela dupla, e também elementos circenses trazidos pelo ator e palhaço Kadu Garcia, que vive o fiel escudeiro Sancho Pança.
“Neste ano que completo 60 anos de vida, viver Quixote, um homem no outono de sua existência, que sonha endireitar tudo que está torto no mundo, mostrando seu amor aos seus semelhantes, me enche de esperança de que, através da arte, possamos mudar minimamente nosso planeta tão maltratado e cheio de injustiças.”, comemora Leonardo Brício.
“Dom Quixote é um marco da literatura mundial, um personagem riquíssimo, profundo, que vive nessa parceria com Sancho uma experiência de vínculo muito bonita, apoiada na confiança, no cuidado, que é um foco da nossa dramaturgia. Nesse momento do nosso país e do mundo, queremos falar sobre essa fé inabalável no que se acredita, e as medidas disso. Em que medida essa fé pode nos afastar da realidade? Como ter fé no que se acredita sem se perder da realidade?”, completa Kadu Garcia.
Ficha Técnica:
Texto: Geraldo Carneiro, livremente inspirado na obra de Miguel de Cervantes
Adaptação: Geraldo Carneiro
Direção: Fernando Philbert
Interpretação: Leonardo Brício e Kadu Garcia
Direção de Movimento: Toni Rodrigues
Assistente Direção de Movimento: Monique Otatti
Cenário: Natália Lana
Figurinos: Karen Brusttolin
Direção Musical e Trilha Original: Marcelo Alonso Neves
Iluminação: Vilmar Olos
Direção Musical: Maíra Freitas
Visagismo: Vini Kilesse
Videografismo e arte gráfica: ORLATOONS
Diretora Assistente: Glauce Guima
Direção de produção: Carlos Grun
Realização: Bem Legal Produções
Apresentado por: Volkswagen Financial Services
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Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany