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MODERNINHA
Com uma abordagem leve e divertida, a obra nos convida a refletir sobre os rótulos que limitam as pessoas à medida que envelhecem. Através dessa trama, o espetáculo ousa quebrar barreiras intelectuais ao desmistificar o gênero da comédia, demonstrando que ela pode ser um poderoso instrumento de transformação social. Ao criar uma identificação profunda, entre a personagem de ficção e a realidade dos espectadores, MODERNINHA promove uma reflexão sobre o cotidiano de uma mulher, que alcançou a terceira idade, e vive a experiência de ser avó.
- Sábado18h30
- Domingo18h30
NÃO ME ENTREGO, NÃO!
Neste monólogo, Othon Bastos, com 91 anos de idade e mais de 70 anos de carreira, percorre histórias divertidas e dramáticas de sua vida pessoal e profissional. Com uma atuação artística marcada por papéis no cinema e no teatro, ele parte dessas memórias para criar um mural sobre o trabalho, o amor, o teatro, o cinema e a política. Citando e trazendo referências a grandes autores da dramaturgia, o espetáculo se estabelece como uma reflexão sobre a vida e a resiliência, uma ode ao enfrentamento dos obstáculos que se apresentam na existência humana.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo16h
O CASO SEVERINA
Inspirada em fatos reais, ocorridos no Agreste pernambucano, em 2011, a peça narra a incrível história de uma agricultora, de 44 anos, que mandou matar o próprio pai.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
CARNE VIVA
Em uma cena com ares vitorianos que poderia estar no século XIX, como nos dias de hoje, diferentes vozes e corpos femininos se entrelaçam na construção de Uma Mulher, persona destituída de um nome ou características específicas, mas definida por seu gênero. É entre a intimidade da cozinha e o campo de convivência - e confronto - da sala de jantar, que a personagem entra em um delírio ao receber um quilo de carne para preparar ao marido. A ação cotidiana adquire ares espetaculares quando ao tentar cortar a carne ela vê Jesus Cristo à sua imagem e semelhança e passa a contar e questionar o seu passado atravessado pela violência patriarcal num mundo representado por um Deus no masculino, enquanto ela busca algum tipo de redenção frente a uma tragédia anunciada em sua vida cotidiana. Um dos primeiros textos escritos pela autora Luh Maza, aos 16 anos, o monólogo de fluxo de consciência, declaradamente uma tragédia, flerta com elementos do terror. A obra mistura o sagrado da liturgia cristã ao profano da violência doméstica, evocando o papel onde a mulher foi aprisionada socialmente. Através da ficção, a peça questiona o papel designado à mulher na instituição matrimonial ocidental, historicamente manipulado e subjugado pela domesticação servil e violenta, com a mulher muitas vezes vista como posse de seu marido, como um pedaço de carne.
- Quinta19h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
MESTIÇO FLORILÉGIO
Mestiço Florilégio revela que, no Brasil, o arcaico e o moderno podem se fundir através do exercício do princípio da complementaridade. Ou seja, a fusão dos opostos se mostra um dos elementos integradores mais importantes que o país dispõe para construção de sua cidadania cultural
- Quinta20h
- Sexta20h
CIDADE SOTERRADA
Uma liga de heróis com poderes inusitados viaja no tempo e chega em meio ao caos urbano da São Paulo de 2025 para tentar deter a maldição do esquecimento, que se renova a cada 100 anos. Vindos da revolta esquecida de 1924, os guerreiros pretendem formar a resistência unindo forças com o coro de cidadãos da cidade contra os abutres e soldados da opressão. Guiados pelas águas soterradas e pelos enigmas do Oráculo dos Tempos, os heróis procuram um quebra-feitiço percorrendo as ruas dos Campos Elísios, cruzando memórias capazes de erguer monumentos populares, enquanto as máquinas do futuro constroem o progresso.
- Segunda19h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
O VERBO É IR
Uma carta do jornalista e cineasta Geneton Moraes Netto para sua entao namorada e futura companheira Beth Passi, em 1981 recebe melodia de Soraya em diálogo com Azullllllll e arranjo de Maria Clara Valle para voz e violoncello. A partir desse gesto, com a colaboração na direção e dramaturgia da cena de Laura Sammy, a cena se compõe num diálogo entre duas mulheres, seus rastros, silêncios, memórias, sua música em eterno movimento: “tudo o que é grande e forte é nômade” se torna a frase que desenha essa nova carta endereçada a quem puder ouvi-la.
- Quarta19h30
DISCO-INFERNO
Disco-inferno é uma leitura-performance. Em cena, a atriz cercada pelos vestidos originais dos anos 70 que pertenceram a mãe agora com Alzheimer, narra a curiosa mistura de uma doença degenerativa com um ambiente charmoso e pop de discotecas dos anos 80, matinês de carnaval cariocas e piscinas dos subúrbios classe média de Los Angeles. A intervenção de um baterista em cena a pontuar os tempos distintos, diferentes vozes. O encontro com o que se perdeu, uma versão dela, ou várias versões delas, se constroem e se desmontam nessa fala dialógica, pontuada com humor, ensaística por vezes, sobre esse apagamento. Disco-Inferno expõe o que resta debaixo do verniz civilizatório quando as memórias que nos constituem se esfacelem.
- Quarta19h30
SOLO UM APRENDIZADO (PROCESSO)
Apresentação do processo criativo do espetáculo Solo Um Aprendizado. Livremente inspirado no romance Uma aprendizagem ou O Livro dos prazeres, de Clarice Lispector e nos escritos de Tim Etchells, Airton Krenak, Emanuele Coccia, entre outros. Uma mulher chega em casa depois de um dia de trabalho e se arruma para um encontro com uma pessoa que prometeu ensiná-la a viver sem sofrer. Desconfiada e curiosa, ela passa por um ritual de enfeitar-se para o outro. Mas que outro? A perspectiva desse encontro aciona uma aventura que questiona o próprio eu e as relações estabelecidas com o mundo em que vivemos.
- Quarta16h
O CÉU PROVOCA O ESPÍRITO TRÁGICO: UMA PEÇA-ESCRITURA (PROCESSO)
Ana Schaefer apresenta uma palestra-performance sobre a criação do espetáculo “O céu provoca o espírito trágico”. A peça, que atualmente é seu objeto de mestrado no PPGAC-UFRJ, é um convite para um mergulho dentro de um caderno/diário, por meio do qual uma mulher artista compartilha seu particular rizoma de escrita. Transitando entre referências da literatura e das artes cênicas, Ana compartilhará esse processo, que será seguido por uma roda de conversa com pesquisadoras e artistas convidadas.
- Quarta16h
UMA CARTA PARA LADY MACBETH
O espetáculo teatral “Uma Carta Para Lady Macbeth", com texto de Thereza Falcão e direção de Isabel Cavalcanti, é um solo inspirado na peça "Macbeth", de Shakespeare, vivida pela atriz Lorena da Silva com a dramaturgia inspirada no clássico.
- Quarta19h30
NÃO TEM MEU NOME
Em Não Tem Meu Nome, o público é recebido pelo ator e personagem que se fundem na narrativa. A partir de relatos de sua vivência como pessoa periférica na infância e adolescência, o performer apresenta uma dramaturgia que mistura ficção com elementos e fatos reais, trazendo questões como o silenciamento de comunidades subalternizadas por uma visão particular de mundo que mascara a violência, desprezo e crueldade por meio de uma ideia falsa de visão universal. O ator solitário no palco, utiliza-se de elementos narrativos para contar relatos que propõem uma reflexão urgente a respeito das relações sociais e, sobretudo, humanas. Colocadas todas as reflexões, ao fim, em um depoimento pessoal, revela-se a sua principal necessidade de criação desta obra.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
LEVANTE
Dois casais de mulheres em diferentes tempos, tentando ocupar os mesmos espaços. Enquanto umas passam pelos principais atos do movimento lésbica-feminista durante a ditadura militar brasileira, outras se recusam a sucumbir à violência dos tempos atuais. Da Operação Sapatão e o Levante no Ferro’s Bar nos anos 1980 a um episódio de lesbofobia ocorrido em 2018, LEVANTE traz o amor e a luta de mulheres lésbicas que existem, resistem e insistem em rir onde esperam suas lágrimas.
- Sábado19h e 21h
- Domingo20h
COMO EXPRESSAR UMA DOR: TEORIA E PRÁTICA
Lorena, uma palestrante de técnicas de comunicação aplicadas à vida corporativa, reconhecida como mestra na sua área, sofre uma crise nervosa em plena apresentação. As consequências desse evento - e os motivos que a levaram a ele - são a espinha dorsal da estória. Sozinha no palco – com a ajuda apenas de um técnico/ator – a protagonista vive em público momentos de mania, depressão e recuperação.
- Sábado20h30
- Domingo18h
BELMIRA
Marta, uma professora paraense sobrevivente de um atentado escolar, compartilha suas reflexões sobre educação e o seu vínculo com a enigmática professora Belmira. Embaladas por ritmos paraenses, as memórias emergem da relação entre as duas na tentativa de elaboração do trauma vivido.
- Domingo19h
