O verbo é ir com Soraya Ravenle e Maria Clara Vale
Uma carta do jornalista e cineasta Geneton Moraes Netto para sua entao namorada e futura companheira Beth Passi, em 1981 recebe melodia de Soraya em diálogo com Azullllllll e arranjo de Maria Clara Valle para voz e violoncello. A partir desse gesto, com a colaboração na direção e dramaturgia da cena de Laura Sammy, a cena se compõe num diálogo entre duas mulheres, seus rastros, silêncios, memórias, sua música em eterno movimento: “tudo o que é grande e forte é nômade” se torna a frase que desenha essa nova carta endereçada a quem puder ouvi-la.
A segunda edição da mostra Movimentos de Solo acontece no Espaço Cultural Sergio Porto, toda quarta-feira, entre 12 de março e 28 de maio, reunindo solos de mulheres.
Com essa dinâmica singular, a mostra marca posição na programação da cidade: em vez de concentrar várias peças num período curto, ela se estende por três meses, com apresentações semanais de espetáculos e processos criativos.
Essa é uma iniciativa independente. Sem patrocínio ou qualquer apoio financeiro, a mostra acontece pela colaboração mútua entre as artistas, técnicas e equipes de cada criação.
Todas as sessões contam com interpretação em LIBRAS.
Ficha Técnica:
Idealização artística e performance: Soraya Ravenle
Música tema: Soraya Ravenle com a colaboração de Azullllllll
Arranjo musical e performance: Maria Clara Valle
Luz: Jonh Tomás
Adaptação: Lara Cunha e Tayná Oliveira
Escrita cênica e colaboração na direção: Laura Samy
Colaborações no processo de criação: Daniele Avila Small, Débora Cruzy, Julia Bernat, Liliane Rovaris, Lorena da Silva, Lucas Bueno, Stella Rabello
Agradecimentos: Diego Zangado, Jonas Hocherman, Inez Viana