Inf Peças
PRIMAVERA CEGA
Primavera Cega nasce de lembranças pessoais autoficcionadas, mergulhando na relação entre uma mãe e um filho ao longo do tempo. Neste percurso, o espetáculo atravessa temas como a homofobia, o machismo e a Doença de Alzheimer – que se manifestam de diferentes formas, moldando personalidades, apagando histórias e deixando marcas. A partir do olhar desse filho, a narrativa investiga como os padrões herdados da família – e reforçados pela sociedade – se enraízam na identidade pessoal. Histórias não contadas, medos silenciados e afetos interrompidos tornam-se heranças invisíveis. O que não é falado se infiltra nos gestos, nas ausências, nos ciclos que se repetem. Ao transitar entre lembranças reais e inventadas, Primavera Cega é um convite à reflexão sobre a força dos laços afetivos e os impactos do preconceito e da intolerância em seus mais diversos aspectos. Mais do que um resgate de memórias, é uma viagem interior que confronta o protagonista – e o público – com os fantasmas do passado e os limites que ele impõe ao presente.
- Segunda20h
- Sábado20h
- Domingo18h
DEVORA-ME
Um pai idoso e sua filha temporã, depois de anos afastados, tentam se comunicar. Ele, um experiente ator. Ela, uma jovem atriz. O pai oscila entre a fina lucidez e descontrolados delírios. A filha tenta se equilibrar entre os cuidados com este pai e a raiva e exaustão. Como estratégia de convivência, decidem ensaiar o personagem Rei Lear, antigo sonho dele. O véu da autoficção agora permite que Pai-Ator-Lear e Filha-Atriz-Cordélia descubram novas formas de expressar o que não pode ser dito, ao mesmo tempo em que vislumbram a finitude na figura do pai.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
INSTINTO
Mesclando teatro, dança, música e artes visuais, Instinto expõe o limiar entre o ser humano e a representação de primatas, interrogando com humor e sarcasmo os limites tênues da nossa própria humanidade. A encenação traz à tona o papel do líder frente à sociedade enquanto massa silenciosa e até onde vamos em nome dos nossos ideais.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo20h30
AS PEQUENAS COISAS
Em cena, Patricia (Ana Carbatti) é uma professora aposentada que se muda para uma cidade pequena e contrata como governanta Nice (Liliane Rovaris), uma mulher de origem simples que fala pelos cotovelos. O relacionamento delas é mediado pela filha de Nice, Bel (Adassa Martins), jovem mãe solteira de duas crianças e que tem que lidar com uma possível transgeneridade/não-binariedade da criança de 8 anos. Apesar de conviverem, elas sentem-se isoladas e incompreendidas. Aos poucos, a trama revela um universo feminino de enorme complexidade e humor, cujas solidão e tormentos serão apaziguados pela solidariedade e pelas pequenas coisas que as unem.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
A VISITA DA VELHA SENHORA
A nova temporada da peça convida o público a refletir sobre os limites da ética diante da escassez, sobre como a ganância pode destruir vínculos sociais e sobre as concessões que fazemos para manter uma aparência de normalidade. A encenação não busca respostas fáceis, mas estimula questionamentos profundos e inquietantes.
- Sexta20h
MANIFESTO DO SONHO
Manifesto do Sonho é uma ação cênica que propõe um instante onírico de reflexão e diálogo. O trabalho parte da concepção de “sonho” e “assombro”, enquanto discurso, para refletir questões sobre discursos e ações que controlam, gerenciam e ameaçam a possibilidade do sonhar negro. Colocando em trânsito a dança com as artes visuais, produzindo um campo cênico sensorial, instalativo e imersivo, com sua bicicleta e mochila nas costas, eis um corpo. Um entregador que carrega encantarias e a sorte em estar vivo. Seu exercício é encruzar fronteiras, propagar o anúncio e ter nos sonhos o lugar no qual o assombro não entra. Um mensageiro que sua função é ser guardião que escuta os caminhos e entrega um manifesto aos viajantes. Confere agora, neste exato momento, a agilidade e rapidez de compartilhar uma mensagem antes que o assombro tome de conta e cubra os nossos olhos.
- Terça20h
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
OS GRITOS DO SILÊNCIO
O espetáculo tem como protagonista a personagem Sabrina, uma mulher livre, moderna e cheia de personalidade, que trabalha como digital influencer. No entanto, ao conhecer Theo, ela se deixa envolver por sua doçura inicial e se agarra à esperança de que ele volte a ser aquele homem do começo da relação.
- Domingo20h
AGORA INÊS É MORTA
Inspirado em obra psicografada por Chico Xavier, Claudio Torres Gonzaga lembra a luta de Inês e de Pedro para estarem juntos em meio a uma teia de intrigas, ódio e conflitos de interesses. Na peça, a paixão vence. Narrada pela própria Inês, após a sua morte, a narrativa acompanha a dama galega no plano espiritual e sua tentativa de acalmar o coração do amado com o apoio de Santa Isabel, avó de Pedro. O objetivo das duas é reconciliar pai e filho e devolver a paz a Portugal. Ao tornar-se Rei, Pedro realiza o mais impressionante cortejo já visto, com o traslado do corpo de sua amada entre Coimbra e Alcobaça, culminando na coroação de Inês, a Rainha Morta.
- Quinta20h
SEBASTIAN
No monólogo Sebastian, o autor sueco Lars Norén dá voz a um jovem de 18 anos prestes a invadir sua antiga escola com o objetivo de cometer um massacre. A peça é inspirada no caso real de Sebastian Bosse, ocorrido na Alemanha em 2006, e parte de uma extensa pesquisa realizada por Norén em diários, textos e vídeos deixados pelo próprio jovem. Em cena, o personagem expõe as violências que sofreu — verbais, físicas e psicológicas —, seu sentimento de não pertencimento e sua visão distorcida de liberdade.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
COBRAS, LARGATOS E MINHOCAS
Saltando vertiginosamente do drama à comédia, da década de 1960 aos anos 2000 e vice-versa, “Cobras, lagartos e minhocas” é um sensível retrato da luta de um homem em busca de acolhimento e de sua autêntica identidade. As cenas se apresentam como ritos de passagem entre a infância e juventude. Toda a tensão das primeiras experiências, dúvidas e inseguranças estão em cena, transformando o simples ato de viver em marcas do tempo. Se, por um lado, estão lá evidências de uma vida heterossexual, como as namoradas da juventude, a iniciação sexual, o casamento e os filhos, também habitam esse imaginário a expansão do desejo, abusos sexuais, bullyings e traumas comuns à infância e juventude que reverberam na vida adulta.
- Segunda19h
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
ÁGUA FRESCA PARA FLORES
Violette Toussaint é uma mulher comum, zeladora de um cemitério numa pequena vila da Borgonha. Seu dia-a-dia é preenchido pelo cuidado com as plantas e animais que lá habitam, e pelas confidências comoventes, trágicas ou até cômicas dos visitantes do cemitério, que divide com o público, assim como suas memórias pessoais. Apesar da infância conturbada, de um marido desaparecido e de vários reveses, encontra conforto entre os rituais e as flores do cemitério. Acredita de forma obstinada na felicidade.
- Terça20h
- Quarta20h
21 PASSOS PARA MdEa
Uma mulher contemporânea desperta de repente, sem saber por que, em uma ponte à beira do abismo e, a partir daí, começa a reconstruir, através de sutil jogo entre linguagem e memória, sua vida e realidade. Algumas lembranças pessoais somadas a imagens daquilo que certamente não viveu diretamente, mas que lhe parecem ser verdadeiras, começam a se fundir e revelar a ela o porquê da sua situação.
- Segunda20h
AMÉRICO
Américo é um vendedor de café, que em seu carro ambulante leva histórias, sua dignidade e muitos objetos cotidianos que são transformados em elementos acrobáticos. Em um universo de sabores e ritmos latinos, o espetáculo integra clown e comédia física, com recursos de parada de mãos, dança, acrobacias de solo e aéreas, em uma proposta cênica autêntica e ao mesmo tempo popular.
- Sábado16h
- Domingo15h
MENINA MOJUBÁ
Uma criança brasileira cresce nas ruas e descobre carregar consigo uma força ancestral. Se torna uma pombagira após seu trágico falecimento, tornando-se uma figura poderosa no mundo espiritual, capaz de proteger e livrar todos que tenham caminhos semelhantes aos seus. A história entrega um verdadeiro presente ancestral, apresentando ao espectador os elementos de relevância da ritualística de terreiro: sons do tambor, o aroma das ervas e os pontos cantados. Assim são apresentadas as entidades e suas características de vestimenta e trejeitos, com dança, música e muita energia feminina, oferecendo ao espectador uma experiência única de teatro.
- Sábado21h
- Domingo18h
UM MÊS NO CAMPO
"Um Mês no Campo" é uma peça ambientada em uma fazenda aristocrática na Rússia do século XIX, onde a vida de Natalya Petrovna, esposa do proprietário da fazenda, é drasticamente transformada pela chegada de um jovem tutor. Envolvida em um casamento estável, mas sem paixão, Natalya é arrebatada por sentimentos intensos e proibidos, desencadeando um dilema entre o desejo e as rígidas normas da sociedade que regem sua vida.
- Sábado20h