Espetáculo de dança “Eu não sou daqui”
Como habitar o entre? Desenterro e celebro os ossos, enquanto crio e percorro meu caminho…
Nascida na cidade de São Paulo, migra para Piracicaba em 2019 e atualmente reside em Recife -Pernambuco. Carolina Moya investiga poeticamente, neste estudo, sua própria identidade e corporeidade. Abordando suas travessias e a condição de estrangeira às tradições que pesquisa e com as quais trabalha há vinte e quatro e dezessete anos, respectivamente, o flamenco e as danças tradicionais populares brasileiras (especificamente neste estudo: cavalo marinho, maracatu rural, baião de princesas e bumba-meu-boi). Técnicas corporais basilares da criação, a partir das quais explora outras corporeidades possíveis. A dramaturgia é livremente criada a partir da estrutura do baile flamenco das Alegrias de Cádiz.
Para pensar o conceito de identidade deste estudo, Carolina, apoia-se no entendimento presente no texto da antropóloga Els Lagrou, No Caminho da Miçanga – Um mundo que Faz de Contas.
“A identidade é constituída pela incorporação esteticamente controlada do outro” Els Lagrou.