Inf Peças
Público
Gênero
Bairro
Espaço
Dramaturgia
Linguagem
Data
Preço
A IDADE DA PESTE
Uma mulher branca assiste ao assassinato do filho da empregada, acossado pela polícia, dentro da sua casa de classe média alta. O episódio desencadeia um profundo exame de consciência em que os desejos inconfessados da branquitude emergem como um marcador racial aterrorizante, questionando a própria possibilidade de justiça em um mundo feito à imagem e semelhança dos brancos.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
AGORA É QUE SÃO ELAS
Entre as nove histórias, “Números” é uma das mais engraçadas ao mostrar um casal (interpretado por Júlia e Priscila) perdido em meio aos tantos algarismos que memorizam para usar como senhas no dia a dia. Maria Clara e Júlia dividem o palco em “Superstição”, peça que traz o reencontro de duas amigas que não se viam há anos. Uma delas acredita cegamente em todas as crendices e a outra é puro ceticismo. Já Priscila e Maria Clara contracenam em “Selfie”, sobre um fã que aborda uma famosa atriz em um restaurante e, enquanto tenta tirar uma fotografia, começa a listar defeitos na artista que supostamente admira.
- Sábado18h
- Domingo18h
SRA. KLEIN
As histórias familiares da psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) exercem fascínio no mundo todo e a peça já foi encenada no Brasil duas vezes — nos anos 1990, com Ana Lúcia Torre, e, em 2003, com Nathália Timberg à frente do elenco, ambas sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo. Foi ao assistir à segunda montagem de Tolentino que Ana Beatriz Nogueira desejou pela primeira vez viver a personagem-título. Vivida agora por Fernanda Vasconcellos, a personagem Melitta, filha de Klein, expõe os conflitos entre mãe e filha, o fio condutor do espetáculo. Neste recorte, ambas as personagens precisam encarar a morte de Hans, o filho/irmão mais novo que acaba de morrer.
- Sábado21h
- Domingo19h
A ÚLTIMA ENTREVISTA DE MARÍLIA GABRIELA
Em maio de 2024, Marília Gabriela entra em cena para uma última entrevista, e dessa vez será ela a entrevistada, e por uma pessoa que lhe é muito familiar: seu filho caçula, Theodoro Cochrane. A comédia dramática “A Última Entrevista de Marília Gabriela” se passa durante um programa de entrevistas ao vivo no teatro, onde ficção e realidade se misturam e o que era para ser apenas uma entrevista vira um jogo perigoso que revela os arquétipos da relação entre mãe e filho. Durante o espetáculo, feminismo, conflitos geracionais, etarismo e a fronteira entre o público e o privado são alguns dos temas abordados que norteiam o texto, entretendo e emocionando o público. Sem a quarta parede, o espectador é convidado a participar ativamente da montagem, respondendo até ao famoso batebola, marca registrada de Marília Gabriela.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
EXÍLIO
Atualmente, mais de 110 milhões de pessoas no mundo, segundo dados oficiais, foram obrigadas a se deslocar por causa de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e perseguições de todo tipo (políticas, religiosas, étnicas, por orientação sexual). Elas estão sujeitas a violências anti-imigração, como estupro, discriminação, humilhação. Muitas perderam suas vidas. A experiência do exílio também pode ser vivida dentro do próprio país, como no caso das ditaduras e nos processos de desumanização. eXílio é um trabalho teatral, proposto pelo Coletivo Comum, que parte desta atualidade brutal, mas também da perspectiva de que as fronteiras são criações históricas e que, portanto, podem ser alteradas e suprimidas.
- Segunda20h30
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo18h
A GENTE TE LIGA, LAURA
Em A gente te liga, Laura, seis atrizes se revezam num teste de elenco repetindo o famoso monólogo da personagem Nina, da peça A gaivota, de Anton Tchekhov. O texto de Ines Bushatsky e João Mostazo fala de uma atriz que se vê diante da desvalorização da sua profissão. O tom das personagens em cena é dado pelas palavras iniciais do trecho escolhido: “Estou tão cansada...”. O cenário é um estúdio, com fundo branco e luzes frias, simulando o espaço de trabalho do universo audiovisual. Uma câmera ligada o tempo inteiro filma a ação e projeta as imagens em uma televisão, criando o ambiente de teste frequentemente encontrado por atores e atrizes nas suas trajetórias profissionais. De forma bem-humorada, a peça levanta questionamentos sobre alguns lugares comuns do mercado audiovisual que muitas vezes escondem preconceitos, como a noção de “sotaque neutro”, por exemplo. Como explica a diretora, “normalmente, sotaque neutro quer dizer simplesmente paulista, ou sudestino”. O nome da peça é também uma referência à frase ouvida por atores e atrizes após os testes: “a gente te liga”. Como comenta o dramaturgista João Mostazo, “essa frase encapsula a instabilidade e incerteza vivida por atores e atrizes nesse mercado, de viver à espera de respostas quanto ao resultado dos testes”.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo20h
DIDASCÁLIAS
A partir das didascálias de três textos clássicos do teatro, o trabalho revisita os espaços domésticos descritos nos textos e o imaginário de “casa” que carregam. Duas intérpretes jogam com as palavras e com o tempo e assim constroem outros espaços, figuras, relações. O desenrolar deste jogo de construir e desconstruir deixa a questão em suspenso: o que se pode imaginar a partir dessas palavras que foram escritas para não serem ditas?
- Segunda19h30
- Terça19h30
- Quarta19h30
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado18h
BASH
Composta por três cenas, Bash é um mosaico daquilo que é mais abafado e reprimido dentro de nós e que explode à superfície de maneira furiosa. Um homem conta como a morte da sua filha pôde lhe garantir a permanência no emprego. Um casal universitário rememora o aniversário de namoro em uma viagem especial até que um evento violentamente inesperado acontece. E uma mulher relata como foi seduzida pelo seu professor na época da escola e como isso lhe rendeu uma série de consequências descomunais até resultar na mais drástica entre todas.
- Sábado19h
- Domingo19h
EU SOU UM MONSTRO
Escrita a partir de um acontecimento na vida do artista Francis Bacon (1909/1992) e seu namorado George Dyer, o performer pretende submeter seu público a experiência de sentir um ser idolatrado se transformar em um Monstro dentro delas. O sentimento de admiração e aversão colocados em confronto.
- Sábado20h
- Domingo18h
CLARA COR DE UM SILÊNCIO AZUL
Clara adorava ir ao Rio de Janeiro assistir às peças do Teatro Tablado. Um dia, depois de assistir a uma sessão, a menina sofre um acidente em frente ao teatro e passa 64 dias internada em um hospital. Ali, em coma, cercada de médicos, aparelhos e enfermeiras, a menina revive do seu jeito, em sua imaginação, histórias e personagens do Tablado, mergulhando no universo lúdico do Teatro.
- Sábado16h
- Domingo16h
VÉSPERA
Após ser declarada morta, afogada em um rio, Ofélia retorna à cena de seu suposto suicídio para reconstituir a verdade sobre sua morte. Sozinha pela primeira vez em muito tempo, ela invade um teatro interditado e revela detalhes íntimos de sua vida. Misturando sonho e realidade, Ofélia reescreve sua história e altera o desfecho de uma grande tragédia.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
PAVÃO MISTERIOSO
No espetáculo, os bailarinos Ivan Bernardelli e Verônica Santos e um boneco de pavão criado por André Mello estabelecem jogos cênicos e de movimento por meio dos quais a narrativa é contada. “Na condução deste trabalho, a presença provocadora de Luis Rubio, da dramaturga Dione Carlos e a preparação corporal e colaboração de Mirella Façanha foram fundamentais para chegarmos a este ambiente de cuidado e jogo, que influenciou diretamente na estética do espetáculo”, adianta a diretora. PAVÃO MISTERIOSO é um jogo no qual as cenas que fazem parte da história são realizadas de modos diferentes a cada apresentação. “Neste novo trabalho fazemos um convite para que o público possa experimentar diferentes tempos, para saltarmos de uma camada de realidade para a outra, para decifrarmos as narrativas e construir a história por meio do jogo cênico e improvisacional”, adianta Mônica. “originalmente a ideia de labirinto era narrativa, eu decidi então explodir a ideia de labirinto como a própria metodologia de criação cênica, capaz de lidar com a intuição, com uma abertura radical das escutas do corpo, do espaço, do ritmo, das memórias, das presenças visíveis e invisíveis, o que eu tenho chamado de Tecnologia dos Mistérios”.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
A HISTÓRIA SEM FIM
Tímido, Bastian Balthasar Bux adora ler, pois encontra nos livros uma forma de escape para sua vida tão triste. Com a morte de sua mãe, recebe um livro de presente e fascinado de forma mágica pelo mesmo, o menino mergulha em Fantasia tentando se afastar desse mundo real. Esse reino fantástico, está ameaçado pelo Nada, que se propaga cada vez mais de maneira assustadora. Mergulhado no livro, Bastian recebe o chamado das personagens da obra para salvar Fantasia. Nesse universo, a Imperatriz Criança, que adoece de forma misteriosa, só pode ser curada se receber um novo nome a ser dado por uma criança humana. Bastian se enche de coragem e junto, com o jovem herói Atreiú e o Dragão da Sorte Fuchur, atende o chamado de fantasia. O garoto se entrega a uma viagem na qual cada minuto importa. Seria Bastian a criança capaz de libertar o Reino de Fantasia?
- Sábado15h
- Domingo15h
A CHAPEUZINHO VERMELHO
Essa divertida montagem do clássico Chapeuzinho Vermelho aborda alguns assuntos comuns ao universo infantil, como bullying, relação com os pais, desafios do dia a dia, etc. O lobo sofre bullying na escola e ganha o apelido de “Lobo Mau”, desde então começa a agir como tal. Chapeuzinho, a heroína travessa que segue pela estrada errada, percebe que não agiu certo ao desobedecer a sua mãe e se arrepende. A vovó, que na versão dos irmãos Grimm é devorada pelo Lobo, usa sua esperteza e consegue fugir. A trilha Sonora introduz a música clássica para a criançada com repertório de Mozart, Chopin, Verdi, Beethovem, Vivaldi, Bach e Biset.
- Quinta15h
O DEUS DE SPINOZA
A peça mostra a comunidade judaica incomodada com o pensamento de Baruch de Spinoza, filho de imigrantes ibéricos acolhidos em Amsterdã, que afronta os costumes e preceitos de sua religião. Na tentativa de convencê-lo a ser um bom cidadão, os Rabinos do Conselho Judaico apresentam formas de conversão. Se Spinoza não aceitar, será julgado, condenado e exilado. Ele expõe todo o seu pensamento a seu amigo, Jan Rieuwertsz, editor de livros, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por músicas sefarditas do século XVII, em língua ladina, executadas ao vivo
- Sábado20h
- Domingo18h