Inf Peças
NINGUÉM SABE MEU NOME
O monólogo reflete sobre os códigos racistas tácitos da sociedade, seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo. Em meio a isso, o desafio de uma mãe preta de meia idade, Iara, para educar e orientar seu filho pequeno, Menino, diante de uma sociedade que não o reconhece como igual, mesmo em um país, o Brasil, que tem a maior população preta do mundo fora do continente africano. Em cena, Ana Carbatti se multiplica em muitas vozes e corpos, cujas expressões são as premissas do projeto.
- Segunda19h
- Sábado20h
- Domingo20h
O CACHORRO QUE SE RECUSOU A MORRER
O texto oscila entre o drama e o humor, trazendo à cena uma cultura machista, forjada em dogmas religiosos que até hoje permeiam a maioria dos lares brasileiros. Em alguns momentos, projeções mesclam imagens criadas com fotos reais antigas, assim como da casa onde tudo se passou, o que acentua o clima dos escombros da memória. A forte presença da trilha sonora, marca a cultura árabe familiar. Não faltam ao espetáculo os gestos, a mímica e as pantomimas que emprestam emoção à palavra.
- Domingo16h
COMO SE FOSSE
Duas mulheres, separadas por 18 anos no tempo e espaço, vivem vidas distintas. Enquanto uma delas interage com sua filha enquanto costura, a outra aguarda alguém e grava palavras no silêncio. Com o tempo, uma história de violência se desenrola, com alternâncias entre divergência e carinho, palavras rudes e atos de amor. Esse padrão, aparentemente circular, revela-se, na verdade, uma espiral, com a violência aumentando gradualmente.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
PODE SER QUE SEJA SÓ O LEITEIRO LÁ FORA
A peça se passa na década de 70, onde sete jovens de diferentes personalidades, encontram uma casa abandonada para se abrigar da chuva. Devaneios, discussões, dúvidas, incertezas, mistérios e delírios tomam conta do ambiente. Lá fora, coisas estranhas acontecem. Dentro de casa, tudo pode acontecer; ou não. Realidade? Fantasia? E alguém, insiste em bater à porta. Uma geração que tentou mudar o mundo representada por um autor que mudou uma geração.
- Domingo19hh
ENTRE NÓS
Em 2012, sete jovens escritores se reúnem para passar um final de semana na serra e decidem escrever cartas para serem abertas no futuro. A viagem, porém, acaba de forma trágica com a morte de um dos amigos. Dez anos depois do incidente os amigos se reencontram, agora com os sentimentos e conflitos submersos nas circunstâncias da vida adulta. O grupo encontra com seus fantasmas do passado, medos antigos, velhas angústias, ilusões, esperanças e frustrações. O reencontro traz à tona também o dilema moral do protagonista Felipe (Bernardo Coimbra), que luta em silêncio contra o fardo de uma decisão tomada há alguns anos, quando publicou os manuscritos do seu melhor amigo como se fossem de sua própria autoria. Rafael (Marlon Vares), o verdadeiro autor do texto que consagrou Felipe como um escritor prestigiado, morreu no volante ao seu lado em um trágico acidente de carro. Felipe carrega na consciência a dura responsabilidade pelo seu segredo. E, a depender do que Rafael tenha escrito em sua carta, todos podem descobri-lo.
- Sábado18hh
- Domingo18hh
ESCUTE AS FERAS
O espetáculo Escute as feras apresenta uma livre adaptação do livro homônimo da antropóloga francesa Nastassja Martin – publicado na França em 2019 e no Brasil em 2021 pela Editora 34. Na obra, a autora tem seu rosto desfigurado por um urso pardo em um encontro inesperado na região de Kamchatka, na Sibéria, experimenta transformações físicas e espirituais e se vê às voltas com questões filosóficas sobre as relações entre a humanidade e a natureza. Sonhos, delírios provocados por intervenções médicas e memórias em meio aos vulcões: é preciso acreditar nas feras.
- Quinta20hh
- Sexta20hh
- Sábado20hh
- Domingo18h30h
OS TRÊS SOBREVIVENTES DE HIROSHIMA
Os Três Sobreviventes de Hiroshima narra três histórias de sobrevivência, resiliência e superação de pessoas que estavam em Hiroshima, no Japão, no dia 6 de agosto de 1945, quando os Estados Unidos lançaram a bomba atômica na cidade. Em cena, estão dois sobreviventes desse episódio e o terceiro é interpretado pelo ator Ricardo Oshiro.
- Sábado20h
LABIRINTO FEMININO
Labirinto Feminino conta a história de duas mulheres (trans e cis) que estão prestes a casar com seus respectivos príncipes. Porém, o que aparenta ser uma relação amorosa e feliz esconde uma realidade bem diferente. Através de performances e monólogos intensos, a peça explora o ciclo da violência doméstica e como essas situações de abuso se apresentam de diversas formas, ao mesmo tempo em que discute a importância de combater os feminicídios e transfeminicídios que resultam na dizimação do empoderamento feminino
- Sábado21h
CABARÉ CHINELO
A história não contada nos livros ganha espaço em CABARÉ CHINELO 100 anos depois de seus acontecimentos. A belle époque manauara esconde o sangue de mulheres prostituídas em um grande esquema de tráfico internacional e sexual no início do século XX.
GISELLE
Um dos balés românticos mais famosos do mundo, Giselle narra o drama de uma jovem camponesa que ama dançar e apaixona-se perdidamente por um nobre que esconde para ela o fato de já estar prometido a outra mulher. Quando descobre a traição, ela morre de desgosto e retorna sob a forma de Willis, o espírito de uma noiva abandonada que dança na madrugada em busca de vingança contra os homens que a enganaram
7 CARTAS PARA O AMOR
7 cartas para o amor conta a história de MaFê, que está em um dilema decisivo em sua vida amorosa e decide buscar respostas no único lugar que considera confiável: as cartas de Tarot. Enquanto se questiona sobre seu atual relacionamento, memórias de amores passados aparecem para bagunçar suas energias.
ARQUEOLOGIAS DO FUTURO
ARQUEOLOGIAS DO FUTURO é uma performance-depoimento a partir de memórias - vividas e inventadas - da vida do performer Mauricio Lima no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, acompanhado de mais 30 vozes, se perguntando: o que o corpo fala? Quais corpos são vistos e ouvidos? Quem tem direito de narrar suas próprias histórias? Uma navalha, o Menino Amarelinho, as rotas de fuga, o Homem-bola e o corpo-museu são os “artefatos” recolhidos nessa arqueologia, formando um mosaico imagético-sonoro, político-poético, sampleando ficção e documento, apontando as potências de vida e o futuro, não o que há de vir, mas o que já é, de corpos vivos e em movimento.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
AGAMEMNON VOLTEI DO SUPERMERCADO E DEI UMA SURRA NO MEU FILHO
Um homem volta frustrado do supermercado e, após espancar sua família, a leva para jantar fora. No cardápio: asinhas de frango frito, tragédia e esperança. Uma saída cotidiana que revela a tragédia da existência contemporânea no seu modo de produção capitalista e a imensa acumulação de lixo.
A PEDRA ESCURA
Com direção de João Fonseca, a peça se passa no quarto de um hospital militar, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), dividido entre o prisioneiro Rapún (Vino Fragoso) e o guarda Sebastian (Lucas Popeta). Um revolucionário e um garoto. Dois homens que não se conhecem são forçados a compartilhar as horas terríveis de uma contagem regressiva que pode terminar com a morte de um deles ao amanhecer.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo20h
A GRANDE OBRA
Na primeira noite de Natal depois da partida de sua esposa, um homem insone ecoa seus pensamentos, memórias, desejos e angústias tendo como testemunha o público e um bebê. Em uma roda viva que não para de girar, ele tenta alcançar o topo do sucesso, segundos antes do colapso das paredes de um apartamento que está prestes a desabar.