Inf Peças
TRÍPTICO: NÃO ELA, ELE E CULPA
Não ela: o que é bom está sempre sendo destruído - Um casal começa a morar junto ao mesmo tempo que um deles começa seu processo de transição de gênero. O namorado cisgênero então escreve um texto sobre suas questões que emergem no convívio com seu namorado trans. Esse texto é materializado no palco pelo casal em cena, através de cinco programas performativos. Ele - Dois “eles”, um cisgênero e um transgênero, casados na vida real, se colocam num palco para juntos realizarem algumas ações e jogos performativos. São criadas imagens que remetem direta ou indiretamente a questões de sexualidade, gênero, existência e essência. Nesse percurso, surgem reflexões acerca do que é um homem, um “ele”, ou o próprio masculino. Essa peça foi criada quando o autor começou a usar testosterona. Culpa - Uma pessoa transgênera e seus pais fazem uma peça de teatro no qual eles rememoram momentos de sua vida juntos, antes da pessoa transgênera fazer uma mastectomia masculinizadora (retirada plástica dos seios). Através de uma série de imagens, eles refletem sobre as tensões que habitam o relacionamento dos três frente às decisões estéticas e identitárias do filho trans.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
PARELHA
No palco, passado e presente se misturam, assim como a trajetória de dois cavalos e de duas mulheres moradoras de uma laje. Há 195 anos, os cavalos Santa Cruz (cavalo Pangaré) e Parelheiros (cavalo Doido), correm sem parar. Estão em uma região que representa um dos distritos mais sucateados de São Paulo, do qual muitos nem mesmo ouviram falar. Prestes a completar seu aniversário de 196 anos, Parelheiros decide parar de correr pela primeira vez, e consegue finalmente olhar para os lados. Sua decisão gera um conflito terrível com o seu irmão Santa Cruz. Enquanto isso, em uma laje na periferia desse distrito, duas personagens traçam um campo de jogo revelando aos poucos algumas histórias do lugar.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo19h
NINGUÉM SABE MEU NOME
O monólogo reflete sobre os códigos racistas tácitos da sociedade, seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo. Em meio a isso, o desafio de uma mãe preta de meia idade, Iara, para educar e orientar seu filho pequeno, Menino, diante de uma sociedade que não o reconhece como igual, mesmo em um país, o Brasil, que tem a maior população preta do mundo fora do continente africano. Em cena, Ana Carbatti se multiplica em muitas vozes e corpos, cujas expressões são as premissas do projeto.
- Segunda19h
- Sábado20h
- Domingo20h
O CACHORRO QUE SE RECUSOU A MORRER
O texto oscila entre o drama e o humor, trazendo à cena uma cultura machista, forjada em dogmas religiosos que até hoje permeiam a maioria dos lares brasileiros. Em alguns momentos, projeções mesclam imagens criadas com fotos reais antigas, assim como da casa onde tudo se passou, o que acentua o clima dos escombros da memória. A forte presença da trilha sonora, marca a cultura árabe familiar. Não faltam ao espetáculo os gestos, a mímica e as pantomimas que emprestam emoção à palavra.
- Domingo16h
COMO SE FOSSE
Duas mulheres, separadas por 18 anos no tempo e espaço, vivem vidas distintas. Enquanto uma delas interage com sua filha enquanto costura, a outra aguarda alguém e grava palavras no silêncio. Com o tempo, uma história de violência se desenrola, com alternâncias entre divergência e carinho, palavras rudes e atos de amor. Esse padrão, aparentemente circular, revela-se, na verdade, uma espiral, com a violência aumentando gradualmente.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
PODE SER QUE SEJA SÓ O LEITEIRO LÁ FORA
A peça se passa na década de 70, onde sete jovens de diferentes personalidades, encontram uma casa abandonada para se abrigar da chuva. Devaneios, discussões, dúvidas, incertezas, mistérios e delírios tomam conta do ambiente. Lá fora, coisas estranhas acontecem. Dentro de casa, tudo pode acontecer; ou não. Realidade? Fantasia? E alguém, insiste em bater à porta. Uma geração que tentou mudar o mundo representada por um autor que mudou uma geração.
- Domingo19hh
ENTRE NÓS
Em 2012, sete jovens escritores se reúnem para passar um final de semana na serra e decidem escrever cartas para serem abertas no futuro. A viagem, porém, acaba de forma trágica com a morte de um dos amigos. Dez anos depois do incidente os amigos se reencontram, agora com os sentimentos e conflitos submersos nas circunstâncias da vida adulta. O grupo encontra com seus fantasmas do passado, medos antigos, velhas angústias, ilusões, esperanças e frustrações. O reencontro traz à tona também o dilema moral do protagonista Felipe (Bernardo Coimbra), que luta em silêncio contra o fardo de uma decisão tomada há alguns anos, quando publicou os manuscritos do seu melhor amigo como se fossem de sua própria autoria. Rafael (Marlon Vares), o verdadeiro autor do texto que consagrou Felipe como um escritor prestigiado, morreu no volante ao seu lado em um trágico acidente de carro. Felipe carrega na consciência a dura responsabilidade pelo seu segredo. E, a depender do que Rafael tenha escrito em sua carta, todos podem descobri-lo.
- Sábado18hh
- Domingo18hh
ESCUTE AS FERAS
O espetáculo Escute as feras apresenta uma livre adaptação do livro homônimo da antropóloga francesa Nastassja Martin – publicado na França em 2019 e no Brasil em 2021 pela Editora 34. Na obra, a autora tem seu rosto desfigurado por um urso pardo em um encontro inesperado na região de Kamchatka, na Sibéria, experimenta transformações físicas e espirituais e se vê às voltas com questões filosóficas sobre as relações entre a humanidade e a natureza. Sonhos, delírios provocados por intervenções médicas e memórias em meio aos vulcões: é preciso acreditar nas feras.
- Quinta20hh
- Sexta20hh
- Sábado20hh
- Domingo18h30h
OS TRÊS SOBREVIVENTES DE HIROSHIMA
Os Três Sobreviventes de Hiroshima narra três histórias de sobrevivência, resiliência e superação de pessoas que estavam em Hiroshima, no Japão, no dia 6 de agosto de 1945, quando os Estados Unidos lançaram a bomba atômica na cidade. Em cena, estão dois sobreviventes desse episódio e o terceiro é interpretado pelo ator Ricardo Oshiro.
LABIRINTO FEMININO
Labirinto Feminino conta a história de duas mulheres (trans e cis) que estão prestes a casar com seus respectivos príncipes. Porém, o que aparenta ser uma relação amorosa e feliz esconde uma realidade bem diferente. Através de performances e monólogos intensos, a peça explora o ciclo da violência doméstica e como essas situações de abuso se apresentam de diversas formas, ao mesmo tempo em que discute a importância de combater os feminicídios e transfeminicídios que resultam na dizimação do empoderamento feminino
- Sábado21h
CABARÉ CHINELO
A história não contada nos livros ganha espaço em CABARÉ CHINELO 100 anos depois de seus acontecimentos. A belle époque manauara esconde o sangue de mulheres prostituídas em um grande esquema de tráfico internacional e sexual no início do século XX.
GISELLE
Um dos balés românticos mais famosos do mundo, Giselle narra o drama de uma jovem camponesa que ama dançar e apaixona-se perdidamente por um nobre que esconde para ela o fato de já estar prometido a outra mulher. Quando descobre a traição, ela morre de desgosto e retorna sob a forma de Willis, o espírito de uma noiva abandonada que dança na madrugada em busca de vingança contra os homens que a enganaram
7 CARTAS PARA O AMOR
7 cartas para o amor conta a história de MaFê, que está em um dilema decisivo em sua vida amorosa e decide buscar respostas no único lugar que considera confiável: as cartas de Tarot. Enquanto se questiona sobre seu atual relacionamento, memórias de amores passados aparecem para bagunçar suas energias.
ARQUEOLOGIAS DO FUTURO
ARQUEOLOGIAS DO FUTURO é uma performance-depoimento a partir de memórias - vividas e inventadas - da vida do performer Mauricio Lima no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, acompanhado de mais 30 vozes, se perguntando: o que o corpo fala? Quais corpos são vistos e ouvidos? Quem tem direito de narrar suas próprias histórias? Uma navalha, o Menino Amarelinho, as rotas de fuga, o Homem-bola e o corpo-museu são os “artefatos” recolhidos nessa arqueologia, formando um mosaico imagético-sonoro, político-poético, sampleando ficção e documento, apontando as potências de vida e o futuro, não o que há de vir, mas o que já é, de corpos vivos e em movimento.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
AGAMEMNON VOLTEI DO SUPERMERCADO E DEI UMA SURRA NO MEU FILHO
Um homem volta frustrado do supermercado e, após espancar sua família, a leva para jantar fora. No cardápio: asinhas de frango frito, tragédia e esperança. Uma saída cotidiana que revela a tragédia da existência contemporânea no seu modo de produção capitalista e a imensa acumulação de lixo.