Inf Peças
SABE QUEM DANÇOU?
A peça, ambientada nos anos 80, gira em torno do expressivo Madonna, um esperto receptador de objetos roubados que ampara "rapazes" em sua casa. A narrativa agitada acompanha a vida desse e dos demais personagens marginalizados diante de diferentes problemas da sociedade. Sexo, violência e corrupção explodem no palco através de potentes interpretações que escancaram - com a ajuda de diálogos ácidos - as mazelas, personagens, contexto, linguagem e situações que se aplicam perfeitamente aos dias atuais. A postura realista adotada no espetáculo gera choque e reflexão sobre questões tão conhecidas, mas muitas vezes ignoradas.
- Sexta20h30
AS COSQUINHAS OU A DANÇA DA RAIVA
Odette (Juliana Trimer) é uma bailarina que, durante uma sessão de terapia, mergulha nas próprias memórias e reconstrói com leveza momentos que fizeram parte de sua história, se aventurando numa delicada e contundente narrativa de como a dança lhe ajudou a ressignificar um abuso sexual sofrido na infância.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
CÃES DE RUA
Um grupo se reúne para compartilhar vivências e dar apoio a vítimas de experiências envolvendo criminosos, golpistas, abusadores e assassinos. O texto trata dos efeitos da manipulação das redes sociais e dos meios de comunicação sobre uma sociedade pouco educada e subserviente. Fake News, negacionismo, QAnon e outras ilusões, são lançadas como restos de alimento a uma sociedade psicologicamente falida, que vaga sem destino, como cães de rua.
- Quarta20h
- Quinta20h
ÓPERA CINDERELA
Dedicada ao público infantojuvenil, a montagem de Cinderela traz uma história de conto de fadas clássica que é amada por crianças e adultos. Além de envolver elementos de magia, romance e transformação, especialmente cativantes ao público jovem, a ópera será apresentada em português, tornando o espetáculo ainda mais acessível para estimular a imaginação das crianças e promover a apreciação das artes cênicas e da ópera. Inclusive para celebrar o Dia das Crianças, a récita de estreia será apresentada em 12 de outubro, em uma experiência cultural marcante e enriquecedora para toda as famílias.
- Sábado11h
- Domingo17h
BANHO SAGRADO
Um solo autobiográfico sobre a perda de segurança e propriedade do corpo. E uma busca por uma sexualidade sagrada. Banho Sagrado é uma exploração ritualística sobre o controle que temos sobre nossos próprios corpos em meio à objetificação, conduzindo o espectador por uma profunda jornada de autorreflexão. Concebida em um momento de crise, durante um banho de banheira, esta peça de teatro físico, criada por Alice Motta, atriz e poetisa, mergulha nas profundezas de histórias autobiográficas para desafiar as normas sociais e convidar o público a reavaliar a autonomia de seus desejos. Banho Sagrado combina poesia, movimento, narrativa e humor. Investiga a objetificação sob diferentes perspectivas sociais navegando a complexa interseção entre sexualidade, cultura e religião.
- Sábado20h
- Domingo20h
CAMINHO 22
A peça se passa em torno de Uli (Manoel Madeira), um psiquiatra machista e abusivo. Ele é abandonado simultaneamente por sua mulher Pen (Jaqueline Roversi), grávida, e por Dai (Jordana Korich), sua paciente mais antiga - ambas assediadas moralmente através de manipulações e abusos psicológicos. A ex-paciente abre um espaço terapêutico denominado CAMINHO 22, e a ex-esposa recorre ao local em busca de alento para suas angústias. Na tentativa de resgatar a esposa, Uli, contrariado, se vê obrigado a entrar no CAMINHO, onde acaba revisitando memórias perdidas da infância, e enxergando a chance de mudar a própria história.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
UM LUGAR ONDE A VIDA ACONTECE
Maria está prestes a completar 60 anos e, com a companhia do publico no dia de seu aniversário, começa a revisitar suas próprias histórias e de suas amigas. Entre risos, memórias inesperadas e reflexões que irrompem sem aviso, ela tenta, às vezes sem saber como, lidar com esse marco tão simbólico. Em uma jornada leve e afetiva, com humor e momentos de reflexão, Maria convida o público a olhar para suas próprias memórias e a explorar o que significa passar por momentos que a vida nos lança. Uma peça sobre o tempo e as marcas que carregamos.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
PAIOL VELHO
Paiol Velho tem texto entrelaçado por situações dramáticas que buscam estabelecer uma conexão de empatia com o público. A história começa com o casal Tonico e Lina, que administram uma fazenda cafeeira em meio à um casamento conflituoso. A rotina do casal é quebrada com a chegada de Mariana e seu filho João Carlos, os proprietários da terra que vivem na capital. A visita se deve à desconfiança de que Tonico estaria desviando parte dos lucros com a venda das safras, o que, de fato, ocorre, já que o administrador acredita ter direitos de propriedade sobre a fazenda, já que a administrou por muitos anos, enquanto os verdadeiros donos apenas desfrutavam do dinheiro com uma vida luxuosa na cidade. A trama evolui para traições, vícios e ambições que culminam em um final surpreendente e impactante.
- Sexta20h
- Sábado20h
INSTRUÇÕES PARA DESCER UMA ESCADA
Uma atriz octogenária revisita suas lembranças e sonhos, enquanto reflete sobre sua paixão pelas artes e o desejo de viver intensamente. Em um contexto de isolamento e indiferença dos vizinhos, sentimentos conflitantes surgem, mas são abordados com leveza e humor. O espetáculo leva o público a refletir sobre a longevidade e o encontro com novos sentidos para a existência.
- Quarta19h
- Quinta19h
TRANSE – ATO 1
A trama narra a história de Ricardo, um pequeno burguês decadente de Santo André, herdeiro de diretores da General Electric. Ao levar um tiro, o personagem revive em flashback sua ignóbil vida. A covardia e mesquinhez desse homem são desnudadas a partir de imagens e lembranças reais de movimentos de esquerda e de imagens de Paulo Martins, personagem do filme “Terra em Transe” (1967), de Glauber Rocha. Em cena, Ricardo é visto através de uma janela, uma grande estrutura cênica móvel que gira no palco ao longo do espetáculo, sugerindo mudanças de perspectiva e ângulos, além de provocar o voyeurismo do espectador. Permeado por um narrador disparador de cenas e contrarregras, que seriam seus empregados (e que agem também como fantasmas de sua cabeça), a montagem conta com uma trilha sonora tocada ao vivo, que favorece esse transe do protagonista.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h30
ALASKA
A peça se passa no estado do Alaska, que também nomeia o drama escrito pela dramaturga estadunidense Cindy Lou Johnson. Enquanto uma nevasca cai do lado de fora, Henry (Rodrigo Pandolfo), uma figura solitária, é surpreendido por uma insistente batida na porta de sua cabana. Trata-se de uma visita desconhecida: Rosannah (Louise D’Tuani), uma jovem vestida de noiva que, após dirigir ininterruptamente por semanas, entra e se instala no local. Eles se veem presos no mesmo espaço-tempo, longe de tudo e de todos, sendo obrigados a conviver com suas verdades para, quem sabe assim, alcançarem essa possível cura. Além de estar no elenco, Pandolfo também dirige a encenação.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
DIGA QUE NÃO ME CONHECE
Em um mundo de relações superficiais, hiperconexão e liberdade contraditória, o espetáculo retrata a solidão e as migalhas emocionais que sobram, na busca por reconstruir a vida em uma metrópole que oferece tudo e, ao mesmo tempo nada, vivida por Tato, o protagonista, deixado pelo namorado um grande amor, que precisa redesenhar sua história na cidade, cercado de novos personagens que adentram em sua vida. A narrativa se desenrola em um edifício emblemático no centro de São Paulo, onde o personagem central, interpretado por Aguiar, tenta refazer sua vida. O solo, dirigido por Ester Laccava, é repleto de reviravoltas e envolve o público em uma conversa íntima sobre as complexidades das relações modernas, sobre afetos queer.
- Terça20h
- Quarta20h
- Domingo19h
DIÁLOGO
Diálogo, personagem central da trama e que dá nome ao espetáculo, é um artista ancião atemporal, que se sente cansado, isolado e silenciado por viver no mundo atual, cheio de comunicados, decretos e gritos. Então, usa o palco e o teatro, espaços que considera sua casa, como local para partir em defesa da necessidade de diálogo. Para tanto, interage com os músicos Fábio Leandro, Felipe Veiga e Heri Brandino, em improvisos entre música e gestual.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
UM JARDIM PARA TCHEKHOV
A consagrada atriz Alma Duran (vivida por Maria Padilha), desempregada há três anos, vai morar com a filha médica Isadora (Olivia Torres) e o genro, o delegado Otto (Erom Cordeiro), em um elegante condomínio carioca, em Botafogo. Enquanto divide seu tempo entre aulas de teatro para a jovem Lalá (Iohanna Carvalho) e o sonho de montar "O Jardim das Cerejeiras", Alma se depara, em um encontro inesperado, com alguém que afirma ser Anton Tchekhov (Leonardo Medeiros).
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado16h e 18h30
- Domingo17h
FLUXO
Em meio à batida do funk e à pulsação da quebrada, jovens da periferia de São Paulo vivem suas realidades em um baile que, de repente, é interrompido por uma operação policial. O que parecia ser apenas mais uma noite se transforma em uma viagem entre o passado, o presente e um futuro incerto. Com uma abordagem que mescla teatro, música, dança, circo e hip hop, FLUXO explora as cicatrizes deixadas pela pandemia, as tensões nas relações familiares, e as dores e amores de uma juventude que resiste. A narrativa, que se equilibra entre realidade e ficção, mostra as camadas complexas que compõem a vida na quebrada e convida o espectador a olhar além do óbvio e refletir sobre as dificuldades, as alegrias e as possibilidades de um futuro mais justo.
- Sábado16h30
- Domingo16h30