Inf Peças
DEPOIS QUE VOCÊ ABRIR OS OLHOS
Em cena, a atriz Nanda Ruano dá vida a Dramatilde, Infantine, Raivaneide e Benedita, que, junto com o público, vão descobrindo que há vários jeitos de ver o mundo, que as baratas nunca serão o símbolo da paz, e que tudo é perfeitamente posto no seu aleatório lugar. A trajetória da atriz e sua experiência com a síndrome do pânico são o pano de fundo desse monólogo com música ao vivo, que aborda a superação da doença, e propõe um olhar delicado sobre as angústias contemporâneas, salientando a importância de falarmos sobre nossas dores emocionais e sobre saúde mental.
VACA
VACA parte do universo das amantes – ou da condição das amantes ao longo da história: essa figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa. É a saga e peregrinação de uma mulher que está em constante busca pela identidade animal a qual foi destinada.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
CAMUS E O TEÓLOGO – UM ENCONTRO IMPROVÁVEL
Baseada em fatos reais, a peça traz dois pontos de vista diametralmente antagônicos: o do filósofo ateu e o do homem de fé. O público se verá diante de pontos convergentes e divergentes, que os conduzem entre reflexões e questionamentos sobre temas, como a origem do homem, o paradoxo entre a existência de Deus e os males do mundo, o sofrimento, a falta e a busca pelo sentido da vida, o poder, a guerra, a liberdade e o amor. A inteligência e a elegância dos diálogos trazem temas filosóficos presentes na vida de todos e comprovam que é possível florescer uma amizade entre pessoas com convicções tão distintas. A peça estimula o respeito à divergência e instiga o público a ponderar sobre como todas as verdades são relativas e como ninguém detém o monopólio da razão absoluta.
O QUE MEU CORPO NU TE CONTA?
Em atividade há quase três anos, o Coletivo Impermanente tem como ênfase de trabalho a pesquisa da linguagem de Autoficção e Teatro Narrativo. Durante o processo de investigação e construção das cenas e da dramaturgia dessas narrativas íntimas, o diretor se atentou ao fato de que a maioria das histórias contadas por artistas de diversos estados brasileiros, agora reunidos em São Paulo, passava pela experiência de cicatrizes físicas e metafóricas. O elenco, composto por 20 atores, se reveza de 12 em 12 atuantes a cada apresentação. No espaço cênico há 12 quadrados de 2x2m delimitando onde cada um deles ficará, formando um tabuleiro. O público escolhe em qual nicho assistirá a cada rodada de quatro minutos, passeando pelo tabuleiro todas as vezes que o sinal tocar, além de outros dispositivos de jogo.
TODAS AS COISAS MARAVILHOSAS
Aos seis anos de idade, um menino descobre que sua mãe sofre de depressão. A partir daí, ele começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra "motivos" para continuar viva.
NINGUÉM SABE MEU NOME
O monólogo reflete sobre os códigos racistas tácitos da sociedade, seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo. Em meio a isso, o desafio de uma mãe preta de meia idade, Iara, para educar e orientar seu filho pequeno, Menino, diante de uma sociedade que não o reconhece como igual, mesmo em um país, o Brasil, que tem a maior população preta do mundo fora do continente africano. Em cena, Ana Carbatti, de inúmeros papéis no teatro, na televisão e no cinema, se multiplica em muitas vozes e corpos, cujas expressões são as premissas do projeto.
A ÚLTIMA CENA
De onde vem nosso medo da morte? E se falar sobre nossa condição finita fosse uma prática do cotidiano? Num encontro improvável, quatro homens se aproximam da morte: um coveiro, um senhor de 80 anos, um palhaço portador de esclerose múltipla, um jovem viúvo de 40 anos. Guiados pela diretora, mergulham em seus medos e fantasias sobre o morrer e, com humor e sensibilidade, questionam-se sobre aquilo que os une: a vulnerabilidade. Uma peça que aspira a sensibilidades diversas, abrindo caminhos para a reflexão sobre hiatos entre viver e morrer comuns a todos nós.
A GOLONDRINA
Inspirado no ataque terrorista homofóbico que aconteceu no Bar Pulse, em Orlando (EUA), em junho de 2016, o espetáculo mostra o emocionante encontro de Ramón (Luciano Andrey), sobrevivente de um ataque semelhante, com Amélia (Tania Bondezan), uma severa professora de canto, que também tem sua história ligada a esse trágico evento. Os personagens vão revelando detalhes de suas histórias, que se entrelaçam como num quebra-cabeças.
QUEREM NOS ENTERRAR, MAS SOMOS SEMENTES!
O espetáculo narra o drama de uma família que tem seu filho assassinado numa ação policial durante uma manifestação pacífica. Enquanto a filha, que estava em busca de seu sonho de ser modelo internacional, é enganada e traficada para outro país e obrigada a se prostituir. Pai e mãe angustiados procuram as ossadas do filho para que possam dar a ele um enterro digno, sem saber ao certo o destino da filha.
OS MUNDOS DE CHICO XAVIER
Espetáculo de João Signorelli encena o Reencontro do reconhecido médium Chico Xavier com Bezerra de Menezes, (interpretado por Carlos Meceni) no momento em que Chico desencarna e acorda com Bezerra no Plano Espiritual. Um encontro inusitado entre duas entidades, que na linguagem do amor, falam sobre as dificuldades de lidar com nosso íntimo. Trazem a importância da escuta, das inspirações, e intuições. Um encontro cósmico e uma explosão amorosa na eternidade do tempo.
ALMARROTADA
Hoje é a milésima vez! Viver uma vida em função do outro e procurando a si mesma. Almarrotada é uma investigação sobre solidão "acompanhada" de tantas mulheres casadas no Brasil e no mundo.
MEU NOME: MAMÃE
A peça atravessa emocionalmente com cronologia própria uma jornada de vida do ator ao lado da sua mãe e da sua família. Aury Porto evoca e invoca lembranças, histórias, canções e construções acerca da travessia de um filho diante do adoecimento da mãe. A doença de Alzheimer, que acomete cada vez mais brasileiros, é narrada no espetáculo em experiências que, por muito íntimas, se tornam universais.
- Sábado19h
- Domingo19h
CARTAS DE DARCY
O que diria Darcy Ribeiro, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, sobre o Brasil na atualidade? Sua trajetória como professor, etnólogo, político, suas paixões e suas pequenas utopias surgem em fragmentos de ação que atravessam às memórias de infância e familiar do ator e professor Max Oliveira. Darcy se pergunta: “Em que ano estamos? ” 2023! Se assusta com o que vê. Decide retomar suas ideias, os significados sobre o povo brasileiro e a importância da educação para a transformação social. Decide escrever cartas ao Brasil de hoje.
COLUNA PRESTES: ENCRUZILHADAS DA MARCHA DA ESPERANçA
Brasil, década de 1920. A Coluna Prestes rasga o país. Durante a marcha, um grupo de oito pessoas, dos mais diferentes lugares, formam uma inusitada família, entrelaçando e mudando suas vidas. É com essa gente que Luiz Carlos Prestes aprende, forjando seu espírito revolucionário.
VISTA
Em cena, Julia Lund conta a história de uma mulher que, antes de ir ao trabalho, ao fazer sua corrida matinal na Floresta da Tijuca, tem seu destino atravessado pela agressão sexual. Ela é violentada, estuprada e abandonada sozinha na mata.