Inf Peças
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A LISTA
A peça é o resultado de um longo processo. Criada durante a pandemia, em maio de 2020, A Lista nasceu com o intuito de ajudar os profissionais da área teatral que ficaram sem trabalhar devido ao isolamento social, passou por algumas experimentações, e foi ganhando corpo com o passar do tempo. A montagem fez apresentações online de um trecho do texto, conquistando mais de 170 mil espectadores. Em seguida, o espetáculo foi apresentado parcialmente para plateias reduzidas, atendendo as orientações sanitárias da época. Já em 2021, quando a vacinação avançou e as regras sanitárias permitiram, o trecho da peça foi apresentado em teatros com mais de mil pessoas, no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. O espetáculo estreou na íntegra em São Paulo em março de 2022, em temporada no Teatro Renaissance, conquistando público com sessões lotadas.
CAATINGA
No sertão da caatinga um vaqueiro e seu filho vivem sozinhos. O pai prometeu a mãe que o filho não seguiria sua sina de vaqueiro. Analfabeto, ele queria ver o filho usando “as palavras bonitas”. Mas o menino atraído pelo mundo dos bois e dos cavalos desvia-se da promessa. Quando já deixando de ser menino uma angustia toma conta dele em forma de um desejo perturbador. Caatinga é uma metáfora contada por quatro mulheres sobre a secura da vida e sobre o agreste de ser macho.
GRACE EM REVISTA
A gaúcha GRACE GIANOUKAS chegou em São Paulo no início dos anos 80 e em pouco tempo foi reconhecida como uma das atrizes mais promissoras de sua geração. Em 1985 fundou sua própria companhia teatral Harpias e Ogros, onde criou produziu e atuou em dezenas de espetáculos até 1991. Voltou aos palcos em 2001 para revolucionar a comédia contemporânea no Brasil, com a criação da TERÇA INSANA, um projeto de humor que não trabalhasse com o preconceito ou a piada fácil. O resultado é um acervo de 700 personagens e cenas originais, criadas por mais de 400 atores/autores em 352 espetáculos com roteiro original e dois DVDs. Com o fim das apresentações semanais da Terça Insana, Grace encontrou espaço na agenda para aceitar o convite para uma participação especial na novela “Haja Coração”. Teodora Abdalla ganhou o Brasil em 2016 e finalmente apresentou Grace ao grande público. nnPara comemorar com os fãs, que a acompanham pelos palcos desde o início de sua carreira, e os mais jovens, que só a viram em cena pelas telas, a atriz criou o “Grace em Revista”. O espetáculo chega com os 21 anos de lançamento do Projeto Terça Insana e comemora os seus 40 anos de carreira.nSozinha em cena, a atriz revela o caminho que percorreu para transformar o palco da comédia num espaço de questionamento, de guerra ao preconceito, de respeito às minorias e transformação social. Em 100 minutos ela conta histórias vividas e revela o processo de criação que deu origem às suas criações icônicas. Entre elas: Aline Dorel, Santa Paciência, Advogada do Diabo e Cinderela, personagens que pedem passagem para brilhar entre as histórias.
À BEIRA DE MIM
Uma mulher acorda em um lugar desconhecido e se depara com outra mulher à beira do suicídio. Elas não se lembram quem são nem onde estão, mas juntas começam a buscar maneiras de recontar suas histórias para encontrar uma saída.nn Inspirado no conto "O Papel de Parede Amarelo"nde Charlotte Perkins Gilman.nnAviso de gatilho:nA obra aborda temas sensíveis como violência psicológica, física e sexual contra a mulher e suicídio.nnA peça faz parte do projeto "Minha boca ficará aberta para quem sequer te ouviu única vez, meu corpo não ficará inerte pois em teus gestos a poesia se refez" contemplado pelo EDITAL DE APOIO A PROJETOS CULTURAIS DESCENTRALIZADOS DE MÚLTIPLAS LINGUAGENS - Secretaria Municipal de Cultura.
LOUCAS
O espetáculo Loucas narra através de cartas, enviadas e recebidas, os dias de Maria do Pilar, internada ainda jovem em um manicômio. Uma artista à frente do seu tempo, com pensamentos de vanguarda, incompreendida pela família e sociedade da época. A personagem não representa somente a história de Pilar, mas de diversas mulheres que foram obrigadas a renunciar às suas vidas, trancadas em hospitais psiquiátricos somente por pensar, questionar e ter opinião.
O UNIVERSO ESTÁ VIVO COMO UM ANIMAL
"Se você quiser descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e vibração" disse Tesla, um dos maiores inventores de todos os tempos, com contribuições nos campos da engenharia mecânica e eletrotécnica. As patentes de Tesla e o seu trabalho teórico formam as bases dos atuais sistemas de potência elétrica em corrente alternada. O inventor é um dos maiores gênios da humanidade e um dos mais importantes visionários do século XX.nnO UNIVERSO ESTÁ VIVO COMO UM ANIMAL é uma peça estruturada por quadros imagéticos guiados pela dramaturgia da luz. A partir dos estudos da vida de Nikola Tesla - cartas, palestras, entrevistas e de sua autobiografia "Minhas Invenções" - o grupo de artistas investiga na cena questões temporais sobre suas invenções a partir da materialidade das lâmpadas tubulares fluorescentes - que foram desenvolvidas pelo inventor e são agentes da cena e as articulam.
ÁGUAS QUEIMAM NA ENCRUZILHADA
O enredo traz histórias de vidas entrelaçadas por um bairro que se despedaça e resiste ao tempo, preservando sua paixão por uma escola de samba. Sob o olhar delirante e atento de Seu Luiz (Gabriela Morato), uma catadora de lixo, e a presença amistosa de Wanderley (Marcelo Marcus Fonseca), um compositor da velha guarda do samba, alcoólatra, as dores e pequenas alegrias de moradoras e moradores de um bairro são apresentadas em um desfile de sonhos e perdas. Ao todo, 10 personagens têm suas trajetórias contadas em uma espécie de novela dostoievskiana, em dois atos de movimentos distintos: o interior de suas casas e a rua/quadra da escola. As histórias se cruzam no cotidiano, entre elas: a cartomante enfrenta a doença do filho recém-nascido; um jovem poeta do sul do país transita pelos bares sem perspectivas; desempregados, o casal Zé e Nina carregam suas dores; a manicure esconde um grave problema de saúde e mantém-se presente na vida da comunidade; uma ex-passista vive as consequências do trauma que a afastou da escola de samba.
“CORO DOS AMANTES – UM EXPERIMENTO CÊNICO CORAL”
Poema teatral sobre a passagem do tempo, sobre o sentir físico e emocional da morte próxima e a possibilidade de mudança que ela traz, porque ainda " temos tempo". A obra traz uma reflexão profunda sobre o modo de vida asfixiante vivido nas grandes cidades, fazendo-nos pensar sobre a urgência de nos reconectarmos com a natureza. Apresentando-a não como um simples objeto de conhecimento, mas como um lugar da experiência e da celebração da vida.
DE ARTISTA E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO
Comédia narra história de uma mãe que tenta impedir o casamento do filho e conta com ajuda de um carteiro, figura caricata que se desdobra para dar vida a outros membros da maluca família.nnInspirada em situações corriqueiras no cotidiano, em cenas do universo familiar e em tudo aquilo que nós falamos, quando apenas estamos fora de nosso funcionamento normal, a comédia “De Artista e Louco Todo Mundo Tem Um Pouco” apresenta Dona Berinda, (Aldine Muller) uma mãe enlouquecida que tenta impedir de toda a forma o casamento de seu filho Beto (Gil Teles), unindo-se a um carteiro maluco (Fausto Crispim) que insiste ser ator, e do nada, permanece nesta loucura familiar. Com sua noiva desequilibrada Talita (Juliana Fontana), com suas outras três personalidades, o filho Beto luta pelo casamento impondo limites a todos.
7 GATINHOS
De todas as filhas de Seu Noronha com Dona Aracy, Silene é a mais nova - e também a mais mimada. Ela tem direito a uma boa educação em um colégio interno, pois é a esperança da família de cinco mulheres: pelo menos uma se casará na igreja, virgem, virando o símbolo de salvação moral da família. As outras quatro irmãs, Aurora, Arlete, Débora e Hilda, que ainda não se casaram, se empenham em juntar dinheiro para o enxoval da caçula enquanto enfrentam o temperamento agressivo do pai. Mas a situação muda radicalmente quando Silene é acusada, no colégio, de matar a pauladas uma gata prenha.
- Terça20h
- Quarta20h
SAIBA O SEU LUGAR!
O ator Chico Sant’Anna viveu na pele e calado o que muitos pretos passaram e continuam passando no Brasil: a discriminação racial falada, mas também aquela que não usa as palavras para machucar. Para celebrar seus 40 anos de carreira e os 10 anos da Cia Plágio de Teatro, da qual faz parte, o premiado ator brasiliense resolveu dar voz a essa angústia. No espetáculo Saiba o seu lugar!, ele explora com delicadeza as marcas que o racismo, a violência psicológica e sexual e a exclusão social deixam na vida de milhares de pessoas.nnCom dramaturgia do argentino Santiago Serrano e direção de Sérgio Sartório, a peça estreou em Brasília, em 2019. Agora, desembarca em São Paulo. O espetáculo sobre um cidadão aparentemente comum que despe suas memórias e traumas na frente do público marca a estreia do ator no formato de monólogo.nnSaiba o seu lugar! acompanha o personagem Dinho dos Santos, um senhor com quase 70 anos que, de dentro de um quartinho nos fundos de sua casa, decide contar sua história. Negro, cercado por brancos, nascido em uma cidade pequena do interior de Minas Gerais, em uma família pobre, ele se vê constantemente tolhido pela frase que começou ouvindo de sua mãe, mas encontrou por diversas vezes na sociedade: “você precisa saber o seu lugar”. Dinho começa contando a história de sua infância sofrida, sem recursos e que encontra, desde muito cedo, a violência.nnEm camadas, cena após cena, ele revela novas experiências que contribuíram para formá-lo enquanto homem e cidadão. Com um texto potente e extremamente sensível, o personagem consegue dar voz à realidade brasileira.
A CANÇÃO ROMÂNTICA E A INVENÇÃO DO AFETO
Através das canções, o Romantismo Alemão exaltava um ideal de liberdade diante de um destino que ainda se impunha no século XIX. Neste sarau contamos e cantamos três compositores deste período: Schubert, Schumann e Brahms. Românticos, líricos, apaixonados e apaixonantes. Com o texto de José Paulo Fiks, a narração inspirada de Andres Santos Jr., o piano exato de Flavio Lago e as vozes líricas e românticas de Raquel Paulin e Juliana Taino esta apresentação única resgata as paixões através de vozes, da música e da poesia.
“OUTRAS MARIAS… E AGORA?”
Outras Marias... E agora?” propõe uma reflexão sobre a condição da mulher em uma sociedade impregnada de resquícios patriarcais, onde sua voz e ponto de vista são ignorados e os abusos são tolerados e vistos como consequências das ações das próprias vítimas. No enredo, histórias de várias personagens se cruzam dentro de um universo fantástico carregado de angústia e incertezas tendo como pano de fundo um hospital psiquiátrico!
11 SELVAGENS
A montagem imersiva de Pedro Granato, coloca atores e público lado-a-lado em cenas que explodem em impulsos de violência. Desde que estreou em 2017, o Brasil vem aumentando a temperatura e a violência de seus embates. Nas últimas temporadas, a peça e os debates que se seguiam após a apresentação, serviram de válvula de escape para as enormes tensões políticas dos últimos anos. Agora, a montagem retorna em um ambiente mais hostil estimulado pelas campanhas eleitorais.nnDa violência à sensualidade, do absurdo ao trivial, são onze quadros interligados como uma camada de sociabilidade que pode rapidamente ser rompida em nossos dias. As cenas se desenrolam como se a plateia estivesse na mesma situação dos atores. Algumas geram reações, em outras o espectador é cúmplice e voyer. Cada quadro é levado ao paroxismo e quando parece não haver mais para onde ir, a música toma o ambiente e os atores extravasam em coreografias.
CABAREZINHO
Uma noite para celebrar e refletir sobre o momento político do Brasil é a proposta do espetáculo Cabarezinho que terá uma edição especial chamada Brasil Mostra a Tua Cara! no dia 30 de setembro, sexta-feira, às 21h30, no Galpão Cru, na Barra Funda, com a participação especial de Pascoal da Conceição como Mário de Andrade.nnUnindo artistas da música, teatro e circo para espetáculo nos moldes dos antigos Teatros de Revista, o projeto é formado pelo compositor Luiz Gayotto, pelos atores Luís Mármora, Vanderlei Bernardino e Cris Rocha, pela palhaça Paola Musatti e a cantora Denise Matta, inspirados no pequeno cabaré francês Lapin Agile.nnEntre uma e outra apresentação solo teatral, musical ou circense, o elenco se junta e mostra breves números musicais conduzindo o espetáculo, acompanhados pelo músico Renato Medeiros ao piano.nn“Por ser antevéspera da eleição é inevitável o caráter político da apresentação entre a crítica e o humor, o desencanto e a esperança. O Pascoal fará participação como Mário de Andrade com textos diversos de sua obra que falam de um Brasil cujas questões soam tão atuais como as de um século atrás, na semana de arte moderna”, fala Luiz Gayotto, idealizador do projeto.nnO repertório tem músicas que falam do Brasil nas mais diversas facetas, como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso; Brasil de Cazuza e uma homenagem a Aldir Blanc, com Querelas do Brasil.nnEm cartaz na cena paulistana desde 2013, Cabarezinho tem uma proposta bem intimista para deixar os artistas pertinho da plateia permitindo que mostre outras facetas, diferentes daquelas a que estão acostumados. O contraste entre as diferentes apresentações e performances garante dinamismo ao espetáculo. A ambientação da pequena arena onde acontece o espetáculo sugere intimismo, propiciado pela proximidade dos artistas com o público. E a ausência de qualquer sonorização (tecnológica) favorece o clima para um pequeno cabaré.