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JORGE PRA SEMPRE VERÃO
Você tem uma chance, uma única chance: entrar num camarim e bater um papo com Jorge Verão Vera Laffond. E então, o que você diria? JORGE para sempre VERÃO é sobre a arte como possibilidade, a arte como cura. Não é uma biografia, mas é. A biografia de um artista, uma personagem, uma sociedade. Você topa abrir a porta desse camarim? JORGE pra sempre VERÃO é um Teatro de Cura. Uma não biografia sobre uma não-relação entre Jorge Laffond, Vera Verão e uma prima de Jorge. Uma ficção desenvolvida sobre uma história verídica de homofobia.
- Quarta21h
MARIA AUXILIADORA COM A CIA DOS INVENTIVOS
No final da década de 1930, Maria Auxiliadora e seus irmãos formam uma grande família de artistas negros que migram para a zona norte de São Paulo. Em meio aos desafios da cidade, a família Silva vai tecendo a sua história e exercendo o seu protagonismo junto a tantas outras. A história de Maria Auxiliadora também é forte como inspiração: uma mulher negra de origem pobre que ascende como artista visual em um meio elitista. Mas essa luta está permeada pelas relações de comunidade com uma rede de apoio que se conecta por familiaridade ou por compartilhar valores sociais, espirituais e culturais.
- Quinta14h30
- Sexta19h30
- Sábado16h
- Domingo16h
HANNAH ARENDT – UMA AULA MAGNA
Na peça, como em uma sala de aula, o público assiste Hannah Arendt voltar ao nosso tempo, convidada a falar sobre temas relevantes e necessários como a ética, a escola, a massa silenciosa, a noção de civilidade e cidadania, e as atrocidades de Adolf Eichmann (1906-1962), conhecido como 'arquiteto do Holocausto', que comandava o transporte ferroviário para o extermínio. A atmosfera é de uma aula magna sobre educação e a importância do pensamento para o mundo contemporâneo. A peça é de autoria de Eduardo Wotzik, artista com mais de 40 anos dedicados à investigação do teatro, que está em cena, e também assina a direção. Ao receber esse espetáculo, O Centro Cultural Banco do Brasil promove reflexões sobre temas relevantes para a sociedade, reafirma o apoio ao teatro nacional e seu compromisso com a promoção da arte e ampliação da conexão dos brasileiros com a cultura.
- Sábado14h30 e 17h
- Domingo14h30 e 17h
RITA LEE – UMA AUTOBIOGRAFIA MUSICAL
Diferentemente do projeto anterior, dessa vez, Mel conta a história de Rita com base no livro da cantora, lançado em 2016 e um dos maiores sucessos editoriais do Brasil. O livro narra os altos e baixos da carreira de Rita com uma honestidade escancarada, a ponto de ter sido apontado como “ensinamento à classe artística” pelo jornal O Estado de São Paulo. A ideia do novo musical surgiu quando Mel gravou a versão em audiolivro, como Rita, em 2022. O texto de Rita, numa narrativa envolvente e perfeita para um musical biográfico, conta do primeiro disco voador avistado por ela ao último porre. Sem se poupar, ela fala da infância e dos primeiros passos na vida artística; de Mutantes e de Tutti-Frutti; de sua prisão em 1976, na ditadura; do encontro de almas com Roberto de Carvalho; das músicas e dos discos clássicos; do ativismo pelos direitos dos animais; dos tropeços e das glórias.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
PERDOA-ME POR ME TRAÍRES
A jovem Glorinha, de 16 anos, vive sob a tutela de seu tio Raul, um homem dominador e violento, e de sua tia Odete, uma mulher psicologicamente abalada, que vive apenas por uma frase “está na hora da homeopatia”. Movida pela tragédia e pelo desejo de vingança, Glorinha se envolve em desejos proibidos, prostituição e jogos de poder, e busca também identidade e justiça, onde oscila entre a inocência e a depravação. Raul, consumido pelo ódio e pela culpa, tenta controlar a vida da sobrinha. A peça explora os motivos e as consequências de suposta traição e sobre o machismo estruturado, apresentando, de forma secundária, a história de Gilberto e Judite, pais de Glorinha, questionando a justiça e a possibilidade de redenção. A violência física e psicológica permeia a obra, assim como a exploração da sexualidade como forma de poder e dominação. As relações familiares são distorcidas e disfuncionais, desafiando os valores tradicionais e a hipocrisia social. Nelson Rodrigues utiliza uma linguagem crua e poética, permeada por ironia, algo que traz sinceridade, beleza e sarcasmo e de forma extremamente equilibrada. A estrutura fragmentada e não linear exige do público um olhar atento e crítico.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
O PATINHO FEIO
O espetáculo conta a história de um gato malandro que troca o ovo da mamãe pata por um ovo de cisne começando a confusão no Sítio Felicidade. Toda orgulhosa, mãe pata choca, choca, até que numa bela manhã nasce seu mais novo filhinho, um patinho que era todo diferente de seus outros dois filhinhos. Maior e com um qua-qua-qua diferente, ele logo despertou a curiosidade e depois o afastamento de todos que ali moravam. Até que um dia ele se depara com patinho igual a ele, que mostra a sua imagem na lagoa e revela a sua verdadeira beleza. Feliz, o patinho ainda encontra a sua verdadeira família, que nadava por ali. O Patinho Feio é um clássico dos contos infantis que reforça a ideia de que devemos ter orgulho do que somos e que devemos ter respeito pela diversidade.
- Domingo15h
DIÁRIO DE UM LOUCO
“Diário de Um Louco” apresenta as desventuras do funcionário público Akcenti Ivanovitch, tomado subitamente de paixão pela filha do chefe. Elaborando planos mirabolantes para ser percebido pela moça, de uma classe social mais alta, cria para si um mundo de fantasias que sai de seu controle e acaba por condená-lo ao manicômio.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
M4NO
Luís Felipe faz escolhas guiadas pela angústia de não se sentir completo, desesperado pela apatia dos dias e das pessoas comuns. Pra ele, a felicidade, a sensação de satisfação é externa e, até agora, parece inalcançável. Em três distintas janelas de tempo, a perturbação de Luís Felipe é narrada num jogo que experimenta todas as tensões entre o que é real e o que é ficção.
- Segunda21h
ARRATÃO DE SOLOS: O PESCADOR DE ILUSÕES, MAR INQUIETO, UNIVERSO INVISÍVEL E VERDES E OUVIRDES
‘Dramaturgias Paralelas’, proposta do Núcleo de Dança e Performance Marcos Sobrinho, ocupa a Oficina Cultural Oswald de Andrade, durante todo o mês de abril, com o “Arrastão de Solos”, reunindo criações de Jussara Miller, Luciana Hoppe, Simone Mello e do próprio Marcos Sobrinho, artistas que atuam em São Paulo, mas que habitam outros eixos culturais fora dos grandes centros urbanos, tendo a natureza como elemento atravessador de suas escolhas estéticas e o meio ambiente ignição para criação. Nos mesmos dias das apresentações, as artistas ministram oficinas relacionadas aos processos de criação de suas obras.
- Segunda20h30
- Terça20h30
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado18h
VARETA
Neste divertido show de proezas físicas e trapalhadas, o palhaço Vareta mescla palhaçaria e acrobacias feitas em um tripé de bambu gigante, trazendo para a cena toda sua experiência em comédia física e visual. Se comunicando apenas por um dialeto inventado (gromelô), Vareta manipula de diferentes maneiras o instrumento até explorar as possibilidades acrobáticas da inovadora Arte Corpo Bambu.
- Sábado15h
CHEGO ATÉ A JANELA E NÃO VEJO O MUNDO
Graciliano Ramos e Nise da Silveira são presos durante a ditadura Vargas. Nesta situação de restrição absoluta, acabam se conhecendo e nasce uma amizade que se estende até o final da vida entre o escritor, um dos mais importantes do país, autor de Vidas Secas e São Bernardo, e a psiquiatra que revolucionou o tratamento psiquiátrico no Brasil com a inserção da arte na vida dos internos em manicômios. São duas personalidades muito diferentes que têm em comum o afeto, a compreensão de suas condições e o tamanho do mundo.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
CENA OURO – EPIDE(R)MIA
Costurando mito e cotidiano, recorrendo à figura de Medusa, a narrativa transita entre os temas da mobilidade e da imobilidade. Além disso, as ambivalências são acentuadas pela alternância entre as cores prata, fria e dura, e o ouro, solar e caloroso. A ideia é embaralhar até ressignificar compreensões estigmatizadas sobre um território – a assim chamada “Cracolândia” –, e as pessoas que ali convivem em seus múltiplos deslocamentos, disputas e fluxos.
- Quinta20h
- Sexta20h
SINTA O CHEIRO DO MAR
Com texto, direção e atuação de Stella Tobar, Sinta o cheiro do mar, o quarto infantil da Borbolina Cia, traz uma história cheia de emoção, músicas ao vivo e animações especialmente criadas. Uma menina se prepara para viver algo desconhecido, mas que lhe trará a cura necessária. Onde ela está? Pelo que passará? O público vai descobrir e viver com ela e sua família esse momento, até que ela possa sentir o cheiro do mar novamente.
- Domingo11h
CANTANDO NA CHUVA
Baseado no clássico filme de 1952, o musical Cantando na Chuva se passa em Hollywood no final da década de 1920. As estrelas do cinema mudo Don Lockwood e Lina Lamont vivenciam a impossível transição para o cinema falado, por conta da voz estridente de Lina, que arranca risadas da plateia. Enaltecida por doses certeiras de comédia, romance, dança e sapateado, a trama se aquece com a paixão inesperada de Don com a corista contratada para dublar a superestrela Lina. O musical é divertidíssimo e indicado para toda a família, com coreografias inesquecíveis, além do memorável número da canção “Singin’ in the Rain”, levado aos palcos com o desafio técnico de fazer chover em cena.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado15h e 19h30
- Domingo15h e 19h30
VITALINO, TEU NOME NO BARRO
Depois de muitos anos guardada, uma boneca de barro, por encanto, cria vida! Mas suas memórias estão sendo engolidas por um misterioso Teiú, um lagarto malvado... Para reencontrar seu Mestre e também a si mesma, a boneca busca suas memórias – que se misturam às memórias dele – e visita lugares imaginários, encontrando personagens divertidos e encantados como as cirandeiras, a banda de pífanos, os retirantes e a Maria Bonita. Nesses encontros, entre brincadeiras e canções, a boneca vai descobrindo a história do seu povo e, assim como o barro, reconstrói a sua própria história.
- Domingo15h e 17h