Inf Peças
CARTAS LIBANESAS – “AYUNI”
A libanesa Adibe, uma camponesa grávida do primeiro filho, fica em sua aldeia no Líbano à espera do marido Miguel, um mascate libanês que foge da 1ª Guerra imigrando para Brasil com o intuito de prosperar e sustentar a família. Numa contínua troca de cartas, dividem anseios, descobertas e dores na expectativa de um possível reencontro futuro.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
A MENINA E O CUBO
“A menina e o cubo” conta a história de uma menina que vive em um cubo perfeito, onde tudo é previsível e seguro. Uma tempestade repentina muda drasticamente esse mundo perfeito, e ela é lançada para uma aventura mágica que desafia tudo o que conhece. Durante essa viagem, a personagem faz novos amigos, desde uma sábia baleia até um extravagante arco-íris, que a ajudam a lidar com seus medos e a mostrar que os obstáculos podem trazer crescimento e aprendizado.
- Sábado16h
- Domingo16h
ABSOLVIÇÃO
O monólogo “Absolvição”, com Andriu Freitas e direção de Daniel Herz, traz as confissões de um homem movido por um propósito obsessivo: caçar padres abusadores de crianças e fazer justiça com as próprias mãos. Com um enredo instigante, reviravoltas e revelações, o texto levanta questões profundas sobre ética e justiça, provocando o público a refletir: ele é um anjo vingador em uma missão divina ou simplesmente um assassino?
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
OTTO LARA RESENDE OU BONITINHA, MAS ORDINÁRIA OU NO BRASIL TODO MUNDO É PEIXOTO
A distopia criada por Nelson Baskerville a partir da tragédia carioca de Nelson Rodrigues ressurge como um espelho cruel das hipocrisias brasileiras, amplificadas pelo recente avanço da extrema direita. Edgard, um homem marcado pela miséria apesar de anos de dedicação ao patrão Werneck, recebe uma proposta tentadora: casar-se com Maria Cecília, jovem rica e "bonitinha" , mas envolta em um passado controverso. O dilema entre dinheiro e moralidade o arrasta por um universo de desejos reprimidos, traições e valores distorcidos.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
MINHA VIDA: LOU ANDREAS-SALOMÉ
Com texto de Ricardo Alvarenga Hirata, direção de Fernando Philbert e interpretação de Luciana Borghi, o monólogo “Minha Vida: Lou Andreas-Salomé” traz à cena a força e a complexidade de uma vida inspiradora capaz de atravessar os tempos. Luciana Borghi, que interpreta Lou, mergulhou em uma extensa pesquisa para capturar a essência dessa mulher à frente de seu tempo, desde sua relação com grandes nomes como Nietzsche, Rilke e Freud até sua própria produção literária e teórica. O texto de Ricardo Alvarenga Hirata se baseia em anos de pesquisa e em traduções inéditas realizadas por ele, assim como Borghi que mergulhou em uma extensa pesquisa em oficinas terapêuticas de teatro no hospital psiquiátrico da UFRJ, culminando no encontro com a obra de Lou Andreas-Salomé.
- Quinta19h
IT’S ME: ELTON
Embalados por sucessos como “Your Song”, “I’m still standing”, “Tiny Dancer", "Rocket man" e outros sucessos o espetáculo volta aos anos 90 quando Elton John se vê diante de uma triste realidade: a luta diária contra as drogas. "It's me: Elton" explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor, sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. O espetáculo aproveita este pano de fundo para abordar temas relevantes para a sociedade contemporânea como a liberdade, a opressão, a persistência e a vulnerabilidade na condição humana.
- Quinta20h30
MEMÓRIAS DA SUPERFÍCIE
O enredo gira em torno de um personagem dividido entre sua persona virtual, criada para as redes sociais, e seu eu essencial. Sob o olhar da Fama, que atua como musa e algoz, o protagonista enfrenta um embate consigo mesmo. A encenação utiliza elementos visuais e sonoros que criam um distanciamento crítico, forçando o público a refletir sobre poder, status e identidade na sociedade contemporânea.
- Quarta20h
- Quinta20h
POR QUE NÃO CANTANDO?
Protagonizada por Sarah Cintra e Felipe Maia – mãe e filho na vida real –, “Por que não cantando?” explora as complexas dinâmicas de aceitação, amor e preconceito dentro de uma família que desafia os padrões heteronormativos. A peça acompanha a história de uma mãe lésbica, Tânia (Sarah Cintra), que, apesar de ter enfrentado discriminação e rejeição ao se assumir, nos anos 2000,,se vê reproduzindo com seu filho trans, Davi (Felipe Maia), os mesmos julgamentos que sofreu no passado.
- Quinta18h30
- Sexta18h30
- Sábado18h30
- Domingo18h30
A CABEÇA DE YORICK
Na mais famosa tragédia de Shakespeare, Hamlet, a única cena cômica é a dos coveiros. Hamlet pega caveiras nas mãos e se depara com a de Yorick, que foi o bobo da corte e alegrou sua infância. A imagem que mais representa a tragédia do velho bardo é de Hamlet com caveira erguida. Ou seja, o momento da tragédia que ficou imortalizado no imaginário é exatamente aquele no qual a comédia está presente na tragédia. Neste espetáculo com texto e direção de Hugo Possolo, os atores buscam uma inversão levantando imagens trágicas dentro do ambiente cômico. Em cena, três velhos palhaços dão sua visão sobre a morte pelo olhar cômico e crítico dos Parlapatões.
- Quinta20h30
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo20h30
OS PECADOS DA SALVAÇÃO
A trama se desenrola quando uma mãe sai de casa para levar a cabra da família para cruzar com o bode de um vizinho e nunca mais retorna. Dias se passam e seus dois filhos, jovens adultos, decidem iniciar uma busca desesperada pela mãe. Ao longo do caminho, eles se deparam com situações desconhecidas que os levam a atos impróprios e até criminosos, tudo em nome da Mãe.
- Quarta20h30
GENTE É GENTE?!
A vida ordinária de Gesualdo Brilhante, um motorista de Uber com uma inclinação incorrigível para ceder às vontades alheias, sofre uma guinada surreal. Ao sair para comprar mariscos, Gesualdo é surpreendido por três soldados do exército que, desesperados com a ausência de um colega em uma missão inesperada, o convencem a assumir o lugar do desertor. O soldado ausente, preso após um roubo malfadado em um terreiro de candomblé́, desencadeia uma sequência de eventos que obriga Gesualdo a mergulhar em um universo de autoritarismo e violência. Em meio à tensão crescente de uma guerra iminente, Gesualdo, incapaz de resistir ao fluxo, se transforma de um homem comum em uma engrenagem implacável de um sistema bélico. Enquanto isso, o espetáculo se desenrola ao som de tambores e confetes, mesclando a iminência do conflito à efervescência de um desfile de carnaval, onde os personagens transitam entre o riso e o desespero, entre o grotesco e o sublime. Com humor mordaz e reviravoltas imprevisíveis, “Gente é Gente?!” reflete sobre as escolhas, ou a falta delas, que nos moldam, e sobre a fragilidade de quem somos diante das forças que insistem em nos transformar.
- Quarta15h
- Quinta21h
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo18h
VOU LÁ NO FUNDO!
Vou Lá No Fundo! proporciona uma jornada exagerada e ácida pelos altos e baixos do amor. Tratado como um sentimento nobre, almejável e cobiçado, o espetáculo procura trazer à tona todas as partes do amor que não cabem no romance best-seller ou na novela das 19h. A peça é uma comédia misturada com sarcasmo e autocrítica para explorar as experiências românticas e sexuais da sociedade contemporânea.
- Sexta20h
- Sábado18h
BRONZE E CRISTAIS
O espetáculo conta a história de Carmen e Leonor, duas senhoras que vivem juntas e planejam realizar uma grande festa para reencontrar amigos do passado. No entanto, ninguém aparece para o festejo. Sozinhas, elas têm uma à outra para conversar. As revelações sobre a vida dessas figuras somadas às ações cotidianas, envolvem a todos em uma reflexão em torno da solidão e o companheirismo feminino na velhice.
- Sábado16h
- Domingo16h
O PAPEL DE PAREDE AMARELO E EU
A montagem é inspirada no livro O Papel de Parede Amarelo. Publicado em 1892, o conto de Charlotte Perkins Gilman (1860-1935) é considerado um marco da literatura feminista por abordar temas como o controle sobre o corpo feminino e saúde mental, que permanecem atuais. A narrativa retrata a história de uma mulher confinada em um quarto pelo marido, que desenvolve uma obsessão pelo papel de parede. No entanto, a peça vai além do conto de Gilman e traz o posicionamento da própria Gabriela como mulher.
- Sexta21h
- Sábado20h
- Domingo18h
MEU CORPO EM TERRA CORRE PARA O MAR COMO TARTARUGA MARINHA
No solo, a atriz e dramaturga Beatriz Belintani e a diretora Fabiana Monsalú propõem o formato de uma palestra-performance para falar da tecnologia do corpo lésbica a partir da luta pela sobrevivência das tartarugas marinhas. Através da tessitura entre fatos reais da história, depoimentos em verbatim e textos de autoras de diferentes territórios Belintani cria um espaço de diálogo entre a realidade de perigo iminente e a aspiração por um futuro utópico, oferecendo um mergulho profundo sobre o tema na contemporaneidade.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h