Inf Peças
Público
Gênero
Bairro
Espaço
Dramaturgia
Linguagem
Data
Preço
UM LUGAR CHAMADO AMOR
Em tom de fábula UM LUGAR CHAMADO AMOR apresenta histórias de moradores de uma cidade remota e fria, que se apaixonam de maneiras inesperadas. As cenas abordam temas como a redescoberta do amor, sonhos e desilusões, mas sempre com um toque de humor e permeadas de realismo fantástico.
O BURACO D’ORÁCULO EM: XII MOSTRA DE TEATRO DE SÃO MIGUEL PAULISTA
Nos dias 5, 6 e 7 de maio acontece na Zona Leste de São Paulo a XII Mostra de Teatro de São Miguel Paulista, realizada pelo grupo O Buraco d’Oráculo. Com programação diversificada, formando um painel do teatro de rua praticado no país, o evento reúne artistas do nordeste, sul e capital paulista. Os espetáculos são gratuitos, ao ar livre.
AGROPEÇA
No meio de uma arena, que ora é rodeio, ora é o centro de um sítio, os personagens, à mesa de jantar ou prestes a domar um touro brabo, enfrentam-se na tentativa de desvendar um país que “rumina” e ao mesmo tempo “agoniza” em busca do próprio destino. Não sabemos se o que estamos assistindo é a representação de um país cruel e conservador, ou se tudo faz parte de uma antiga fábula infantil que, de alguma forma, moldou o imaginário brasileiro.
ALGUEM TINHA QUE CEDER
Na São Paulo dos anos 90, em época de forte especulação imobiliária, Laura e Otávio são os últimos moradores de um edifício condenado, fadado a ser demolido no dia seguinte. O casal em franca decadência financeira, amorosa e habitacional, transcorrem juntos uma madrugada repleta de embates. Para impedir que essa relação termine em ruínas, alguém deverá estar disposto a ceder.
NA ESTRADA COM ALCEU VALENçA
A criação do espetáculo partiu de um desejo de unir as histórias de vida do músico Heberth Azzul e sua ligação pessoal e profissional com Alceu Valença. O espetáculo tem grandes sucessos do mestre como La Belle de Jour, Girassol, Anunciação, Pétalas, Eu Vou Fazer Você Voar. O músico Heberth Azzul tem uma vida inspirada pelas canções de Alceu Valença. Ele saiu do sertão em busca do sonho de ser artista, e virou parceiro de palco e amigo do próprio ídolo. Toda essa trajetória serviu como propulsor para a criação do monólogo musical Na Estrada com Alceu Valença.
IDENTIDADE X – MAX E EVA
O espetáculo conta a história de Max, um habitante de São Paulo, cidade recheada de nuances e complexidades. Max é um homem em descoberta de sua identidade, atormentado por seus conflitos, e por não compreender seu lugar na sociedade, opta por viver nas ruas. Surge em sua vida, Eva, uma prostituta que sonha ser atriz, sedutora e comunicativa, ela gera um grande impacto na vida de Max. Didi, drag queen e melhor amigo de Eva tenta impedi-la de se entregar a essa relação. Eva se apaixona por Max e o conduz para a descoberta da sua identidade de gênero, até que a situação quebra os limites e as reais identidades são reveladas.
SONHOS ROUBADOS
"Sonhos Roubados" é a história de uma mulher que espera seu amante, trancada em seu apartamento por muito tempo. Enquanto espera, ela observa seus vizinhos pela janela - e passa a inventar e encenar suas histórias no espaço do seu confinamento, vivenciando situações de solidão e violência, mas também de erotismo, sarcasmo e humor ácido, em um jogo que a seduz e a absorve. Nessas histórias ela vai encontrar fragmentos de si própria, iluminando também territórios ocultos do relacionamento abusivo em que ela se descobre.
- Sexta21h30
- Sábado18h30
- Domingo18h30
BONIFÁCIO BILHÕES
A peça gira em torno da história de Walter (Isser Korik) e Alzira (Letícia Cannavale), um casal que passa por apuros financeiros, até que um desconhecido chamado Bonifácio (André Mattos) surge para informar que Walter ganhou uma bolada na loteria, exigindo sua parte do prêmio por conta de uma suposta promessa feita pelo ganhador de que se ganhasse lhe daria a metade do dinheiro. As personagens variam seus comportamentos entre o oportunismo, a ingenuidade e a desconfiança.
NOTÍCIAS DE NAUFRÁGIOS
Na trama, um homem volta à sua pequena cidade depois de 20 anos. Deixou para trás uma mulher grávida e um filho que ele não conhece. Seus antigos amigos já não o reconhecem e a maioria tem julgamentos severos a seu respeito. Mas todos esperam que ele tenha explicações para o seu desaparecimento e dos motivos que o levaram a ficar ausente por tanto tempo e, acima de tudo, esperam que ele se penitencie em relação a sua esposa e o filho que abandonou.
A GAIVOTA, DE TCHEKHOV
A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos; a frieza nas relações familiares; o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia Bípede de Teatro Rupestre revisita este clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais
- Quarta20h
HYGIENE
Hygiene, encenada à luz do dia, nos prédios históricos da Vila Operária Maria Zélia, é baseada em uma pesquisa sobre o processo de higienização urbana no Brasil do final do século 19, onde um grande contingente de culturas e ideias dividem o mesmo teto – o cortiço. Desse caldeirão de misturas surgem os embriões de importantes manifestações de nossa identidade, assim como as desigualdades sociais que marcam profundamente os nossos dilemas atuais.
HYSTERIA
A história de passa no final do século 19, nas dependências de um hospício feminino. Cinco personagens internadas como histéricas revelam seus desvios e contradições – reflexos diretos de uma sociedade em transição, na qual os valores burgueses tentavam adequar a mulher a um novo pacto social. Cenicamente, abdica-se do palco e dos recursos de sonoplastia e iluminação, optando-se por um espaço não convencional, onde a plateia masculina é separada da feminina que é convidada a interagir com as atrizes.
O MÁGICO DI Ó
Inspirado no clássico O Mágico de Oz, de Frank Baum, a peça traz um olhar abrasileirado dos personagens Dorothy, Espantalho, Leão e Homem de Lata. O espetáculo, com direção de Ivan Parente e Daniela Stirbulov. “O Mágico Di Ó – O Clássico em Forma de Cordel” tem como ponto de partida o embarque da menina Doroteia e seus tios em um pau-de-arara, rumo à capital paulista em busca de uma vida melhor, fugindo de uma terra sem chuva e sem esperanças. Neste grupo de migrantes está o cordelista e versador Osvaldo, que começa a contar uma história para distrair seus companheiros de viagem. Os versos, baseados em uma história real, dão asas à imaginação da garota, fazendo com que realidade e fantasia se misturem neste divertido enredo, que tem como protagonista uma Doroteia que deseja levar chuva para sua terra e ver um arco-íris cruzar o Cariri. A longa jornada em busca de um poderoso mágico ressignifica motivações e questionamentos explorando diversas formas de expressão como a dança, a música, o teatro e a literatura. O espetáculo propõe uma viagem pela cultura nordestina com as aventuras de Doroteia, Mamulengo, Cabra-de-Lata e Leão pela estrada de tijolinhos.
- Sábado15h
- Domingo15h
FIM DE FESTA: UM MERGULHO PARA REMIXAR A REALIDADE
O espetáculo apresenta dois homens cisgênero que acordam no dia seguinte de uma festa de despedida, mas tudo está em ruínas e fora do lugar. A obra traz à cena a toxidade de uma certa masculinidade e parte do desejo de abordar e verticalizar o tema do declínio das estruturas sociais e econômicas hegemônicas no Ocidente no século XXI, tendo como mote o “fim de festa” do sistema patriarcal.
AINDA SOBRE A CAMA
Na trama secular de Büchner, os dois jovens protagonistas, Leonce e Lena, são de famílias nobres e estão prometidos em um casamento de interesses, mesmo sem se conhecerem. Desejando um outro futuro, isoladamente, fogem para a floresta e, num golpe de destino, se encontram por acaso, apaixonam-se e voltam para celebrar o casamento. Ironicamente o autor faz o casamento por interesse coincidir com a união por amor, e coloca, assim, que estamos enredados nas convenções de nossos tempos.