Inf Peças
NÃO TEM MEU NOME
Em Não Tem Meu Nome, o público é recebido pelo ator e personagem que se fundem na narrativa. A partir de relatos de sua vivência como pessoa periférica na infância e adolescência, o performer apresenta uma dramaturgia que mistura ficção com elementos e fatos reais, trazendo questões como o silenciamento de comunidades subalternizadas por uma visão particular de mundo que mascara a violência, desprezo e crueldade por meio de uma ideia falsa de visão universal. O ator solitário no palco, utiliza-se de elementos narrativos para contar relatos que propõem uma reflexão urgente a respeito das relações sociais e, sobretudo, humanas. Colocadas todas as reflexões, ao fim, em um depoimento pessoal, revela-se a sua principal necessidade de criação desta obra.
- Quarta20h30
LEVANTE
Dois casais de mulheres em diferentes tempos, tentando ocupar os mesmos espaços. Enquanto umas passam pelos principais atos do movimento lésbica-feminista durante a ditadura militar brasileira, outras se recusam a sucumbir à violência dos tempos atuais. Da Operação Sapatão e o Levante no Ferro’s Bar nos anos 1980 a um episódio de lesbofobia ocorrido em 2018, LEVANTE traz o amor e a luta de mulheres lésbicas que existem, resistem e insistem em rir onde esperam suas lágrimas.
- Sábado19h e 21h
- Domingo20h
COMO EXPRESSAR UMA DOR: TEORIA E PRÁTICA
Lorena, uma palestrante de técnicas de comunicação aplicadas à vida corporativa, reconhecida como mestra na sua área, sofre uma crise nervosa em plena apresentação. As consequências desse evento - e os motivos que a levaram a ele - são a espinha dorsal da estória. Sozinha no palco – com a ajuda apenas de um técnico/ator – a protagonista vive em público momentos de mania, depressão e recuperação.
- Sábado20h30
- Domingo18h
BELMIRA
Marta, uma professora paraense sobrevivente de um atentado escolar, compartilha suas reflexões sobre educação e o seu vínculo com a enigmática professora Belmira. Embaladas por ritmos paraenses, as memórias emergem da relação entre as duas na tentativa de elaboração do trauma vivido.
- Sexta21h30
- Sábado18h30
- Domingo18h30
ONDE VIVEM OS BÁRBAROS
Depois de anos, três primos se reencontram. O anfitrião, diretor de uma ONG reconhecida, revela estar envolvido em um estranho assassinato, fato que desencadeia manifestações de violência entre os convidados. Este encontro aparentemente familiar torna-se cada vez mais terrível com o aparecimento de personagens que vão agravar as ideias que cada um construiu sobre o outro, sobre o inimigo.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h
OS IRMÃOS KARAMÁZOV
O espetáculo se passa na Rússia pré-revolucionária e acompanha as disputas entre os irmãos Karamázov e seu pai, Fiódor, pela herança da família e pelo amor da mesma mulher. Nesse caldeirão explosivo de ressentimentos familiares, cada um dos irmãos colabora de sua maneira para o mais temido desfecho: o assassinato do pai tirano com a participação ou omissão de cada um de seus filhos.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
DOIS PAPAS
A história traz, de um lado, um refinado teólogo representante da tradição e dos velhos costumes da Igreja; do outro, um religioso carismático e com fama de rebelde disposto a construir pontes com as mudanças do mundo moderno. O cardeal argentino Jorge Bergoglio está decidido a pedir sua aposentadoria devido a divergências sobre a forma como o Papa Bento XVI tem conduzido a Igreja. No entanto, ele é surpreendido por um convite pessoal que mudará seu destino: um encontro com o próprio Papa.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
A ROSA MAIS VERMELHA DESABROCHA
Adaptada da HQ sueca de Liv Strömquist, quatro mulheres com diferentes maneiras de amar retratam como os relacionamentos evoluíram ao longo da história. Em esquetes ficcionais, baseadas em romances reais, a peça investiga o por quê as pessoas se apaixonam tão raramente hoje em dia.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
O HOMEM QUE ENGOLIU UM CHIP
Um poeta que sofre de esquizofrenia faz um relato comovente e ao mesmo tempo auto-irônico sobre sua internação, suas memórias e reflexões.
- Sexta19h
- Sábado19h
- Domingo18h
NORA E A PORTA
Cidade de São Paulo, 2025. O casal Nora e Marcelo, com seus três filhos, está de mudança para uma casa no condomínio onde passaram a infância e a adolescência. A ação da peça transcorre nesta nova casa da família, durante um final de semana. Assim como na peça original de Henrik Ibsen, Casa de Bonecas, com a qual o espetáculo dialoga, há fatos do passado recente e toda uma estrutura patriarcal que impelem Nora aos conflitos que resultarão na tomada de consciência da personagem.
- Terça20h30
- Quarta20h30
- Quinta20h30
- Sexta20h30
MÃE PRETA
A peça acompanha uma mulher enlutada que busca forças para comemorar novamente a vida, lutando contra os fantasmas que a aprisionam nas funções de mãe e esposa, enquanto tenta restabelecer sua própria história.
- Quinta19h
- Sexta19h
- Sábado15h e 18h
- Domingo18h
A COBRADORA
O espetáculo traz ao palco histórias narradas de muitas mulheres, representando desde figuras arquetípicas do universo feminino (como Eva ou Lilith), a figuras representativas do cotidiano urbano, construídas através de histórias orais de cobradoras de ônibus. A trabalhadora das catracas, que cobra o seu espaço numa sociedade patriarcal. Essa personagem cobra de si e do mundo os múltiplos desejos-sonhos que lhe foram roubados. Em cena, a mulher cobradora – a trabalhadora, mas também a insubmissa, que cobra seu direito pela dignidade, igualdade e justiça. Quais os espaços que a mulher pode ocupar?
- Quinta20h30
CURTUME
Ester Laccava atriz e diretora da peça “Curtume - Dias secos inundados de acácia” dá vida a uma idosa que recebe um policial em sua casa para investigar a morte do dono de um curtume. A busca pelo esclarecimento das razões da morte do homem, encontrado sem pele, nos leva à narração da história de vida de uma mulher que aprende a caminhar sobre cacos de vidro.
- Sexta21h
- Sábado21h
- Domingo19h
O CASO DO HOMEM DE UMA HISTÓRIA SÓ
A história se desenrola em um tribunal, onde Diógenes defende seu próprio direito de viver múltiplas vidas, sem ser reduzido a uma única função ou expectativa. Com um tom que mistura comédia, crítica social e introspecção, a peça desafia o público a refletir sobre os papéis que desempenham em suas próprias vidas e questionar o que significa "dar certo" em uma sociedade que muitas vezes valoriza a conformidade.
- Terça20h
CULPA
Uma pessoa transgênero e seus pais fazem uma peça de teatro na qual rememoram momentos de vida juntos, antes da mastectomia masculinizadora. Através de imagens, refletem sobre as tensões do relacionamento.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h30