Inf Peças
AZIRA’I
“Azira’i” é um espetáculo biográfico que aborda a relação de Zahy Tentehar com a sua mãe, Azira’i, primeira mulher Pajé da reserva de Cana Brava (MA), que ocupou a categoria dos Pajés Supremos dos povos Tentehar, destinado apenas a pessoas com sabedorias medicinais e espirituais extremamente desenvolvidas. A relação entre mãe e filha se dá num contexto necessariamente conflituoso, em um interior nordestino extremamente patriarcal e em uma cultura tensionada entre a preservação de seus valores ancestrais e a absorção de dinâmicas e mazelas de um sistema de civilização globalizado. Ao mesmo tempo em que Zahy é a filha escolhida por sua mãe para herdar os dons de pajelança e comunicação com os Mairas, é também nela que Azira’i descarrega as frustrações de existir num ambiente colonial e opressor.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado18h
- Domingo18h
ÁVIDA
A peça Ávida - Alguns Instantes com a Mulher Mais Velha do Mundo promete levar o público a uma experiência envolvente e reflexiva por meio das lentes da memória e da identidade. Sua narrativa fragmentada e poética busca questionar valores e promover a inquietação, sem necessariamente oferecer respostas definitivas. Com poucos elementos cênicos, a encenação valoriza a simplicidade, focando na palavra e no gestual para transmitir sua mensagem ao público.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
O FAZEDOR DE TEATRO
Bruscon, ator do teatro nacional alemão, depois de sua aposentadoria, faz turnês pelo interior da Áustria e da Alemanha. Bruscon aglutina e carrega consigo todas as funções relativas ao fazer teatral: foi ele quem escreveu e dirigiu a peça. Além disso, Bruscon se preocupa com as funções administrativas e financeiras da companhia, que é de ordem familiar: os componentes do grupo são sua esposa, sua filha e seu filho. A peça começa quando a companhia chega à hospedaria onde fará sua apresentação numa pequena cidade do interior da Áustria.
- Quinta19h30
- Sexta19h30
- Sábado19h30
- Domingo18h
CÍCERA
Na mala a alagoana Cícera traz um punhado de farinha, quatro filhas e o sonho de uma vida melhor. Em São Paulo encontra dureza, concreto, fome e saudade. “Cícera” é a história de uma mulher, mas é o retrato da vida de centenas de mulheres retirantes que deixam suas raízes na busca de igualdade social.
- Terça20h30
- Quarta20h30
- Quinta20h30
- Sexta20h30
LYGIA
A peça foi criada a partir dos diários da artista, com o aval de sua família. Os diários de Lygia Clark não só revelam o contexto de criação de suas obras, mas também suas percepções, desilusões, amores, temores, dúvidas e desencantamentos em relação ao mundo da arte. Dona de uma obra carregada de significados nem sempre explícitos, mas de estética direta e simples, Lygia desafiou os conceitos estabelecidos de sua época. O meio das artes visuais, que não conseguia entender e classificar o seu trabalho, acabou por rejeitá-lo, inviabilizando sua circulação no mercado da arte. O mesmo se deu nos meios terapêuticos, também percorridos pela artista, que à certa altura de sua carreira fundiu as duas frentes, trabalhando também como terapeuta.
- Terça20h
- Quarta20h
OSSADA
Cinco cenas independentes apresentam situações cotidianas de cinco mulheres: uma filha ressentida diante do pai em coma; uma mãe às voltas com os festejos de casamento do filho; uma escritora dando uma entrevista para a TV; uma jovem do século 19 que lida com o patriarca abusivo; uma mulher que tenta em vão acender um cigarro.
- Terça20h
- Quarta20h
CADUCA: O QUE DEVEMOS LEMBRAR
"CADUCA" é um espetáculo teatral inspirado em uma história real e comovente. Baseado na trajetória das atrizes Lizette Negreiros e Cleide Queiroz em 1968, quando viajaram de Santos para São Paulo para participar do teste de elenco da montagem histórica "Morte e Vida Severina", dirigida por Silney Siqueira para a Companhia Paulo Autran. A peça conta a história de uma mulher idosa, a Caduca (interpretada por Theodora Ribeiro), que, em 1968, viu o anúncio do teste de elenco, mas não teve coragem de fazer o teste. Agora, décadas depois, Caduca é uma mulher idosa que apresenta sintomas de demência senil. Remexendo em seus pertences, ela reencontra o anúncio da audição e decide que, mesmo tardiamente, quer fazer essa viagem para participar do teste que sempre sonhou. Durante essa jornada, Caduca é acompanhada por duas figuras simbólicas: a Mulher que não foi (interpretada por Eliane Weinfurter) e a Morte (interpretada pela poeta surda Yanna Porcino), que adiciona uma dimensão poética e reflexiva à narrativa.
- Domingo11h
Wayqeycuna [Meus irmãos]
Entre teatro e performance, Wayqeycuna [Meus irmãos] propõe uma reflexão sobre como as hierarquias raciais e as estruturas de dominação operam em um mundo no qual o neoliberalismo varre os traços culturais. Na peça, Cruz mescla temas sociopolíticos, como o racismo e epistemicído, com elementos autobiográficos. O espetáculo fecha a trilogia Tres maneras de cantarle a una montaña [Três maneiras de cantar para uma montanha]. Nela, por meio de uma série de gestos poéticos, o artista articula as suas primeiras memórias no interior do norte da Argentina, com manifestos políticos sobre o mercado de arte e o privilégio de classe.
- Sábado17h
- Domingo14h e 18h
27’S A PEÇA
Em algum lugar indefinido do tempo e do espaço, “27's” conta a história de um astro do rock decadente que rememora sua vida, glórias e fracassos , mergulhado no universo do "CLUBE DOS 27", formado por ícones do rock que morreram aos 27 anos (Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Kurt Cobain e Amy Winehouse). A fim de amadurecermos e entendermos melhor o que estamos construindo, convidamos vocês à participarem do “Ensaio 27's”. Sejam bem vindos a participar da criação dessa história repleta de som, fúria e rock 'n roll !
- Sábado20h
- Domingo18h
PUNDONOR
Em “Pundonor”, Lu Grimaldi é uma professora universitária que volta à sala de aula depois de alguns meses de licença. No entanto a aula que ela vai ministrar, uma introdução à obra de Foucault, é constantemente interrompida devido à sua situação de fragilidade. Ela precisa explicar seu comportamento, se redimir. Quando a própria imagem se perde, quando a estocada atinge o ponto de honra, talvez não haja nada a perder e uma nova aventura começa.
- Sábado20
- Domingo18
O HOMEM MAIS INTELIGENTE DA HISTÓRIA
Quando o renomado psiquiatra Marco Polo vai a Jerusalém participar de uma reunião na ONU, ele é desafiado a estudar a mente do homem mais famoso da história: Jesus. Marco Polo, um dos maiores ateus da atualidade, recusa-se, mas é instigado por uma plateia de intelectuais a realizar essa empreitada e aceita. É, então, montada uma mesa-redonda, composta por brilhantes profissionais para analisar a mente de Jesus sob os ângulos da ciência e, não, da religião. A partir disso, o personagem começa uma jornada épica para saber se Jesus era um mestre em ter autocontrole, gerir sua emoção, trabalhar perdas e frustrações, libertar sua criatividade e formar pensadores. Ao estudar a mente de Jesus, Marco Polo surpreende os demais participantes da pesquisa, que ficam admirados diante do inexplicável.
- Sexta20h30
ÁGUAS QUEIMAM NA ENCRUZILHADA
No enredo, 10 personagens têm suas trajetórias contadas em uma espécie de novela dostoievskiana em dois atos de movimentos distintos: o interior de suas casas e a rua/quadra da escola. As histórias se cruzam no cotidiano, entre elas: a cartomante enfrenta a doença do filho recém-nascido; um jovem poeta do sul do País transita pelos bares, sem perspectivas; desempregados, o casal Zé e Nina carregam suas dores; a manicure esconde um grave problema de saúde e mantém-se presente na vida da comunidade; uma ex-passista vive as consequências do trauma que a afastou da escola de samba.
- Segunda19
- Sábado19
- Domingo19
CÁRCERE OU PORQUE AS MULHERES VIRAM BÚFALOS
Na peça, a vida das irmãs Maria dos Prazeres e Maria das Dores é marcada pelo encarceramento dos homens de sua família. O primeiro foi o pai delas, depois o companheiro de uma e, por fim, o jovem Gabriel, filho de outra. Ele sonha em ser desenhista, mas aprende na prisão estratégias de sobrevivência para lidar com as disputas internas de poder e a falta de perspectivas inerente ao sistema prisional.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
NUNCA MAIS ABISMOS
Nunca Mais Abismos propõe novas narrativas à história que insiste nos constantes relatos de exclusão, abandono e violência, lembrando sempre dos abismos gregos onde eram jogadas as crianças que nasciam com algum tipo de deficiência na antiguidade. O projeto também celebra as inegáveis mudanças provocadas pela presença das pessoas com deficiência, ao longo do tempo, rompendo as lógicas normativas e promovendo mudanças nas diversas áreas como ciência, arte, tecnologia, comunicação, arquitetura etc.
- Quinta17
- Sexta17
- Sábado17
- Domingo16
PARA MEU AMIGO BRANCO
Pais e professores discutem o caso de racismo vivido pela menina Zuri, de 8 anos, chamada de “negra fedorenta” por um colega branco da escola.
- Sábado18h e 21h
- Domingo19h