Inf Peças
A CENA (NÃO) MUDA
A Cena (Não) Muda revisita as músicas e os temas do show de Bethânia e a história de tantas mães que buscam por seus filhos e filhas, num emocionante retrato de gritos mudos, de silêncios estridentes e de cenas que se repetem e não mudam até os dias de hoje. Com o direito conquistado de falar, de questionar e de pensar, o elenco se desdobra para remontar e cantar essas dores e os temas que, em 50 anos, ainda se repetem. O repertório inspirado no show de 74, somado a músicas de artistas atuais, reportagens, documentos e textos trazidos ao palco, denuncia os reflexos dessa herança social.
- Terça20h
- Quarta20h
FANTASIAS BRASILEIRAS
Uma comissão, formada por artistas de diferentes formações e gerações da dança, busca exumar na rua quatro danças do histórico Balé IV Centenário que tematizaram o Brasil e que tiveram artistas locais como responsáveis pela criação: “Fantasia Brasileira”, “Lenda do Amor Impossível”, “O Guarda-Chuva” e “A Cangaceira”. Aqui, exumar essas danças não é apenas mostrar as poucas imagens, gestos, histórias e problemas dessas danças entre o clichê e a radicalidade, mas reorganizar isso tudo no corpo e no espaço, do jeito que for possível. A cada dia se apresenta um programa com duas danças que partem desses restos para formar pinturas vivas desses balés, criando quadros breves daquilo que se lembra - seja a beleza de cada dança ou a violência do desmanche da companhia.
- Terça17h, 14h e 16h
- Quarta17h
- Quinta17h, 11h e 13h
- Sexta17h
- Sábado16h
CIRANDA DE RETINA E CRISTALINO
No palco, os sete intérpretes estão isolados em círculos, mas conectados por suas narrativas corporais, que às vezes se unem em uma só coreografia formada por diversos corpos e olhares, levando-os a uma grande ciranda da memória. Como diz a letra da canção Ciranda - Piscadas e Miradas, composta por Amaral e Wagner Dias, para o espetáculo: “foca e desfoca, provoca um novo olhar em uma só virada, do mundo que gira, gira e dá voltas lembrando da Ciranda sem fim.” A obra é marcada por vários personagens. A artista Lucinéia Felipe dos Santos, por exemplo, dá vida à Retina, mulher com baixa visão que dança atrás de sua janela. Cristalino, encenado por Gabriel Domingues, é um jovem com baixa visão, que se equilibra fazendo malabarismos na penumbra com sua bengala verde e sua roda iluminada.
- Quarta15h
- Quinta10h
- Sexta10h
BITITA – PARA NÃO ESQUECER
A atrevida menina Bitita é, para além de uma pergunta (ou perguntadeira), um sonho possível de se viver sem ter que esperar pelas decisivas respostas - um sonho possível de Carolina Maria de Jesus. Ela é Bitita, antes mesmo de se perguntar se um dia, de fato, poderia ser Bitita. Mas, em paralelo ao sonho, há a realidade, pesada e concreta. Lá onde o chão de terra é mais duro que o cimento, e, no entanto, a terra vermelha suja menos que o cal. Lá, que é também aqui dentro, dentro da nossa vida vivida, no dia-a-dia. "Ah, comigo o mundo vai modificar-se. Não gosto do mundo como ele é."
- Domingo15h e 17h
ROSA PEQUENA, VIDA DE CIRCO
Rosa Pequena, Vida de Circo é um espetáculo sem palavras voltado para o público infantil que usa das técnicas de manipulação de bonecos, circo e teatro de sombras para contar as aventuras da Rosa, uma menina que viaja com o circo e mora num trailer com sua amiga,uma galinha chamada Judith. Rosa é uma boneca de tamanho real que sonha em voar.
- Sábado14h
- Domingo14h
A ÚTIMA RAPOSA DO MUNDO
Uma raposinha-do-campo sobreviveu a um apocalipse. Sozinha há mil dias e sem esperança de encontrar outro ser-vivo, ela coleciona os smartphones sem bateria que encontra pelo caminho. Um dia, um smartphone toca.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo20h
SÔNIA MOTA: ARTE NA PRESENÇA/PRESENÇA NA ARTE
Com o projeto “Sônia Mota: Arte da Presença / Presença na Arte”, composto por uma série de ações – performance, lançamento de livro, exibição de vídeo e oficinas -, que acontecerão entre agosto e setembro de 2024, a artista celebra 76 anos de vida, dos quais 68 dedicados à Dança, que começou a estudar aos oito anos, na Escola Municipal de Bailado (atual Escola de Dança de São Paulo), e aos 15 já atuava profissionalmente, dançando em programas de TV, e em seguida dando aulas e compondo elenco de grandes companhias. Concebido por Sônia Mota, coreografado e dirigido pela artista portuguesa Carla Jordão, “Sem Fim“ revisita o caminho percorrido pela artista, muitas vezes turbulento e tenaz, de forma suave e gentil. “A maneira de me expressar dançando está se mostrando agora mais calma e serena; a tendência de me mexer, sempre muito rapidamente, ralentou-se como minha alma, que vem se apaziguando e, portanto, minha dança tem se tornado mais íntima e essencial“, avalia Sonia Mota, que acredita que “assim se complementam e se renovam os ciclos da vida”.
- Sábado16h
SEMPRE MAIS QUE UM
“Sempre mais que um” se refere aos vários corpos existentes em um corpo presente, permeado pelo espaço e por temporalidades. Balizados pela improvisação cênica e acompanhados pela luz de Hernandes de Oliveira e a trilha original composta por Antonio Porto, corpos materializam imagens e são diluídos com o espaço, numa busca permanente por atualizar o momento num fluxo contínuo. Em cena, cinco performers – Maurício Florez, Maria Fernanda Machado, Mariana Molinos, Raony Iaconis e Rebeca Tadiello –, contaminados pelo frescor de um estado de antecedência ao momento presente, constroem um espaço de afeto coletivo a partir do dinamismo do campo relacional (quando afetamos e nos deixamos afetar).
- Sábado20h
MOSTRA DA CIA OmondÉ
Criada em 2009, a Cia OmondÉ celebra seus 15 anos de existência por meio de uma série de atividades. O grupo ocupa o Sesc Pompeia com três espetáculos, incluindo o inédito Último Ensaio, um bate-papo e uma oficina. As atrações acontecem entre os dias 8 de agosto e 1º de setembro de 2024.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo17h
3 HISTÓRIAS DE DUAIA
A apresentação cênico-literária explora a contação de histórias dos livros infanto-juvenis “A AVÓ SEM NETOS”, “O SAPO E A POÇA” e “Ô, JURANDIR!...”. Publicados pela Editora Realizamos Artes, esses contos provocam reflexões sobre a dinâmica familiar moderna, a saudade e a importância do afeto nas relações humanas. Ao explorar as aventuras de uma avó singular sem netos, um sapo tímido e um menino em busca de seu pai, Duaia nos convida a embarcar em uma jornada repleta de humor, poesia e ensinamentos preciosos. Suas histórias não são apenas para crianças, mas também para adultos e idosos que buscam se reconectar com a simplicidade e a magia das narrativas infanto-juvenis.
- Quarta10h e 14h
- Quinta11h
- Sábado14h
BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO APRESENTA: BIOGLOMERATA E PENSAMENTO CINTILANTE
Em um mês repleto de programação para os fãs de dança no Municipal, duas novas coreografias serão apresentadas. A primeira, BIOGLOMERATA, de Cristian Duarte, utiliza o teremim como matéria tátil de uma coreografia sonora. Já Pensamento Cintilante, de Luis Garay, trabalha um caráter alquímico no qual o que seria próprio da dança é intencionalmente desarticulado.
- Terça20h
- Quarta20h
- Sexta20h
- Sábado17h
- Domingo17h
RAIVA – NÓS TEMOS UM CÃO QUE MORDE
Duas irmãs, Inês e Mirella, donas de um novo espaço cultural, tentam enterrar uma cabeça após seu cão ter mordido acidentalmente uma criança. Nesse thriller cômico e intenso, em um país mergulhado em violência e tensões sociais crescentes, realidade e absurdo se entrelaçam, levando a trama a direções imprevisíveis e surpreendentes.
- Sábado20h
- Domingo19h
WOMANHOOD
O projeto "Womanhood" é uma colaboração única entre as coreógrafas Yana Reutova (Ucrânia/República Tcheca) e Clara da Costa (Brasil), inspirado no livro "Feminist City", de Leslie Kern. A performance estreou em 14 de junho de 2024, no Tanec Praha Festival, na República Tcheca e oferece uma experiência cativante, destacando a complexidade da identidade feminina que vai além dos rótulos sociais tradicionais. A ucraniana Yana Reutova e a brasileira Clara da Costa têm carreiras distintas e premiadas internacionalmente no meio da dança. Assinam o conceito e a coreografia de "Womanhood", além de estarem no palco em ação que versa sobre uma celebração da autonomia e das diversas facetas da mulher, abordando temas como ambições, paixões e experiências pessoais.
- Sábado11h30
AÍ VEM SEU HOMEM
Inédito no Brasil, o texto do autor catalão Jordi Cadellans, que estreou oficialmente em 2020 em Madrid, na Espanha, se debruça sobre a temática do bullying e suas consequências. Dois homens se encontram num quarto de hotel para as comemorações de 20 anos da turma do colégio onde estudaram. Morales sofreu durante três anos agressões homofóbicas nos corredores do colégio e aceitou ir ao evento para se resolver com seu passado.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo18h
CRÔA
Nomeando o programa especial, a obra de Simone Ferro, apresenta um vislumbre da rica tradição de uma das mais antigas festas populares de nosso país. Além da presença do elenco da Cisne Negro Cia de Dança, as apresentações contarão com a presença de três integrantes das Caixeiras do Divino do Maranhão no palco. “É uma honra receber uma obra tão intensa para o repertório da Cisne Negro Cia de Dança, pois faz parte de nossa essência mergulhar na cultura brasileira, apresentando diferentes nuances da dança e tradições de nosso país”, comenta Dany Bittencourt, diretora artística da companhia.
- Sexta20h
- Sábado16h e 20h