Inf Peças
AÇUCAR OU AS IRMÃS ANNE
Enquanto filhas, esposas, mães e até viúvas, as mulheres vivem papeis impostos pela sociedade. Açúcar ou as irmãs Anne, um drama lírico sobre o tempo e o envelhecimento, Açúcar ou As Irmãs Anne começa com o reencontro, após décadas, de duas ex-parceiras de palco, que decidem revisitar as personagens que marcaram suas carreiras: as irmãs Mary Anne e Rose Anne, filhas de uma família burguesa decadente e moldadas por silêncios, aparências e expectativas sociais. No passado, elas próprias tiveram suas trajetórias interrompidas por imposições familiares: uma engravidou e a outra se casou.debate esses papeis e convida o público a refletir sobre os limites entre identidade e representação, memória e invenção, arte e vida.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
DEPOIS
Dirigida e escrita por Gabriel Flores, “Depois” revisita os limites entre o real e o simbólico, entre a memória e o desejo. A trama acompanha um casal em crise: ele, um artista de teatro frustrado com seu trabalho; ela, uma executiva bem-sucedida e provedora da relação. Enquanto ela se prepara para um grande evento corporativo, ele mergulha na escrita de uma nova peça inspirada num antigo amor, uma mulher de sua cidade, com quem viveu um romance fugaz na juventude. O que parecia apenas lembrança se torna presença concreta quando esta mulher retorna para reivindicar sua própria memória e sua autoria na história que está sendo contada, criando um triângulo utópico entre os personagens.
- Quinta20h
- Sexta20h
OKAN
As suspeitas são três mulheres foragidas conhecidas pelo nome de Boneca, Caveira e Viola. Os proprietários já colocaram as milícias à procura”. Seis corpas em cena. São mulheres? É ela, ele, elu? Bandidas? Andam em bando. Carregam um esqueleto. Roupas de couro. Movem-se juntas, mesmo que não ao mesmo tempo. Camuflam-se. Aos poucos, escapam memórias de vida pelo caminho. Memórias embaralhadas de dezessete antigas: lideranças de comunidade, caciques, fundadoras de movimento, ex-presas políticas. O medo, a fome, a resistência. Água pra deixar o rio correr. OKAN! Quem viu, verá.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo20h
AMORES VERMELHOS SOB O SOL DE MORANGO
O ambiente de cabaré do Bar Queen amplifica a estética e a linguagem do Coletivo CIATRÔ, que desafia a narrativa do sofrimento. O espetáculo é uma declaração de força: as bruxas e as bichas não morrem — resistem, cantam, dançam e reinventam o mundo sob um sol vermelho, incandescente, transformando cada cena em um poderoso grito de liberdade.
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo20h30
EDDY – VIOLÊNCIA & METAMORFOSE
A peça gira em torno de um episódio real vivido pelo autor, representado aqui por João Côrtes, no Natal de 2012, em Paris. Após um jantar com amigos, ao voltar para casa, Édouard é abordado por um jovem de origem argelina, Redá, personagem de Igor Fortunato, e, então, seguem para o apartamento do escritor. Mas, após uma noite de amor, na manhã seguinte, Édouard é violentado por este homem e quase assassinado. O episódio traumático, elaborado na obra “História da violência”, dá início a uma jornada reflexiva e de elaboração a respeito das estruturas sociais que viabilizam a produção, a reprodução e a circulação da violência em nossas sociedades. Um ano após o terrível episódio, após lidar com uma série de procedimentos médicos, policiais e jurídicos relacionados ao caso, Édouard inicia uma viagem de retorno à sua cidade natal, hospeda-se na casa da sua irmã, Clara, vivida por Julia Lund, e é a partir deste reencontro que inicia-se um jogo de relatos, de narrativas e de representações que reconstituem e investigam o ocorrido naquela noite, em que vêm à tona uma pluralidade de questionamentos e de reflexões acerca do machismo, do racismo e da homofobia enraizadas na nossa sociedade. Ao longo do espetáculo, a narrativa de “História da violência” também é atravessada por trechos de “O fim de Eddy” e culmina na recriação de fragmentos de “Mudar: método”, obra em que Édouard reconta sua trajetória de emancipação social e intelectual, desde a saída da sua cidade natal, Hallencourt, até a sua chegada e estabelecimento em Paris.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
O MENINO DE LUGAR NENHUM
Em “Lugar Nenhum” tudo é preto e branco. Lá todo mundo é igual. Até que nasce Augusto, um menino colorido que faz um barulho esquisito e desconhecido por todos. Diferente naquele lugar, Augusto terá que enfrentar um mundo cruel e intolerante. Será que Augusto desistirá de ser ele mesmo para se enquadrar no que querem e esperam dele?
- Domingo15h e 17h
O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA
Com quatro intérpretes em cena, o espetáculo reflete sobre o desconhecido, por meio do humor, da leveza e do jogo de palavras de José Saramago. “O conto da ilha desconhecida” é um espetáculo teatral para todas as idades, narra a história de um homem que, com notável atrevimento, bateu à porta de um rei e lhe pediu um barco para ir à procura da ilha desconhecida.
- Domingo11h
O VARAL
Em um palco onde o tempo dança entre lembranças e realidades, “O Varal” conta a história de uma mulher que enfrentou o mundo com um filho nos braços e o silêncio de um pai ausente. Entre noites sem dormir e o peso das responsabilidades, ela transforma o amor em coragem e a solidão em resistência.
- Terça20h
UMA CASA DE BONECA
Tudo parece perfeito na casa dos Helmer. Com a recente promoção de Torvald à diretoria de um banco, a família ascende socialmente e vive a esperança de um futuro promissor. Nora Helmer, sua esposa, inicia alegremente os preparativos para a noite de Natal, mas por trás do sorriso amoroso, ela esconde um segredo: anos antes, para salvar a vida do marido, contraiu um empréstimo sem o seu consentimento — falsificando ainda a assinatura do próprio pai.
- Sexta20h
- Sábado20h30
- Domingo19h
O MUSEU SEM FIM 1976
Uma visita guiada a um museu imaginário onde encontram-se obras de arte e reflexão crítica criadas por mulheres em 1976, ano de nascimento da artista. Processo.
- Quarta16h
DANÇA MACABRA
Um cubo que se mexe sozinho, uma mulher que desaparece, ou o pássaro negro da bruxa que agora anda solto pelo mundo, sem ter mais um ombro onde pousar...dança macabra é uma performance solo criada a partir de reflexões acerca das representações do macabro, da morte e da sobrevivência. Um processo de investigação de diferentes formas de resistência e expressão frente à morte ou à mortificação de algo. O que está ali para ser visto?
- Quarta19h30
E A VIDA CONTINUA…
Com delicadeza, respeito à doutrina e uma carga emocional profunda, o espetáculo apresenta Evelina Serpa e Ernesto Fantini, dois pacientes que se conhecem em uma clínica, conectados pela empatia e por um sentimento que ultrapassa o acaso. Pouco tempo depois, ambos desencarnam e despertam em um hospital espiritual, onde passam a compreender a continuidade da vida em outra dimensão.
- Domingo19h
CASA DE VÓ
O Sesc Santana recebe o novo espetáculo do Coletivo Corpo Aberto, grupo da zona leste de São Paulo que transita entre a dança, o teatro e outras formas expressivas. A peça narra a trajetória de duas netas que, após a morte da avó, se deparam com a proposta de uma construtora interessada em demolir a antiga casa da família para erguer um prédio comercial. Diante da ameaça, elas decidem resistir: ocupam a casa da árvore construída no quintal e, ali, encontram um antigo catálogo de folhas compilado pela avó. A descoberta as leva a reviver memórias da infância, resgatar afetos e elaborar estratégias para concluir o livro deixado inacabado — e, quem sabe, salvar a casa e tudo o que ela simboliza. Mais do que uma história familiar, a obra é um convite à reflexão sobre pertencimento, especulação imobiliária e a preservação das raízes afetivas nas cidades em constante transformação.
- Sábado12h
ALÉM DA VIDA
A primeira montagem de Além da Vida, aconteceu em 1980, quando Chico Xavier e Divaldo Franco sentiram a necessidade de colocar no palco do teatro um espetáculo que abordasse a vida após a morte, com seriedade e comprometimento. Tinham em comum um amigo que trabalhava no meio artístico, mas não era apenas um profissional comum, pois tratava-se de um dos maiores diretores da televisão brasileira: Augusto César Vannucci.
- Sábado18h
A MÉDICA
Na trama, a Dra. Ruth Wolff é uma médica judia reconhecida que dirige um instituto especializado em pesquisas sobre o Alzheimer. Ela acaba se envolvendo em uma questão delicada ao impedir a entrada de um padre católico no quarto de uma adolescente que foi internada devido a um aborto mal realizado e que está prestes a morrer. A intenção do padre é aplicar a extrema-unção, mas a médica alega que a presença dele provocará tensão e ansiedade nos momentos finais da vida da jovem. O incidente toma grandes proporções e repercute amplamente.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h