Inf Peças
KA
KA é uma performance da série Entrevidas, criada em 1981 durante a ditadura militar no Brasil. Assim como na versão original, a artista caminha em meio a ovos espalhados pelo chão em referência à fragilidade da vida em tempos de incerteza. Na adaptação contemporânea, além do caminhar, Maiolino incorpora o gesto das palmas das mãos levantadas, como expressão de rendição. O gestual conecta-se tanto com a história de guerras e conflitos globais quanto com a violência urbana em cidades brasileiras, tornando-se um apelo poético-político por paz e desarmamento.
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado15h
- Domingo15h
QUIM & TAL
Um quintal, um varal, um lençol e dois velhos palhaços que se reencontram para viajar ao passado e relembrar seus tempos de criança. Entre baldes, prendedores, séries antigas, cinema mudo, super-heróis, cachorros, bruxos, sombras e risadas eles vão transformando quintais em lugares mágicos, trazendo ao palco o clima de ingenuidade da palhaçaria em um espetáculo singelo, onde o fio condutor da história é dado a partir da inocência das velhas brincadeiras e recordações da infância de outras gerações.
- Domingo11h
KIWI
Escrita nos anos 1990 pelo canadense Daniel Danis, a peça foi inspirada por notícias sobre a superlotação nas prisões infantis do leste europeu e pelo processo de gentrificação em cidades que sediam grandes eventos, como os Jogos Olímpicos. A história mostra uma cidade que, para celebrar a festa olímpica, expulsa antigos moradores da região destinada ao legado olímpico.
- Sexta17h
- Sábado17h
CHATÔ E OS DIÁRIOS ASSOCIADOS – 100 ANOS DE PAIXÃO
O musical transita entre passado e presente para contar a trajetória de Assis Chateaubriand e seu impacto na comunicação brasileira, enquanto acompanha Fabiano, um jornalista desempregado que, ao encontrar a estátua de Chatô em Recife, é levado por ele a revisitar momentos icônicos da mídia nacional, como a criação de O Cruzeiro e a inauguração da TV Tupi, a primeira emissora de televisão do Brasil. Em paralelo, o relacionamento de Fabiano com Juliana, uma colega jornalista, se desenrola, explorando conflitos pessoais e profissionais que refletem os desafios do jornalismo contemporâneo. A trama mescla história, romance e música para destacar o legado cultural do comunicador.
- Sexta20h
- Sábado16h e 20h30
- Domingo20h
MOSTRA DE TEATRO PARA EDUCAÇÃO
Uma mostra de espetáculos teatrais para todas as idades cuja temática central é a educação e como, por meio dela, é possível se propor diferentes leituras de mundo estreia em São Paulo com a primeira MOSTRA DE TEATRO PARA EDUCAÇÃO. O evento acontece de 24 a 28 de março no Centro Cultural Arte em Construção | Grupo Pombas Urbanas com uma programação formada por cinco montagens.
- Segunda15h e 19h
- Terça19h
- Quarta19h
- Quinta19h
- Sexta19h
AMANA
Amana significa, em tupi, “água que cai do céu”. Neste espetáculo, a água, esse elemento feminino, conduz o caminho do rito para evocar a história de duas irmãs separadas por uma tragédia. Uma cena em que o momento presente e a memória se misturam para contar as lembranças amorosas, a luta e o luto. Em Amana, a narrativa foi construída com movimento, palavra e depoimento, revelando um corpo pulsante e memorioso. De forma poética e sensível, as criadoras Ana Clara Poltronieri e Tânia Farias fizeram do espetáculo um gesto de basta ao feminicídio e à violência que todas as mulheres vivem cotidianamente.
- Sábado19h
DANÇA PARA TAKAO
Key Sawao se lança em uma série de apresentações solo, criando danças para (e com) Takao Kusuno (1945 – 2001), considerado o precursor da dança butô no Brasil. Danças do dia emerge como uma prática artística em que memória, imaginação e presente se entrelaçam em uma tessitura contínua, com explica Key: “cada dança do dia nasce do instante, mas evoca rastros de gestos passados, criando um ciclo de atualização e ressignificação”.
- Sexta20h30
- Sábado20h30
- Domingo18h30
BOLERO
Elegante e intimista, o bolero é uma referência de romantismo e sofisticação no mundo da música e da dança. A fluidez e sensualidade dos passos, combina giros suaves e harmoniosos com um ritmo lento e marcado, criando uma atmosfera que transmite paixão e melancolia.
- Terça20h
- Quarta20h
CAVALO BRAVO NÃO SE AMANSA
Em uma encruzilhada na Bela Vista abre-se uma fresta na cidade para resgatar a memória de José Miranda Rosa, Mineirinho. Eternizado em uma crônica de Clarice Lispector, Mineirinho, considerado pelo morro da Mangueira como Robin Hood brasileiro, foi encontrado morto com 13 tiros em uma chacina praticada por policiais no dia 1 de maio de 1962, segurando a guia de Ogum do pescoço, descalço e com uma oração de Santo Antônio no bolso. A encenação que se aproxima de um ato festa traz fragmentos da história de Mineirinho, a partir de elementos da cultura da umbanda, objetivando revelar um projeto colonialista que persiste até nossos dias.
- Sábado16h30
- Domingo11h
PA’RA – RIO DE MEMÓRIAS
"Pa'ra - rio de memórias" conta a trajetória de Dalú: uma menina indígena do povo Sateré-Mawé que é levada a uma viagem no mundo dos ancestrais para retomar as riquezas de seu povo e ajudar a sua família a lidar com conflitos territoriais na cidade grande. Ao se encontrar com encantados e antepassados, a peça convida o público a navegar por esse rio de memórias e dialogar em torno das infâncias indígenas dentro e fora das aldeias.
- Sábado11h
- Domingo11h
DO QUE SÃO FEITAS AS ESTRELAS?
No palco, Luiza Moreira Salles divide a cena com os atores Carolina Fabri e Diego Chilio. O espetáculo mescla a história real de Cecilia Payne-Gaposchkin com uma aventura espacial, trazendo o fascínio que os fenômenos celestes despertam nas crianças. De forma lúdica e poética, a peça fortalece a importância da curiosidade e incentiva crianças a serem autênticas e seguirem seus sonhos, desconstruindo a antiga ideia de que certas coisas não são para menina.
- Sábado16h
- Domingo16h
MITSP – MOSTRA INTERNACIONA DE TEATRO DE SÃO PAULO
Itaú Cultural recebe espetáculos da MITsp sobre mulheres negras em cárcere e sobre convivência e comunicação de surdos na sociedade Em sua décima edição, a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo chega ao IC com o espetáculo paulista Parto Pavilhão, com Aysha Nascimento, e Língua, dos artistas cariocas Vinicius […]
- Terça15h
- Quinta20h
- Sexta15h e 18h
- Sábado21h
- Domingo15h e 19h
PANORÂMICA JÔ BILAC
Há quase duas décadas, a Sede da Cia dos Atores ocupa uma casa num dos pontos turísticos mais visitados do Rio de Janeiro, a Escadaria do Selarón, na Lapa. Sob a gestão da Cia dos Atores, renomado grupo teatral com 35 anos de existência, o espaço multicultural é um dos locais há mais tempo em atividade na área das artes cênicas na cidade. No dia 14 de março, a Sede estreia uma nova etapa na sua trajetória: Sede Viva, projeto que reúne espetáculos, leituras e festas até o fim de 2025, com curadoria do ator e diretor Cesar Augusto. A principal atração da abertura é a “Panorâmica Jô Bilac”, reunião de sucessos da obra do dramaturgo carioca, desenvolvida por participantes do projeto Residentes da Sede ao longo do ano passado. Sede Viva foi contemplado pelo edital Pró-Carioca, programa de fomento à cultura carioca, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura.
- Sexta20h
- Sábado20h
- Domingo19h
MOSTRA CARROÇA DE MAMULENGOS – TRÊS GERAÇÕES DE ARTE BRINCANTE
A arte da Carroça de Mamulengos é vivencial e transmitida entre pai, mãe, filhos(as), irmãos, tios, sobrinhas e netas. A companhia foi criada em Brasília, em 1977, pelo ator, compositor, artesão e bonequeiro Carlos Gomide (Babau). Em 1980, Carlos conheceu a atriz brasiliense Schirley França. Juntos, constituíram família e itineraram pelo Brasil convivendo com diversos brincantes da cultura popular. Entre o Rio Grande do Norte, o Ceará e o Distrito Federal, nasceram seus oito filhos: Maria (1984), Antônio (1987), Francisco (1989), João (1992), os gêmeos Pedro e Matheus (1996) e as gêmeas Isabel e Luzia (1998).
- Sexta19h
- Sábado15h e 18h
- Domingo15h e 18h
RÉQUIEM SP
A coreografia Réquiem SP apresenta um desafio e um exercício que estabelece um diálogo entre distintas linhagens de dança, como o balé, o jumpstyle e as danças urbanas e populares. A proposta investiga de maneira provocativa as possibilidades de articulação entre corpos, contextos e manifestações culturais, destacando as dinâmicas e a singularidade de uma cidade como São Paulo. Nesse cenário, o movimento do elenco vai além da técnica, atuando como matéria para explorar e compreender as interações do corpo com o ambiente.
- Quarta20h
- Quinta20h
- Sexta20h
- Sábado17h
- Domingo17h