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AGDA
O espetáculo AGDA leva à cena teatral o conto homônimo de Hilda Hilst (1930-2004), publicado em 1973 dentro do livro Kadosh, segunda publicação em prosa da autora. AGDA narra a via crucis de um corpo feminino livre, potente e integrado com a natureza. É um conto lírico, erótico, teatral e jocoso, que grifa em sua materialidade poética a presença axiomática de temáticas hilstianas: o erotismo religioso, a busca incessante por Deus e a via crucis de um corpo em sacrifício, de uma mulher encarnada em seu desejo, espírito e destino. Agda é uma mulher primeva, exala e exalta seus desejos para com o mundo, seu corpo livre como extensão e parte. Mora em um vilarejo, fala com Deus e tem três namorados amantes: Orto, Kalau e Celônio. Agda quer a ascese, a experiência mística, mas sucumbe em função de uma construção patriarcal e misógina de religião e assimilação do feminino.
- Quinta19h
- Sexta19h
CADÊ O SOBREVENTO?
No enredo, o mistério do desaparecimento, há vinte anos, do Grupo de Teatro de Bonecos Sobrevento, que se tornou mundialmente famoso pelo espetáculo Cadê Meu Herói?, e que teria simplesmente sumido, sem deixar vestígios. Pichações e grafites espalhados pelo país somam-se à indignação de personalidades do meio teatral que cobram respostas das autoridades competentes. No mesmo castelo que servia de cenário para o espetáculo de antigamente, uma baronesa aprisiona a sua filha, por medo dos perigos do mundo além dos muros, quando ela, que completa seus 18 anos, insiste em partir. Povoado de monstros e paladinos que impedirão qualquer tentativa de resgate da donzela, a peça constitui uma aventura divertida e debochada sobre as mudanças do mundo e do próprio Sobrevento e seu Teatro, passados vinte anos.
E VOCÊS, QUEM SÃO?
Em cena, Samuel vive um personagem que está sendo condenado por um crime. O público acompanha o relato que traz um apanhado histórico do Brasil, contando a verdadeira versão de um país racista e inquisidor. E o texto ainda é acompanhado por uma reflexão sobre Machado de Assis, um dos maiores autores negros brasileiros, que foi “embranquecido” pela história oficial.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
COLETÂNEA
Nessa homenagem ao documentarista Eduardo Coutinho, um grupo de atores compartilha vivências e memórias, em um jogo de segredos e mentiras. No palco, sob a camada da ilusão, um grupo de atores, inspirados na linguagem do cineasta, compartilha segredos, sentimentos e duras verdades, suas e de outros, em relatos que costuram e transformam experiências do elenco, depoimentos de personagens de filmes de Coutinho e trechos de textos clássicos.
MATILDA – O MUSICAL
Criado a partir do romance do genial escritor britânico Roald Dahl (1916 - 1990), o multipremiado espetáculo musical Matilda - O Musical conta a história da personagemtítulo, que, dentro de casa e na escola, passa por maus bocados nas mãos de sua família perversa e diretora rígida e opressiva. Por isso, Matilda busca mudar sua vida e transformar o mundo que a cerca através da educação e da bondade de sua professora, a Srta. Honey, uma verdadeira amiga. O musical também traz reflexões sobre os direitos das crianças e suas estratégias para lidarem com a hostilidade do mundo adulto por meio da inteligência, perspicácia e até poderes mágicos.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado15h
- Domingo15h
TRINTA ANOS ESTA NOITE OU O ESPELHO NEGATIVO
Acompanhada de um músico/ator, Dulce Muniz interpreta um texto que faz a relação entre momentos significativos de sua vida e a história mais recente do Brasil. Um solo teatral que aborda como tema a dor feminina, suas manifestações e simbolismos. Junto disso, a relação da atriz com a Síndrome de Fibromialgia se mostra presente e conduz o espetáculo por outras dores e experiências, como a tortura, desaparecimento de presos políticos e a vida de mulheres, negros e indígenas.
CIRCO DE TEATRO TUBINHO
O Circo de Teatro Tubinho é um circo diferente, pois não se enquadra no modelo de circo de variedades que povoa o imaginário coletivo da sociedade, com apresentações de malabares, trapézio, acrobacias e globo da morte. Ele faz parte de uma tradição de circos itinerantes de lona, que apresentam um espetáculo teatral diferente a cada noite, e é uma das raras companhias que continuam nas estradas brasileiras, sendo a única companhia de família tradicional, de lona e de circo-teatro a itinerar ininterruptamente pelo estado de São Paulo há mais de dezoito anos.
A GRANDE QUESTÃO
Há uma grande questão que ronda a nossa existência, não importa em qual idade. E há inúmeras respostas para ela. Na nova peça da Cia. De Feitos, as respostas serão parte da cena. Os pais, a avó, o gato, o soldado, o padeiro, o pato, a pedra... Cada um tem a sua resposta para a grande questão! É para festejar seu aniversário que você está aqui na Terra - diz o irmão, e, partindo do núcleo familiar, a peça se expande, levando a criança a um passeio pelo mundo. Para muitas respostas dos mais diferentes seres nas mais inusitadas formas teatrais. As nossas obras preferidas são aquelas que nos oferecem novas questões, novas visões e novos pensamentos, de modo que as crianças (e os adultos) encontrarão nesta peça uma sutil introdução poética às grandes questões que movem a filosofia.
MUSICAL NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H
Ney Matogrosso – Homem com H explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.
IFIGÊNIA À BRASILEIRA
Ifigênia é uma historiadora de 80 anos esquecida em uma instituição psiquiátrica. Vítima de depressão catatônica, que a condenou a um silêncio que durou décadas, acaba sendo despertada de seu estado por um jovem médico. Ela ressurge no palco para contar suas histórias de vida e trazer segredos do seu passado. Com um discurso crítico e humor ácido, vai tecer comentários sobre como percebe nossa realidade e nossas questões atuais.
SILVIO SANTOS VEM AÍ!
A comédia musical Silvio Santos Vem Aí!, escrita por Marília Toledo e Emílio Boechat e dirigida por Fernanda Chamma e Marilia Toledo, faz um recorte na vida do apresentador e empresário Senor Abravanel de sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, e músicas que marcaram essas décadas e animaram os programas de auditório, o espetáculo promete agradar todas as gerações.
- Domingo16h e 19h
EU GAGO E ANDO
Gui Albuquerque lança o solo de Stand Up “Eu Gago e Ando” contando todas as questões, adversidades e obstáculos que um gago pode enfrentar na vida! Com muito bom humor, ele prova que a nossa identidade vai muito além do que se ouve ou do que se vê. Gui segue sua vocação de fazer rir, com seus shows, participações em casas de comédia pelo Brasil e dividindo palco com grandes nomes da comédia como Rodrigo Marques, Fabio Porchat, Hélio de la Peña entre outros, além de produzir conteúdo de humor em suas redes sociais.
- Sexta20h
ROMANCE EUROPA-BRASIL: O SARAU
A canção alemã, o “lied” articula a poesia romântica e a melodia de forma lírica e emotiva. No início do século XX Villa-Lobos, em particular, demonstrou profunda admiração pela música alemã, incluindo o lied, em suas composições. Na semana comemorativa à memória de Guiomar Novaes, esta apresentação em forma de um sarau apresenta algumas das mais importantes influências deste movimento artístico sobre a pianista através do canto lírico acompanhado de piano, a narração poética e o uso de imagens projetadas como cenário.
- Segunda19h
BOSQUE DOS SONÂMBULOS – O MUSICAL
O Bosque dos Sonâmbulos é um conto-de-fadas macabro sobre uma misteriosa companhia de ópera que vem se apresentar em um antigo hotel nas montanhas. Enquanto o jovem Thomas se apaixona por um belo cantor da trupe, seu irmão mais novo, Oliver, teme que eles sejam vampiros, e que sua família corre grande perigo.
BRA$IL: PECADO CAPITAL
Em BRA$IL: PECADO CAPITAL, Bueno conta, com graça e fervor, a história de 500 anos de corrupção grassando por esse país tropical abençoado por deuses e bonito por natureza. O foco está na construção das nossas três capitais: Salvador (1549-1763), Rio de Janeiro (1763-1960) e Brasília (1960 -...). Em mais de uma hora, sozinho no palco, contando só com a voz, com o conhecimento, a memória e sua hipnótica beleza física – embora o figurino e a projeção de algumas imagens deem uma mãozinha –, Bueno encarna os empreiteiros larápios com objetivo de desviar verbas – as da plateia.